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Painel CRC/ES

Apenas os conteúdos referentes ao CRC

Imagem: Divulgação

Por Daniel Bruce/Comunicação CFC

Desde que o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) passou a ser membro do Pacto Global das Nações Unidas, em fevereiro de 2022, o comprometimento em desenvolver e manter práticas que assegurem a segurança no trabalho e a saúde dos colaboradores se intensificou.

Entre as ações desenvolvidas estão as adequações na arquitetura predial, para garantir a acessibilidade de pessoas com dificuldade de locomoção, a sinalização de saídas de emergências, a manutenção do sistema de alarme em caso de incêndios, dos detectores de fumaça e dos sprinklers, que são dispositivos acionados automaticamente quando detectam altas temperaturas e liberam água para combater as chamas de fogo.

Outro trabalho nesse sentido é a exigência de que os colaboradores realizem, de maneira sazonal, exames que averiguem a preexistência de doenças que possam prejudicar a saúde e a capacidade laboral.

Com relação à ergonomia no ambiente de trabalho, há a adaptação de materiais de uso diário, como descanso para os pés, suporte de mouse e de teclado com apoio para o punho, que são disponibilizados em todos os setores da autarquia.

Há também outros mecanismos que auxiliam o órgão no acompanhamento da jornada dos trabalhadores. Um deles é o Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP), que é um documento histórico-laboral do trabalhador que presta atividades especiais. Ou seja, ele descreve a história de trabalho do segurado na respectiva instituição e reúne informações das condições do empregado.

No PPP, são incluídos dados administrativos, cargos ocupados, descrição das atividades, exposição a fatores de riscos, registros ambientais e resultados de monitoração biológica de todo o período.

O CFC também realiza o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO). Ele é regulamentado pela Norma n.º 7 do Ministério do Trabalho e Emprego, que estabelece a obrigatoriedade de criação e implementação, por parte das empresas empregadoras, do PCMSO com a finalidade de promover e preservar a saúde de seus colaboradores.

Segundo Vanessa Motta, técnica administrativa da Diretoria Executiva (Direx), além de todas as adaptações e mecanismos de melhoria, também é preciso que os colaboradores estejam comprometidos com as práticas de saúde e segurança no trabalho. “O CFC realiza essas adequações, mas, para que elas sejam mantidas, é necessário que todos se engajem em cumpri-las e mantê-las na rotina do dia a dia”, afirma.

Contudo, para garantir a aplicação dos princípios do Pacto nas áreas de direitos humanos, saúde e trabalho e manter as boas práticas, o CFC passa por auditorias anuais internas e externas. Essas verificações são feitas por organismos autorizados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO), que atestam se os requisitos da Norma n.º 45001:2018 – Sistema de Gestão de Saúde e Segurança Ocupacional – estão, ou não, em conformidade.

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A nova norma contribui para a simplificação de acesso aos serviços prestados


Autenticação foi dispensada pela Receita Federal | Imagem: Reprodução/internet

Publicada nesta última segunda-feira (20), Instrução Normativa RFB nº 2.088, (clique aqui para ler o texto oficial da nova norma),  de 15 de junho de 2022, que suspende, por tempo indeterminado, a obrigatoriedade de apresentação de documentos originais ou cópias autenticadas para solicitar serviços ou prestar esclarecimentos ao atendimento da Receita Federal, mantendo a recepção em cópias simples, ou por meio digital.

A nova norma contribui para a simplificação de acesso aos serviços prestados pela instituição. O contribuinte que apresentar cópia simples em uma unidade presencial, ou enviar um documento digitalizado por ele mesmo, permanece obrigado a manter os originais sob sua guarda, podendo ser demandado a apresentá-los, a qualquer momento, pela Receita Federal.

Veracidade

A veracidade será atestada, por meio da verificação de selos ou códigos de autenticidade dos documentos expedidos por outros órgãos, comparação com as bases de dados da Receita Federal, convênios, contato telefônico ou eletrônico, e outros meios disponíveis de validação.

Essa simplificação de procedimentos está alinhada com as diretrizes do governo federal para maior aproximação entre o cidadão e os órgãos públicos, e com as boas práticas ao facilitar o acesso aos serviços prestados, e elevar a satisfação dos usuários.

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Alíquotas atuais na gasolina e nol etanol praticada pelos Estados |Imagem: Fonte-Confaz

Por Luis Fernando Souza /CFC

No dia 9 (quinta-feira), o vice-presidente Técnico do Conselho Federal de contabilidade (CFC), Wellington do Carmo Cruz, representou o presidente da entidade, Aécio Prado Dantas Júnior, no seminário on-line que tratou das mudanças do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) dos combustíveis. O evento, realizado pelo Sindicato das Distribuidoras de Combustíveis do Estado da Bahia (Sindicom-BA), reuniu importantes autoridades fiscais e políticas do país ligadas ao assunto.

Diante das recentes e importantes alterações tributárias que a Lei Complementar n.º 192, de 11 de março de 2022 trouxe para o setor de combustíveis, personalidades, como o ex-ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, o senador Jean Prates, os deputados federais Aguinaldo Ribeiro e Arthur Maia, entre outros, discutiram eventuais problemas que a nova legislação não conseguiu resolver.

Na ocasião, e seguindo a mesma linha de raciocínio dos outros participantes, o vice-presidente enfatizou alguns problemas tributários que a classe empresarial ainda vai vivenciar. “A lei complementar traz uma facilitação em relação ao preço que vai ficar na ponta, mas também mantém a dificuldade no cumprimento de obrigações acessórias que os mais de 500 mil contadores registrados no CFC enfrentam. Afinal, o empresariado ainda terá de enfrentar mais de 70 tipos de tributos diferentes. E nós precisamos de uma reforma capaz de mudar e tirar essa quantidade de detalhes”, expressou.

Cruz ainda explanou acerca de outros contratempos que a norma pode ocasionar. “Devido à falta de transparência que a lei complementar não resolveu, enquanto não saírem as instruções normativas, será difícil entender a sua correta aplicação. Isso traz problemas como insegurança jurídica e alta de inflação”, explicou.

No final do evento, o vice-presidente afirmou que o CFC está de portas abertas para trabalhar em conjunto com o Sindicom-BA para resolver esses problemas. “Precisamos diminuir a quantidade de obrigações assessórias e de penalidades”, finalizou.

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CFC aponta a novidade como sendo um novo nicho de mercado | Imagem: Reprodução

Por Simone Kuperchmit/Comunicação Social

Tem havido um foco crescente do pilar “social” nas questões ambientais, sociais e de governança (ESG). O relatório contido nesta matéria examina a razão pela qual estes fatores sociais são cada vez mais importantes e como os profissionais da contabilidade podem liderar neste nicho.

A Ascensão do Pilar Social: uma Introdução ao ‘S’ no ESG é um recurso fundamental para os profissionais que exploram os fatores sociais que impactam as organizações e suas complexidades. Isso porque com o ESG é esperado que as organizações aumentem a transparência e a responsabilidade por seus impactos sociais, práticas e desempenho.

CRESCENTE DEMANDA POR AÇÃO E TRANSPARÊNCIA SOBRE OS FATORES SOCIAIS

As partes interessadas esperam cada vez mais que as organizações considerem o impacto das questões sociais em seus modelos de negócios, operações e por meio de suas cadeias de valor. Além disso, reguladores e governos em todo o mundo estão analisando a integração de questões sociais na elaboração de políticas e regras de divulgação. O escopo dos assuntos sociais é amplo e inclui:

– direitos humanos

– saúde e segurança

– engajamento e satisfação dos funcionários

– povos e comunidades indígenas

– diversidade, equidade e inclusão (DE&I, na sigla em inglês)

– ética e segurança

O papel do profissional da contabilidade

Os profissionais têm um papel fundamental para facilitar a integração de fatores sociais na estratégia de uma organização, em sua gestão de risco e desempenho, e nos relatórios e na garantia de informações relevantes.

O CFC sugere a leitura, em inglês, deste portal canadense clicando aqui.

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CFC anuncia novos estudos para o segmento contábil | Foto: Divulgação

Por Simone Kuperchmit/Comunicação CFC

O relatório intitulado “Diversificando o talento contábil global: Soluções Acionáveis para o Progresso” (tradução livre) propôs um conjunto de ações coordenadas para melhorar a diversidade, equidade e inclusão (DE&I, na sigla em inglês) no local de trabalho. As soluções e práticas propostas no documento foram concebidas de forma adaptável e aplicável a todos os ambientes laborais, em especial os que comportam os profissionais de contabilidade, para alcançar resultados transformacionais.

Produzido pelo Institute of Management Accountants (IMA, sigla em inglês), California Society of Certified Public Accountants (CalCPA) e International Federation of Accountants (Ifac, sigla em inglês), o relatório baseou suas propostas em uma série de estudos sobre DE&I produzidos por organismos internacionais de contabilidade, agregando as descobertas regionais e compartilhando reflexões dos líderes de cada região em que os estudos foram desenvolvidos.

O trabalho propõe indicadores para monitorar e medir o progresso de DE&I de forma consistente e comparável e emite um apelo à ação para que a profissão contábil global responda de maneira deliberada e colaborativa, a fim de acelerar o avanço generalizado de DE&I.

O relatório visa ainda apoiar as iniciativas de negócios sustentáveis, como o Pacto Global das Nações Unidas (UNGC) e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e padrões de negócios sustentáveis ​​semelhantes. Em apoio a esses objetivos, membros da profissão busca implementar soluções duradouras para atrair, reter e promover forças de trabalho talentosas que respeitam umas às outras e incentivam a diversidade de pensamento e perspectiva.

O CFC indica a leitura, em inglês, do portal do Ifac, que deve ser clicado neste link.

O CFC ainda indica a leitura, em inglês, da íntegra do relatório pode ser acessada clicando neste outro link.

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CFC busca apoio junto aos congressistas.; Dos 13 parlamentares do Espírito Santo, sendo 10 na Câmara e 3 no Senado, apenas dois deram apoio até agora | Foto: Divulgação/Congresso

Por Lorena Molter/Comunicação CFC

A Vice-Presidência de Política Institucional do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) está trabalhando para a criação da Frente Parlamentar Mista da Contabilidade Brasileira. O objetivo do projeto é reunir deputados federais e senadores com a finalidade de acompanhar e de apoiar a atuação dos profissionais da contabilidade em todo o país. Para isso, a autarquia entrou em contato com deputados e senadores de diversas siglas partidárias em busca de assinaturas. Ao todo, o CFC precisa do apoio de 200 parlamentares. Até o momento, há o registro de 115 nomes.

Caso obtenha sucesso em sua meta, o CFC pretende elaborar projetos legislativos, promover audiências públicas e debates no Congresso Nacional sobre temas de interesse da classe, da sociedade e do Brasil.

Sobre a adesão ao projeto, segundo dados reunidos até o dia 8 de junho de 2022, o maior número de assinaturas está concentrado na Região Sudeste, somando 42 nomes. Em seguida, está a Região Nordeste, onde o projeto do CFC já conta com o apoio de 40 parlamentares, e a Região Norte, que soma 19 registros.

As Regiões Sul e Centro-Oeste apresentam as menores adesões até então, com 10 e 4 assinaturas, respectivamente. Quanto aos estados, o Rio de Janeiro registra o maior apoio e soma 31 assinaturas. Em seguida, estão Maranhão (11), Pará (10), Paraíba (6), Pernambuco (6), Santa Catarina (5), São Paulo (5) e Sergipe (5).

Como estão as adesões de parlamentares até agora, por Estados | Gráfico: CFC

A Frente Parlamentar Mista da Contabilidade Brasileira pretende promover o debate para estimular e valorizar a participação do profissional nas discussões temáticas mais importantes para a classe; acompanhar a tramitação de proposições legislativas que sejam de interesse da classe contábil e/ou contribuam com a profissão contábil no Brasil; fornecer subsídios técnicos, quantos aos temas de domínio profissional dos profissionais da contabilidade, aos parlamentares que venham a compor a Frente Parlamentar Mista da Contabilidade; e buscar sempre o aperfeiçoamento da legislação relacionada à carreira, às atribuições e às prerrogativas do profissional da contabilidade.

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Participantes posam para a foto | Imagem: CRCES

Um dia todo proporcionando debates essenciais, com especialistas e estudiosos sobre o tema ICMS. Esse foi o objetivo do I Seminário de Estudos Tributários, realizado pelo Grupo de Trabalho da Secretaria de Estado da Fazenda (,GTFAZ-ES), no auditório do Conselho Regional de Contabilidade do Espírito Santo (CRCES), nesta última quinta-feira, (9).

Dentro das pautas que estiveram no centro das discussões, estavam: ICMS Monofásico sobre os combustíveis; Controle de Legalidade e Inconstitucionalidade judicial e administrativo: a aplicabilidade dos precedentes judiciais – ICMS; Contencioso Administrativo Tributário e o Lançamento- ICMS; Autorregularização: histórico, consequências e conflitos de entendimento – ICMS e, para no encerramento, um balanço das ações da secretaria da Fazenda do ES.

A organização do evento se preocupou em trazer os representantes das entidades que fazem parte do GTFAZ e discutem todo mês as estratégias para melhorar o ambiente regulatório, convidou especialistas sobre os assuntos, assim como, deu voz aos analistas que compõe a equipe de auditores fiscais da secretaria. Portanto, foi uma troca de informações super valiosas, pois todos os lados puderam expor suas demandas e tentar, em conjunto, encontrar as soluções assertivas.

Espaço de diálogo, em que foi possível analisar a importância da comunicação e da linguagem, principalmente, sobre a relação entre estado e cidadão, quando se analisa o peso da tributação para toda a sociedade. Assim como, foi falado também sobre o Difal do ICMS, a incidência do imposto sobre a base, o poder de fiscalização do fisco e todo o trabalho do grupo em prol da melhora do mercado de negócios.

O evento, que foi somente no formato presencial, também contou com a participação da vice-governadora, Jacqueline Moraes.

Abaixo, as entidades que fazem parte do GTFAZ/ES:

Fecomercio-ES

FAES

FINDES

Sincades

Sincodives

Acaps

OAB-ES

FEMICRO-ES

CRCES

Sindcontábil-ES

Fetransportes

Sindiex

OCB-ES

Sescon-ES

FACIAPES

IBEF

SINVEPES

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CFC cria colegiado sobre as práticas de sustentabilidade CFC | Imagem: Reprodução/internet

Fonte: Grupo de Divulgação do CBPS/CFC

O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) aprovou nesta quinta-feira, 9 de junho, resolução criando o Comitê Brasileiro de Pronunciamentos de Sustentabilidade (CBPS), que terá por função o estudo, o preparo e a emissão de documentos técnicos sobre divulgação das práticas de sustentabilidade (ambiental, social e de governança – ASG), preparando pronunciamentos técnicos para serem adotados pelos reguladores no Brasil. O novo comitê vai interagir com o International Sustainability Standards Board (ISSB), cuja criação foi anunciada pela Fundação IFRS na Conferência das Partes da ONU, a COP26, em Glasgow, no Reino Unido, em novembro de 2021.

O objetivo do ISSB é fornecer uma linha de base global abrangente de padrões de divulgação relacionados a sustentabilidade, que forneçam aos investidores e outros participantes do mercado de capitais informações sobre os riscos e oportunidades das empresas, para ajudá-los a tomar decisões em melhores bases informacionais.

Nos últimos anos, mais e mais investidores globais têm direcionado seus recursos financeiros para empresas comprometidas com a sustentabilidade ASG e que têm como prática a divulgação de suas ações nesse sentido. De acordo com o relatório Gerenciamento de Riscos Globais – 2020 (GRIS), houve um expressivo crescimento nos investimentos sustentáveis globais, atingindo a cifra de US$ 35,3 trilhões nos cinco principais mercados cobertos pelo relatório (Austrália, Canadá, Europa, Estados Unidos e Japão), o que representa cerca de um terço dos ativos financeiros sob gestão no mundo. Isso representa um crescimento de 55% de 2016 a 2020. 

Segundo o relatório, o crescimento na demanda por negócios ASG se deve ao desejo de maior transparência nos negócios, à preocupação com questões climáticas e biodiversidade e ao desejo de se promover uma sociedade mais justa com inclusão social e respeito aos direitos humanos. O movimento é motivado porque os riscos pré-financeiros são cada vez mais considerados por investidores.

A agenda ASG ganhou protagonismo nos mercados de capitais, e a criação de padrões de divulgação das ações das empresas sobre o tema da sustentabilidade tornou-se um imperativo de mercado, que demanda informações comparáveis e verificáveis.

As informações dos fatores de sustentabilidade ASG pelas empresas trazem benefícios aos investidores, porque estão integradas a questões economicamente significativas, com a redução de restrições financeiras, de custos de capital, das distorções nas previsões dos analistas e menor volatilidade nos preços de ações em torno desse tipo de divulgação.

A criação do CBPS tem o apoio da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), da Superintendência de Seguros Privados (Susep), do Banco Central do Brasil (BCB) e da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc).

OComitê será composto por dois representantes das entidades fundadoras do CPC: Abrasca, Apimec Brasil, B3, CFC, Ibracon e Fipecafi, e ainda deverá receber indicações de entidades representativas de investidores do mercado de capitais. O CBPS terá 14 membros e quatro coordenadorias, nos moldes consolidados pelo CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis – há quase 20 anos.

Como já existem dois temas colocados em audiência pública pelo ISSB – um que estabelece os requisitos gerais de divulgação relacionados à sustentabilidade e o outro que especifica os requisitos de divulgação relacionadas ao clima –, a Fundação de Apoio ao CPC (FACPC) criou um Grupo de Trabalho que está ultimando as sugestões a serem encaminhadas até 29 de julho de 2022 para o ISSB.

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O evento realizado pelo CFC prossegue nesta quinta-feira (9) | Foto: Eleições 2022/TSE

Por Lorena Molter/Comunicação CFC

Na manhã desta última quarta-feira (8), o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) realizou a abertura do Seminário Nacional de Contabilidade Eleitoral e Partidária 2022 – Financiamento de Campanha e Prestação de Contas Eleitorais. O momento também marcou a abertura de mais uma edição do Quintas do Saber, evento realizado pela Academia Brasileira de Ciências Contábeis (Abracicon) que teve como tema “Os desafios da Justiça Eleitoral nas Eleições de 2022”. O seminário acontece, nos dias 8 e 9, de forma híbrida, sendo a parte presencial, na sede do CFC, em Brasília (DF). Os interessados em participar de forma remota podem acompanhar o evento pelo canal do CFC no YouTube.

O seminário acontece em parceria com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O presidente do CFC, Aécio Dantas, explicou que o encontro também conta com a participação de representantes dos 27 Conselhos Regionais de Contabilidade (CRCs). Segundo Dantas, esses profissionais terão a missão de levar o conhecimento adquirido no encontro aos seus estados, de modo a capacitar mais contadores em todo o país. A autarquia pretende alcançar com o evento mais de 10 mil pessoas de todo o Brasil, entre profissionais da contabilidade, advogados, representantes de partidos e aqueles que atuam diretamente com partidos políticos e eleições.

O presidente do CFC também parabenizou a Comissão Nacional de Contabilidade Eleitoral do CFC pelo trabalho que vem desempenhando ao longo dos anos. O grupo é responsável por estudos, análises e atividades voltados para a transformação e o desenvolvimento da contabilidade eleitoral brasileira. “Recebam o reconhecimento da classe contábil brasileira pelo brilhante trabalho que vocês vêm desempenhando ao longo de várias eleições e que já tem gerado inúmeros frutos para a inserção do profissional da contabilidade nesse contexto do processo eleitoral”, afirmou Dantas.

Durante as suas palavras, o contador destacou a publicação da Resolução TSE n° 23.406, de 5 de dezembro de 2014, como um importante marco histórico para a contabilidade eleitoral brasileira. “Aquela resolução que realmente começou a trazer a importância do profissional da contabilidade, para que possamos realmente ser esses agentes de fortalecimento da democracia, na medida em que as prestações de contas são mais transparentes, na medida em que os profissionais da contabilidade contribuem para a lisura de todo esse processo. Essa é a nossa missão”, ressaltou.

Na abertura, Aécio Dantas ainda celebrou a parceria entre o CFC e o TSE que fornece a ampliação da eficácia, da qualidade e da rapidez aos setores da Justiça Eleitoral na análise das prestações de contas. Ao mesmo tempo, por meio de cooperação técnica, as entidades unem-se para capacitar os profissionais que estarão envolvidos com as campanhas eleitorais de todo o Brasil. O contador ainda salientou a responsabilidade dos profissionais da contabilidade no processo eleitoral. “Nós precisamos mostrar à sociedade brasileira e à Justiça Eleitoral que a participação do profissional da contabilidade no processo eleitoral dá muito mais transparência e qualidade às prestações de contas eleitorais e, notadamente, à contabilidade partidária”, concluiu.

A presidente da Abracicon e ex-presidente do CFC, Maria Clara Cavalcante Bugarim, esteve no evento e agradeceu ao CFC pela oportunidade de realizar o Quintas do Saber dentro do seminário de prestação de contas eleitorais e partidárias. A contadora destacou que a contabilidade eleitoral e partidária é discutida no CFC há mais de uma década e defendeu o trabalho da classe em favor das eleições brasileiras. “Nós precisamos, sim, ter prestações de contas claras, transparentes. Nós precisamos, sim, possibilitar, por meio dessas prestações de contas um efetivo controle social, que só acontece, de fato, quando nós conseguimos demonstrar para a sociedade toda a origem e toda a aplicação dos recursos que são colocados nas grandes causas, principalmente. A eleição é esse momento”, pontuou Bugarim.

O evento ainda contou com a participação da presidente do Conselho Curador da Fundação Brasileira de Contabilidade (FBC), Silvia Leite Cavalcante, o membro fundador da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político (ABRADEP), Bruno Rangel, e o presidente da Comissão de Direitos Político e Eleitoral da OAB Espírito Santo, Fernando Dilen.

O seminário acontece até esta quinta-feira (9) e pode ser acompanhado pelo canal do CFC no YouTube. Participe e saiba mais como realizar a prestação de contas eleitorais e partidárias.

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O evento ocorrerá nesta próxima quarta-feira, no formato virtual e através do YouTube | Imagem: CFC

Por Lorena Molter/Comunicação CFC

Nesta próxima quinta-feira (9), o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) realiza a live “CBPS: um caminho para a divulgação das informações de sustentabilidade”. O objetivo do evento é discutir a importância da apresentação de informações de sustentabilidade pelas empresas, de modo que estas possam ser comparadas por meio de parâmetros uniformes. O encontro virtual começa às 17h e será transmitido pelo canal do CFC no YouTube. Para acessar o canal do CFC no YouTube, clique aqui.

Na ocasião, também será apresentado o Comitê Brasileiro de Pronunciamentos de Sustentabilidade (CBPS), que terá a sua criação votada na próxima reunião Plenária do CFC, marcada para o dia 9 de junho. O CBPS é uma iniciativa do Conselho Curador da Fundação de Apoio ao Comitê de Pronunciamentos Contábeis (FACPC) voltada para a adoção, no Brasil, de padrões de divulgação de informações ambientais, sociais e de governança (ESG, na sigla em inglês). O desenvolvimento do CBPS está alinhado às atividades que já vêm sendo desenvolvidas pelo International Sustainability Standards Board (ISSB), constituído, recentemente, pela Fundação IFRS – International Financial Reporting Standards (IFRS).

A live também marca a semana do meio ambiente e reforça o compromisso do CFC com o desenvolvimento de ações em benefício da implantação, do fortalecimento e da divulgação dos princípios de sustentabilidade no meio contábil e na sociedade.

O tema será apresentado pelo presidente do Instituto de Auditoria Independente do Brasil, Valdir Coscodai; o presidente da FACPC, Edison Arisa Pereira; e o coordenador do Grupo de Trabalho de apoio ao CBPS, Eduardo Flores. O ex-presidente do CFC, Zulmir Ivânio Breda, fará a moderação do evento, e o atual presidente do Conselho, Aécio Prado Dantas Júnior, conduzirá a abertura da live.

Participe e entenda mais sobre a agenda da sustentabilidade que tem dominado as discussões nos principais fóruns, no Brasil e no mundo, e a importância de os profissionais da contabilidade participarem dos debates sobre esse tema tão relevante para as empresas, para o mercado e para o planeta.

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