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Centenas de entidades criticam CFM após veto a terapias para jovens trans


Elas entendem que medidas, que contrariam decisões da OMS, foram de cunho ideológico e que podem acarretar danos a essa população. A decisão vem sendo chamada por militantes da causa trans como “Resolução Transfóbica do CFM”


Conselho Federal de Medicina se meteu em polêmica ao não querer reconhecer o direito de debloqueio hormonal para crianças e adolescentes com incongruência e – ou disforia de gênero | Foto: Divulgação/CFM

Até entidades médicas criticaram, neste último final de semana, a decisão do Conselho Federal de Medicina (CFM) que vetou terapias hormonais para pessoas transexuais com menos de 18 anos de idade. “Postergar a terapia hormonal por mais dois anos, sem evidências que o justifiquem, pode acarretar danos emocionais e psiquiátricos”, alertaram, em nota as entidades.

Em posicionamento conjunto, sociedades que congregam especialistas de áreas relacionadas aos cuidados com essas pessoas, admitiram “preocupação com a proibição do bloqueio puberal e da terapia hormonal em adolescentes com IG (incongruência de gênero)”, segundo noticiário da Agência Brasil..E isso ainda poderia, segundo os especialistas, levar ao uso de hormônios sem aconselhamento médico, “algo comum nesta população por uma histórica dificuldade de acesso aos serviços de saúde”.

O documento é assinado pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), pela Associação Brasileira de Estudos em Medicina e Saúde Sexual (Abemss), pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) e pela Associação Brasileira de Obstetrícia e Ginecologia da Infância e Adolescência (Sogia-BR). A nota cita ainda que a terapia hormonal é uma etapa importante no processo de afirmação de gênero, e é realizada após avaliação e acompanhamento com equipe multiprofissional.

MPF questiona decisão do CFM

O Ministério Público Federal (MPF) já instaurou procedimento para apurar a legalidade de a Resolução CFM Nº 2.427, de 8 de abril de 2025 do Conselho Federal de Medicina (CFM), assinada pelo seu presidente, José Hiran da Silva Gallo e pelo secretário-geral do Conselho Alexandre de Menezes Rodrigues.

De acordo com o MPF, o procedimento foi aberto a partir de denúncia feita pela Associação Mães pela Diversidade e de nota técnica publicada pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra). “As entidades comunicaram o fato e demonstraram a preocupação de familiares de crianças com variabilidade de gênero ou adolescentes trans que sofrem de disforia de gênero e que têm acesso a procedimentos terapêuticos como bloqueio puberal e hormonização cruzada”, diz o procurador regional dos Direitos do Cidadão no Acre, Lucas Costa Almeida Dias, que expediu ofício ao CFM para que, no prazo de 15 dias, preste informações sobre os argumentos técnicos e jurídicos que fundamentaram a decisão normativa.

A decisão questionada do CFM

De acordo com a Agência Brasil, a resolução do CFM proíbe o bloqueio hormonal para crianças e adolescentes com incongruência e/ou disforia de gênero. O texto estabelece ainda que terapia hormonal cruzada (administração de hormônios sexuais para induzir características secundárias condizentes com a identidade de gênero do paciente) só poderá ser iniciada a partir dos 18 anos.

A publicação também restringe o acesso a cirurgias de redesignação de gênero para pessoas trans antes dos 18 anos e, nos casos em que o procedimento implicar potencial efeito esterilizador, antes de 21 anos. Por fim, a resolução determina que pessoas trans que mantêm seus órgãos reprodutivos biológicos devem buscar atendimento médico preventivo ou terapêutico com especialistas do sexo biológico e não conforme sua identidade de gênero.

“Resolução Transfóbica” será o mote de mobilização nacional

Os movimentos sociais e partidários estão em união construindo mobilizações regionais verpertinas para esta quinta-feira,  24 de abril  em defesa da população trans/não binária contra resolução do CFM e por sua derrubada em todo o Brasil. O movimento está intitulado de “Ato nacional pela revogação da Resolução Transfóbica do CFM – 24/04.”  A  Manifestação Nacional acontece na sexta-feira, 25 de abril, das 13h, em Brasília (DF).

“O mais importante é que todas, todos e todes somem nessa luta! Para saber o local exato do ato na sua cidade, procure os coletivos trans do seu estado pelas redes sociais e participe! A defesa da dignidade e da vida das pessoas trans precisa da nossa voz e do nosso corpo presente!”, dizem os convites que circulam nas redes sociais.

167 entidades assinaram manifesto contra decisão ideológica do CFM

Após ter aprovação de resolução questioável pelo CFM, tida pela comunidade LGBTQIA+ como sendo “transfóbica”, a entidade se encontra atualmente acuada. Uma enxurrada de processos foram protocolados no Supremo Tribunal Federal (STF) e 167 entidades assinaram uma nota coletiva contestando a decisão de cunho ideológico do CFM.

O documento do CFM impôs restrições severas para as pessoas trans darem início ao processo de hormonização cruzada e para as cirurgias que resultem em infertilidade, obrigando o acompanhamento médico de um ano para que essa hormonização possa ser iniciada. Além de impedir o bloqueio puberal às crianças e adolescentes trans, com ameaça de prisão aos médicos que fizerem esse procedimento.

Na nota assinada por 167 entidades (Vide abaixo na íntegra) é acentuado que “o texto não expandiu o atendimento de pessoas trans para outras especialidades médicas além de endocrinologia, ginecologia e urologia. O documento também não considerou a qualificação de outras categorias profissionais para realizar o acompanhamento de pessoas trans, como psicologia, enfermagem, serviço social, nutrição e tantas outras disciplinas.”

Processos

As primeiras a protocolar processos no STF contra a decisão do CFM foram a deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) e a vereadora de São Paulo capital Amanda Pascoal (PSOL). Também protocolaram no STF ação contra o CFM a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), o Instituto Brasileiro de Transmasculinidades (Ibrat) e ONG Minha Criança Trans.

As entidades alegam estarem promovendo uma “artilharia em riste contra essa articulação política da extrema-direita.” O entendimento é que o CFM agiu motivado ideologicamente,  já que a maioria de sua diretoria são de direita e bolsonaristas.

Publicações vinculadas ao movimento trans acusam o CFM de ter adotado decisão “transfóbica” em “mais um ataque da extrema-direita” | Foto: Reprodução/ – Redes sociais

Famílias reagem à decisão ideológica do CFM

Segundo a Agência Brasil,  empresa de comunicação do Governo Federal, Chloe Stanley tem 12 anos de idade e mora com a mãe, o irmão e a avó na cidade de São Paulo. Em fevereiro, a família conseguiu na Justiça a guarda unilateral da menina e, com isso, o direito de iniciar o bloqueio hormonal na adolescente, que é uma garota trans. O pai de Chloe não aceita a condição da filha. A previsão era que o tratamento começasse no dia 26 de agosto, sob a orientação de um endocrinologista. No entanto,  a Resolução de cunho ideológico do CFM passou a proibir o bloqueio hormonal em menores de idade, obrigando a família alterar seus planos.

Em entrevista à Agência Brasil, a mãe de Chloe, Tatiam Stanley, relata que a filha foi diagnosticada com disforia de gênero severa e que o maior medo da menina é iniciar a puberdade e desenvolver características masculinas. “De repente, fomos minados, bombardeados com essa notícia de uma resolução onde o CFM proíbe o bloqueio em crianças. Nosso mundo desabou. Simplesmente um retrocesso de anos na história. Chloe está desolada com toda essa situação. Estou tentando fazer com que ela se anime e tenha esperança”.

“Não é possível que não haja nada que possa ser feito diante dessa imposição do CFM. Eles não sabem o que é vivenciar essa história, o que é sentir ser alguém que a sociedade não acredita que existe, que impõe suas verdades e acha que nós temos que acatar. Retrocedemos anos. Anos! Demos passos pra trás absurdamente. Está na Constituição: saúde para todos. É dever do Estado, não é? Mas estão tirando os direitos das nossas crianças e adolescentes trans de existirem e de fazerem o uso do bloqueio”, acrescenta Tatiam.

Tatiam alerta que há risco de crianças e adolescentes trans, diante da proibição e em razão do desespero, buscarem outras formas de acesso e de fazer uso de bloqueadores hormonais, colocando em risco a saúde e a integridade de cada um deles e de suas famílias.

“Proibição ao Direito à saúde”

“O direito à saúde não é de todos? Não é um dever do Estado? Como é que eles agridem assim, proibindo e tirando um direito que é nosso? Para gente, foi lamentável, foi desolador”, afirma.

“É um ultraje o que o CFM está fazendo. Pra mim, chega a ser uma monstruosidade. Não houve nenhum diálogo com os ambulatórios que tratam de crianças e adolescentes trans. Não conversaram com as famílias, nada. Simplesmente sentaram, se reuniram, decidiram por nós. E nós temos que acatar e ficar de braços cruzados, vendo o que eles estão fazendo com os nossos filhos, filhas e filhes? De forma alguma. A gente tem que fazer alguma coisa. Tem que ser feita alguma coisa. Não dá pra continuar desse jeito”.

Relato de um pai com filha trans de 9 anos

Diogo Leal mora em Florianópolis com a esposa e a filha, uma menina trans de 9 anos de idade, e traz um relato muito similar ao de Tatiam. Ele conta que V [nome preservado a pedido da família], desde pequena, sempre curtiu brincadeiras diferentes das tradicionalmente definidas pela sociedade para meninos.

“Mas a gente pensa, essa coisa de brincadeira de menino e de menina é uma coisa inventada”, diz. Foi em meio à pandemia da Covid-19, entretanto, que a identificação com o sexo feminino se mostrou mais intensa.

“Não sei se foi porque a gente acabou passando mais tempo juntos em casa e, com essa privacidade, ela se sentiu mais livre para ir se expondo. Foi nesse período que essas mudanças começaram a acontecer de forma mais intensa. Ela, primeiramente, quis usar fantasias de princesas e de super-heroínas, ela gostava muito da Batgirl e da Elza [personagem do filme Frozen, da Disney]. A partir daí, foi um passo para ela começar a querer usar apenas roupas de menina”, disse.

Com a retomada das aulas no período menos crítico da pandemia, V já voltou para o ambiente escolar com os cabelos mais compridos e vestindo uniforme do sexo feminino.

“No meio do 1º ano, ela decidiu que queria ser chamada de V. Ela já falava na escola e também já tinha falado pra gente. Conversamos com o colégio e deu tudo certo, não tivemos grandes problemas. É uma escola pública municipal e eles aceitaram usar o nome social dela”, explicou.

“Tem sido um processo. A gente vai sempre acompanhando cada etapa. Às vezes, são coisas bobas, tipo deixá-la ir à casa de uma amiguinha. Acho que a maioria dos pais já fica preocupada, mas a gente fica ainda mais preocupado porque não sabe se vai haver algum tipo de preconceito. São coisas pequenas, mas a gente fica muito nervoso. A cada etapa da vida dela, a gente fica super preocupado. Se ela vai sofrer preconceito e como a gente pode ajudá-la e protegê-la”, relata.

Pais de crianças trans dão depoimento sobre a decisão do CFM, que não possui lastro junto às decisões da Organização Mundial de Saúde (OMS). O CFM quer ignorar a existência de crianças e adolescentes trans | Foto: Agência Brasil

Íntegra da Nota Coletiva (assinada por 167 entidades) sobre a nova resolução do CFM referente ao atendimento de pessoas trans

No dia 16 de abril de 2025, o Conselho Federal de Medicina (CFM) publicou a resolução nº 2.427/2025, que atualiza as normas para o atendimento de pessoas trans. Havia uma expectativa consolidada de ampliação e atualização da Resolução CFM nº 2.265/2019, em vista do avanço em centenas de publicações científicas na experiência de múltiplas regiões e culturas ao redor do mundo e a solidificação de protocolos de tratamento e diferentes locais de atendimento de saúde. No entanto, esse avanço não foi observado na atual resolução.

Entre outras questões, o documento aumenta a idade mínima para início da hormonização cruzada e para as cirurgias que resultem em infertilidade, obriga o acompanhamento médico de um ano para que a hormonização possa ser iniciada, assim como impede o bloqueio puberal às crianças e adolescentes trans. Percebe-se que o texto não expandiu o atendimento de pessoas trans para outras especialidades médicas além de endocrinologia, ginecologia e urologia. O documento também não considerou a qualificação de outras categorias profissionais para realizar o acompanhamento de pessoas trans, como psicologia, enfermagem, serviço social, nutrição e tantas outras disciplinas.

Na ausência do apoio profissional às transformações corporais que são desejadas, percebe-se aumento da busca de pessoas trans por estratégias nocivas, como o uso de hormônios inseguros e acessados de forma clandestina, o aumento de risco de doenças circulatórias e cardíacas pelo uso inadequado de hormônios e a aplicação de silicone industrial com riscos de infecções, disfuncionalidades e morte. Além disso, a falta de acesso a transformações corporais gera aumento de casos de depressão, ansiedade e outras condições de saúde mental, com aumento do risco de suicídio. Essa situação causa maior vulnerabilização dessa população para diversas outras questões de saúde, como infecções sexualmente transmissíveis, abuso de substâncias psicoativas e violências, resultando em aumento da mortalidade.

Nesse momento de maior incerteza e vulnerabilidade, inclusive considerando o impacto à saúde mental de crianças e adolescentes trans, é importante que profissionais possam seguir ofertando acolhimento e cuidado em saúde de forma ampliada. Salienta-se também que, segundo a própri resolução, profissionais de saúde não devem interromper atendimentos que já foram iniciados. Portanto crianças e adolescentes trans que estão recebendo bloqueio puberal ou adolescentes que estão recebendo hormonização cruzada não devem ter seu cuidado hormonal interrompido com base nesta publicação.

A resolução não constitui impedimento para o acolhimento e o atendimento integral de pessoas trans em nenhuma circunstância. Deste modo, reafirma-se que o cuidado em saúde é uma responsabilidade ética inalienável de profissionais da área, independentemente de argumentos pessoais, religiosos ou ideológicos. Reafirma-se ainda que pessoas em acompanhamento, suas famílias e redes de apoio também possuem legitimidade e protagonismo na defesa da continuidade do cuidado, podendo e devendo se posicionar para garantir o direito à saúde e à dignidade.

As organizações e grupos abaixo assinados expressam sua preocupação com o conteúdo da resolução, por limitar o acesso a cuidados fundamentais à saúde de pessoas trans e o impacto futuro nas suas existências. Compreende-se que a resolução, ao invés de ampliar atuações e criar espaços para o desenvolvimento das atuais práticas consolidadas, criou novas barreiras ao cuidado e fragiliza processos e profissionais. Além disso, contribui para desfechos indesejáveis, como o aumento da vulnerabilidade em múltiplas esferas, o agravamento da exclusão e do sofrimento de pessoas trans e suas famílias, bem como a descredibilização de equipes multiprofissionais e instituições de saúde que atuam de forma ética, técnica e responsável, baseadas em evidências e em protocolos reconhecidos nacionalmente e internacionalmente.

Por isso, decisões que afetam vidas humanas deveriam ser tomadas em discussões sociais ampliadas, com base em evidências e na melhor literatura científica disponível, de forma ética, transparente e compromissada com as pessoas e seus familiares que estão buscando apenas um acesso regular à saúde. A preservação da vida não deve se limitar a uma resolução, principalmente se não forem consideradas realidades territoriais distintas.

Brasil, 17 de abril de 2025

As 167 entidades que assinaram Nota Coletiva contra o CFM:

1. ABA – Associação Brasileira de Antropologia

2. ABEFACO – Associação Brasileira de Enfermagem de Família e Comunidade

3. ABENFISIO – Associação Brasileira de Ensino em Fisioterapia

4. ABETH – Associação Brasileira de Estudos da Trans-Homocultura

5. ABMMD – Associação Brasileira de Médicas e Médicos pela Democracia

6. ABPBE – Associação Brasileira de Psicologia Baseada em Evidências

7. ABPP – Associação Brasileira de Psicologia Política

8. ABRAFH – Associação Brasileira de Famílias Homotransafetivas

9. ABRAI – Associação Brasileira de Intersexos

10. ABRANB – Articulação Brasileira Não-Binárie

11. ABRASCO – Associação Brasileira de Saúde Coletiva

12. ABRASITTI – Associação Brasileira Profissional para a Saúde Integral de Pessoas Travestis, Transexuais e Intersexo.

13. ACUENDAÇÕES – Grupo de Estudos e Pesquisa em Gênero, Sexualidade e Relações Étnico-raciais – Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)

14. Afetad@s: Sexualidades, Cuidado e Políticas públicas (UFU)

15. AFRODITE/UFSC – Laboratório Interdisciplinar de ensino, pesquisa e extensão em sexualidades.

16. Aliança Nacional LGBTI+;

17. Ambulatório de Gênero e Sexualidades – HC Unicamp/SP

18. Ambulatório LGBT+ de São Leopoldo/RS

19. Ambulatório Transcender – Campinas/SP

20. AMOSERTRANS – Associação e Movimento Sergipano de Transexuais e Travestis

21. ANPEd – Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação.

22. ANPEPP – Associação de Pesquisa e Pós-Graduação em Psicologia

23. ANPOCS – Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais;

24. ANTRA – Associação Nacional de Travestis e Transexuai

25. APOLGBT-SP – Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo.

26. APTA – Associação de Profissionais Trans do Audiovisual

27. APTF – Associação Paulista de Terapia Familiar

28. Ariadnes – Observatório de mídia, gênero e sexualidade (UFOP)

29. Associação Mães Pela Liberdade (MG)

30. Blogs de Ciências da Unicamp (SP)

31. Caleidoscópio (UFOP)

32. Casinha (RJ)

33. CAV/UFPA – Clínica de Atenção à Violência

34. CDH/CFP – Comissão de Direitos Humanos do Conselho Federal de Psicologia.

35. Centro Comunitário LGBTI+ Rio (RJ)

36. CEPCoS – Centro de Estudos e Pesquisas em Comportamento e Sexualidade

37. CeR-LGBTQI+/UFJF – Centro de Referência e Promoção da Cidadania LGBTQI+ da Universidade Federal de Juiz de Fora.

38. CFESS – Conselho Federal de Serviço Social;

39. CLAM/ IMS/ UERJ – Centro Latino-americano em Sexualidade e Direitos Humanos

40. Close – Centro de Referência da História LGBTQIAP+ do RS

41. Coletiva Cintura Fina – Universidade Federal de Minas Gerais

42. Coletive de pesquisa em Antropologia, Arte e Saúde Pública da

43. Faculdade de Saúde Pública da USP

44. Coletive Rebento

45. Coletivo Abrace

46. Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde

47. Coletivo Força Trans de Juiz de Fora (MG)

48. Coletivo GT Trans Tynna Medsan (UFJF)

49. Coletivo Núcleo de Resistência (SP)

50. Coletivo Rosa Parks (UFG)

51. Coletivo VOE de diversidade sexual e de gênero de Santa Maria (RS)

52. Comitê de Assistentes Sociais no Combate às LGBTQIAPNfobias do CRESS-SC;

53. Comitê Gênero e Sexualidade da Associação Brasileira de Antropologia (ABA)

54. COMUNICA – Voz, Expressão e Diversidade (UFRGS)

55. Corpas Trans e Travestis da USP

56. CRDH UFRGS – Centro de Referência em Direitos Humanos da UFRGS

57. CRESS-SC – Conselho Regional de Serviço Social

58. CRESS-SP – Conselho Regional de Serviço Social de São Paulo 9ª Região.

59. CRP-SP Conselho Regional de Psicologia de São Paulo

60. CSA U – Várzea do Capibaribe (PE)

61. DEGENERA – Núcleo de Pesquisa e Desconstrução de Gêneros (UERJ)

62. Diadorim – Núcleo de estudos de gênero, contracolonialidades e pedagogias insurgentes (UNESC)

63. Diversa – Arte Cultura – DAC

64. Diverso UFMG – Núcleo Jurídico de Diversidade Sexual e de Gênero

65. ENCONTRANS

66. EPA – Ética, Poder e Abjeção (UFBA)

67. Espaço Transcender USP

68. EsTreMa – UFMA – Grupo de Estudos em Tradição e Memória

69. Famílias e Resistência

70. Frente Bissexual Brasileira

71. Frente Trans Floripa

72. GADVS – Grupo de Advogados pela Diversidade Sexual e de Gênero

73. GEDIS – Grupo de Estudos e Pesquisas em Sexualidade, Gênero, Diversidade e Saúde: Políticas e Direitos da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF-CNPq)

74. GEERGE – Grupo de Estudos de Educação e Relações de Gênero da UFRGS

75. GEL – Grupo de Estudos em Lesbianidades da UFMG

76. GENSEG – Grupo de Pesquisa Gêneros, Sexualidades, Educações e Gerações (UEPA)

77. GESE – Grupo de pesquisa Sexualidade e Escola (FURG)

78. GPECS – Grupo de Pesquisa Corpo, Gênero e Sexualidade (UFU)

79. Grupo Arco-Iris (RJ)

80. Grupo de Estudos e Pesquisa Gênero e Educação (UFPA)

81. Grupo de Pesquisa “Gênero, sexualidades, socialidades e subjetivações” da FaE/UFMG

82. Grupo de pesquisa “Mapeamento da População Trans” (UNIFESP/CRT SP);

83. Grupo de Pesquisa Cóccix/USP – Estudos Indisciplinares do Corpo e do Território (USP);

84. Grupo de Pesquisa em Cultura, Educação e Divulgação Científicas – CEDiCiências (Unicamp);

85. Grupo de Pesquisa em Educação em Ciências – PEmCie (Furg e Unicamp)

86. Grupo de Pesquisa em Estudos Culturais e Arte/Educação (UEPB)

87. Grupo de Pesquisa em Sexualidade, Cultura e Entretenimento (UFSCar);

88. Grupo de pesquisa Saúde Reprodutiva, Gênero e Sociedade (FSP/USP)

89. Grupo de Trabalho sobre Ensino de Sexualidade na Graduação da Faculdade de Medicina da USP

90. Grupo Dignidade

91. Grupo INDDHU – Infâncias, Diferenças e Direitos Humanos (Unicamp)

92. Grupo Interdisciplinar de Pesquisa em Saúde, Ambiente e Trabalho (UFRGS)

93. GT 23 – Gênero, Sexualidade e Educação da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd);

94. GT de Saúde LGBTI+ (Associação Brasileira de Saúde Coletiva)

95. GTP Serviço Social, Feminismos, Relações Étnico-Raciais, de Gênero, Sexualidades e Classe Social da Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social (ABEPSS)

96. HTA – Homens Trans em Ação (RS)

97. IBRAT – Instituto Brasileiro de Transmasculinidades

98. IEG/UFSC – Instituto de Estudos de Gênero.

99. INAMUR – Instituto Nacional de Mulheres Redesignadas

100. INTERCENA – Interseccionalidades em Cena: Grupo de pesquisa

sobre marcadores de Raça, Gênero e Sexualidades nas

imagens e nos sons (UFPE/PPGCOM/CNPq);

101. Intersexo Brasil

102. Juntes Coletiva

103. Laboratório de Estudos de Gênero, Poder e Violência (UFES)

104. Laboratório de Pesquisas sobre Interseccionalidades e Saúde da UFRN;

105. LabQueer – Laboratório de estudos das relações de gênero,

masculinidade e transgêneros (UFRRJ);

106. LEGH/UFSC – Laboratório de Estudos de Gênero e História

LGBT+Movimento (RJ)

107. LIEG – Laboratório Interdisciplinar de Estudos de Gênero – Vinculado ao Grupo de Pesquisa Cultura e Gênero do CNPq – UNESP- Marília/SP

108. Liga Universitária de Saúde de Populações Negligenciadas Maria

Aragão (Universidade Federal de Viçosa)

109. Mães da Resistência

110. Mães pela Diversidade

111. MentalTrans (UFSC/CNPq)

112. Minha Criança Trans

113. Modos de subjetivação, políticas públicas e contextos de

vulnerabilidade (CNPq/UFRN)

114. Movimento Independente de Homens Trans de Pernambuco

115. NACi – Núcleo de Antropologia e Cidadania – Programa de Pós

graduação em Antropologia (UFRGS);

116. NCT – Núcleo de Consciência Trans da Unicamp;

117. Neepec UFMG – Núcleo de Estudos em Estéticas do Performático e Experiência Comunicacional;

118. NEIVA/UFPa – Núcleo de Estudos Interdisciplinares da Violência na

Amazônia

119. NEOS/UFMG – Núcleo de Estudos Organizacionais e Sociedade da

Universidade Federal de Minas Gerais

120. NEPAIDS-USP – Núcleo de Estudos para a Prevenção da AIDS da

USP

121. NEPEM/UFMG – Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre a Mulher

122. NOSMULHERES – Pela equidade de gênero étnicorracial (UFPA)

123. Núcleo de Estudos de Gênero da UFPR

124. Núcleo de Estudos de Gênero Pagu da Universidade Estadual de

Campinas (UNICAMP)

125. Núcleo de Estudos e Pesquisas em Antropologia da Saúde (UFRN)

126. Núcleo de Estudos em Gênero, Sexualidade e Raça do Programa

de Pós-Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional (UFRJ)

127. Núcleo de pesquisa Margens – Modos de vida, família e relações de

gênero (PPGP/UFSC)

128. Núcleo Interdisciplinar de Estudos de Gênero (Universidade Federa

de Viçosa)

129. Núcleo Interdisciplinar de Estudos em Diversidade Sexual, Gênero

e Direitos Humanos Tirésias (UFRN)

130. Núcleo TransUnifesp

NUDEIN/UFF Núcleo de Estudos Interseccionais da UFF

131. NUDHES – Núcleo de Pesquisa em Direitos Humanos e Saúde da

População LGBT+;

132. NUDISEX – Núcleo de Estudos e Pesquisa em Diversidade Sexual

(UEM);

133. Nuh/UFMG – Núcleo de Direitos Humanos e Cidadania LGBT

134. NUMAS – Núcleo de Estudos dos Marcadores Sociais da Diferença

da USP;

135. NUPSEX – Núcleo de Estudo em Sexualidade e Relações de

Gênero da UFRGS

136. Observatório Gênero, Diversidade e Práticas Políticas da UFRN

137. Preparatório Transviades para Ingresso de Pessoas Trans na

Pós-graduação

138. Projeto Faladeiras (UFSC)

139. PROSA (UFAL)

140. Psicuqueer – Grupo de pesquisa Psicologia, Coletivos e Culturas

Queer (UNESP)

141. PUGNA – Etnografia, Poder e Socialidades (UFPA)

142. REBIM – Rede Brasileira de Estudos sobre Bissexualidade e

Monodissidência

143. REDCAHT+ (Red de Colectivos Americanos de Hombres Trans y

Personas disidentes del genero feminino asignado al nascer)

144. Rede CV Trans – Extensão e Pesquisa (USP)

145. Rede ELU – Rede Discente de Enfrentamento, Letramento e

Unidade Trans (UFRGS)

146. Rede Femininsta de Ginecologia e Obstetrícia

147. Rede Gaylatino

148. Rede MILBi + – Rede apoio a migrantes internacionais LGBTQI +

149. Rede Nacional de Médicas e Médicos Populares

150. REDE TRANS UERJ – Rede de Estudantes Trans e Travestis Organizades da UERJ

151. RESSEGE – Rede Serviço Social, Sexualidade e Diversidade de

Gênero (ESS/UFRJ)

152. Revista Estudos Transviades

153. Saúde de Adolescentes/Faculdade Medicina do Centro Universitário

Maurício de Nassau, UniNassau (Recife/PE)

154. Saúde Mental e Sociedade (UFSCar)

155. SBENBIO – Associação Brasileira de Ensino de Biologia

156. SBMFC – Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade

157. SBRASH – Sociedade Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana

158. SOMOS – Comunicação, Saúde e Sexualidade (RS)

159. Sport Club T Mosqueteiros (SP)

160. Tear – Grupo de Estudos de relações de gênero, raça e memória

(USP)

161. TransBucal Brasil

162. TransENEM (RS)

163. TRANSformando Terras e Vidas – Agroecologia Para Renda e

Segurança Alimentar (Recife/PE)

164. TRANSpologias – Grupo de estudos em travestilidades,

transexualidades e Não Binariedades da Unicamp/SP

165. Transresistencias (FSS/UERJ)

166. TRAPPUS/PUC-Rio – Núcleo de Estudos e Pesquisas Trabalho,

Políticas Públicas e Serviço Social;

167. WAS – World Association for Sexual Health (Associação Mundial para a Saúde Sexual.