A interrupção é por conta do vazamento de óleo diesel de uma caminhão-tanque que se acidentou na manhã desta terça-feira (6), na BR 262, em Marechal Floriano
Devido a um acidente envolvendo uma carreta com cerca de 45 mil litros de óleo diesel em Marechal Floriano, onde segundo o Corpo de Bombeiros Militar 17 mil litros escorreram para um riacho afluente do Rio Jucu, a Cesan emitiu comunicado para afirmar que o ab abastecimento de água na região metropolitana de Vitória poderá ser interrompido por até 71 horas. O acidente ocorreu na altura do quilômetro 64 da BR 262.;Por conta disso, a rodovia ficou com o trânsito interrompido por algumas horas, para posteriormente ser liberado no sistema pare e siga.
A carreta tombou e por isso ocorreu o vazamento, que de acordo com o Corpo de Bombeiros não teve uma consequência mais grave ainda porque os militares fizeram uma espécie de “lago” para represar o combustível e, assim, evitar que uma maior quantidade fosse em direção ao afluente do Rio Jucu. Na nota a Cesan inicia dizendo que “Um acidente ocorrido na manhã desta terça-feira (6), na BR 262, próximo ao município de Marechal Floriano, região serrana, poderá impactar o fornecimento de água pela Cesan para as cidades de Marechal Floriano, Domingos Martins e a Região Metropolitana da Grande Vitória.”
“Uma carreta que transportava 45 mil litros de óleo diesel tombou e derramou cerca de 17 mil litros do combustível que foi em direção ao Rio Jucu onde a Companhia faz captação de água. Equipes técnicas da Cesan estão atuando no controle de qualidade da água, a produção neste momento está em sua capacidade máxima, visando manter os reservatórios abastecidos com a água não afetada. Entretanto, acidentes ambientais desse porte afetam drasticamente a qualidade da água o que pode levar à paralisação das operações da empresa em até 72 horas”, prossegue a Cesan.
O local foi sinalizado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) e também recebeu a visita de técnicos do Instituto Estadual de Meio Ambiente (Iema), que foram avaliar a extensão dos danos ambientais e na água potável utilizada na região metropolitana. Além das cidades, a água que ficou contaminada é utilizada pela população que mora nas proximidades dos rios afetados.