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Cesta básica de Vitória, calculada pelo Dieese, sobe 2,35% e passa a custar R$ 677,54 em janeiro

O atual salário mínimo bruto, no governo Bolsonaro, é de R$ 1.212,00, sendo que o valor líquido cai para R$ 1.121,1, enquanto o Dieese afirma que pela legislação que o ex-presidente Getúlio Vargas instituiu o menor salário do país, o valor, se fosse cumprido, deveria ser atualmente de R$ 5.997,14

A cesta básica de Vitória é a quarta mais cara do Brasil, segundo o Dieese | Foto: Reprodução/iinternet

Em janeiro de 2022 o valor da Cesta Básica em Vitória representou 60,44% do salário mínimo líquido em comparação aos 65,06% registrados no mês de dezembro pelo escritório regional do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos no Espírito Santo (Dieese-ES). A divulgação da cesta básica no último mês foi feita nesta segunda-feira (7). 4. Na avaliação mensal, os produtos que registraram elevação nos preços foram a batata (15,12%), o tomate (13,28%) e a banana (8,18%).

A carne é o item mais caro para se alimentar em Vitória, de acordo com o Dieese | Tabela: Dieese

As reduções nos preços foram no arroz (9,87%), no leite (4,57%) e no feijão (3,26%). Nenhum produto apresentou estabilidade nos preços; O trabalhador com rendimento de um salário mínimo necessitou neste último mês cumprir uma jornada de 122 horas e 59minutos para adquirir os bens alimentícios básicos. Abaixo, os dados das demais capitais brasileiras pesquisadas.

A compra da cesta básica em Vitória, em janeiro, foi a quarta mais cara do Brasil, perdendo apenas para o Rio de Janeiro (R$ 692,8), Florianópolis (R$ 695,59) e São Paulo (R$ 713,86). Em janeiro último, nenhum produto apresentou estabilidade nos preços.

No Brasil

Em janeiro, o valor do conjunto dos alimentos básicos aumentou em 16 das 17 capitais onde o Dieese realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos. As altas mais expressivas ocorreram em Brasília (6,36%), Aracaju (6,23%), João Pessoa (5,45%), Fortaleza (4,89%) e Goiânia (4,63%). São Paulo foi a capital onde a cesta apresentou o maior custo (R$ 713,86), seguida por Florianópolis (R$ 695,59), Rio de Janeiro (R$ 692,83), Vitória (R$ 677,54) e Porto Alegre (R$ 673,00). Entre as cidades do Norte e Nordeste, onde a composição da cesta é diferente das demais capitais, os menores valores médios foram observados em Aracaju (R$ 507,82), João Pessoa (R$ 538,65) e Salvador (R$ 540,01).

A comparação do valor da cesta em 12 meses, ou seja, entre os preços de janeiro de 2022 e os de janeiro de 2021, mostrou que as maiores altas acumuladas ocorreram em Natal (21,25%), Recife (14,52%), João Pessoa (14,15%) e Campo Grande (14,08%). As menores variações acumuladas foram registradas em Florianópolis (6,79%) e Belo Horizonte (6,85%). Com base na cesta mais cara, que, em janeiro, foi a de São Paulo, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve se suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Deese estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário.

Em janeiro de 2022, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 5.997,14 ou 4,95 vezes o mínimo de R$ 1.212,00. Em dezembro de 2021, quando o piso nacional equivalia a R$ 1.100,00, o mínimo necessário calculado pelo DIEESE ficou em R$ 5.800,98 ou 5,27 vezes o piso em vigor e, em janeiro, em R$ 5.495,52, ou 5,00 vezes o valor vigente.