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CFC entrevista o novo presidente da Fenacon, que fala sobre o seu trabalho à frente da entidade

Daniel Mesquita Coêlho vai dirigir os destinos da Fenacon até 2026 | Foto: Divulgação/Fenacon

Por Lorena Molter/Comunicação CFC

Na última semana aconteceu a posse do novo presidente da Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas (Fenacon), Daniel Mesquita Coêlho. O profissional estará à frente da entidade no período de 2022 a 2026. Durante a sua gestão, representará 63 categorias englobadas e que representam mais de 400 mil empresas.

O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) entrevistou o presidente Daniel Coêlho e perguntou sobre o trabalho do contador na vida classista, os projetos do profissional para a sua gestão na Fenacon e a sua visão sobre temas que envolve a Contabilidade brasileira. Confira a seguir:

O que representa para o senhor tornar-se presidente da Fenacon?

É difícil expressar em palavras o sentimento, no entanto, a responsabilidade é o principal fator que tenho que ter como princípio número um. Estou a frente de uma entidade que tem representação nacional e que é de extrema importância para o desenvolvimento de negócios no país. Sinto-me muito honrado por ter tido 100% da confiança dos 38 sindicatos que me elegeram e farei o que for possível para alcançar os objetivos traçados nessa gestão.

Quais são os pontos de destaque de sua carreira classista e por que decidiu envolver-se nessa atividade?

Já vivo no meio de contadores desde o meu nascimento (1981), já correndo nas minhas veias a profissão contábil, pois minha família, desde meu avô, tios e pais são contadores. No meio empresarial comecei no ano de 2000 e estou há 22 anos (2022) trabalhando na área. Posso destacar que em 2004 comecei a me envolver com entidades de classe como o Conselho Regional de Contabilidade e Conselho Federal de Contabilidade (CRC e CFC Jovem). Logo depois, tomei conhecimento do Sistema SESCAP/SESCON e me apaixonei pela representatividade que esta entidade fazia. Em 2007, fui convidado a fazer parte da diretoria do SESCAP/CE, chegando à presidência estadual em 2014.  Em 2018, fui convidado a ser o Vice Institucional da nossa Federação FENACON, alcançando em 2022 a presidência. Estou muito orgulhoso em ter sido eleito para o quadriênio 22-26.

Quais são os principais projetos para a sua gestão?

Principalmente dar continuidade a várias ações que tivemos na última gestão. Além disso, buscar sempre a melhoria das representatividades nas repartições públicas como Receita Federal, Câmara dos Deputados e Senado, a proximidade das entidades empresariais, além de defender bandeiras, como a reforma tributária, desburocratização, melhoria da lei geral das micro e pequenas empresas.

Como o fortalecimento das empresas contábeis pode impactar a economia brasileira?

Interessante essa pergunta. Podemos afirmar que a Contabilidade é a base do fortalecimento e crescimento do mundo empresarial. O profissional e o empresário da contabilidade têm um conhecimento técnico e empresarial muito forte. Com isso, conseguem ajudar o seu cliente no crescimento do seu negócio. Logo, se cada empresário e profissional realmente exercessem a sua competência com seus clientes, não perdendo tanto tempo no simples fato de cumprimento de obrigações acessórias (muitas de formas duplicadas), poderíamos focar melhor no que a empresa realmente necessita e, assim, melhorar toda a economia brasileira.

Para o senhor, como a integração das entidades da classe contábil, como o CFC, a Fenacon e o Ibracon, pode fortalecer a Contabilidade brasileira?

As entidades da contabilidade, neste caso, têm um papel único: defender e lutar por todos os interesses de seus representados. Logo, a união destas entidades trará uma força maior para que juntos possamos alcançar esses objetivos, sempre irmanados em prol da classe contábil brasileira. Tenho a certeza de que nossos parceiros do CFC e Ibracon pensam da mesma forma e juntos faremos uma nova história para classe contábil.