Por Daniel Bruce/Comunicação CFC
Esta semana marca a reta final para as Eleições de 2022. E, com o objetivo de sanar as dúvidas sobre os trâmites legais que devem ser realizados em prol da segurança contábil, além de promover a transparência das contas eleitorais, o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) promoveu, nesta segunda, 26, às 16h, no canal da autarquia no YouTube, uma live com especialistas no assunto.
O evento contou com a presença do presidente do CFC, Aécio Dantas, e do vice-presidente de Política Institucional do Conselho, Manoel Júnior. A transmissão ao vivo teve a mediação do coordenador da Comissão Nacional de Contabilidade Eleitoral do CFC, Haroldo Santos Filho, e a participação dos contadores, membros da referida comissão, Alexandre Di Pietra, Brunno Sitônio, Décio Cardin, Élson Simões, Guilherme Guimarães, Guilherme Sturm e Ian Blois Pinheiro.
Na oportunidade, Aécio Dantas parabenizou a Comissão Eleitoral por promover o processo democrático, e citou a publicação do CFC, que está na 7ª edição, “Contabilidade Eleitoral: aspectos contábeis e jurídicos – Eleições 2022”. “É uma ferramenta que, naturalmente, já é usada por todos os profissionais da contabilidade e é instrumento de fortalecimento da democracia. Não há como falar em transparência e controle sem falar de Contabilidade”, afirmou.
Para Haroldo Santos Filho, o trabalho da Comissão Eleitoral é fundamental, pois é preciso levar ao público que atua na área uma experiência pragmática. “A Comissão parte para esse desenvolvimento efetivo e segue para a execução da norma brasileira eleitoral de contabilidade. Nós vamos começar a dar aquela debulhada na norma de contabilidade eleitoral e contabilidade partidária”, disse.
Na sequência, Decio Galdino destacou a importância da correta realização das prestações de contas, visto que se elas não forem realizadas adequadamente, os partidos não poderão registrar novas candidaturas. “O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) obriga todas as esferas a prestarem contas para que não haja problema”, alertou sobre o planejamento de novas campanhas.
Já o contador Alexandre di Pietra falou da importância do protagonismo dos profissionais da contabilidade desde o planejamento das contas eleitorais para evitar problemas futuros. “A prática de compliance acontece no planejamento, quando há a prescrição dos referidos cuidados, da escrituração contábil e da acertada utilização dos recursos eleitorais e o contador precisa estar presente em todos esses momentos”, concluiu.
No encerramento, Guilherme Sturm deu destaque para uma prática que, segundo ele, tem se tornado banal e acarretado problemas generalizados à prestação de contas. “É preciso eliminar a praga silenciosa da ciência contábil que é a retificação, é necessário construir, passo a passo, todo o planejamento de contas para que não haja o trabalho redobrado na retificação”, finalizou.