Dando prosseguimento à operação de combate à cafés vendidos com mistura de paus e milho, entre outros produtos malignos ao ser humano, a Polícia civil capixaba retirou das prateleiras dos supermercados mais uma marca do mercado, a do Café Monte’z Bravio. Este é um café falsificado, de baixa qualidade, produzido na cidade mineira de Conceição de Ipanema (MG e que foi encontrado à venda nos supermercados de Cachoeiro de Itapemirim e em Linhares, Aracruz, João Neiva, Iuna Ibatiba e Marechal Floriano. A ação em Cachoeiro de Itapemirim foi coordenada pela Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa (Ales) e nos demais municípios pela Delegacia do Consumidor (Decon).
No último dia 10, em uma idêntica operação conjunta entre o Legislativo estadual e a Decon foi feita uma idêntica operação de busca nos supermercados da Grande Vitória, onde foram retirados do mercado os seguintes cafés de péssima qualidade: Café Campestre, Café Minete e Tem + Café. As marcas desses cafés que utilizam paus, milho, entre outras impurezas, chegavam a usar o selo de qualidade da Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic), como é o caso do café de má qualidade Monte’z Bravio.
Para lucrar mais, usa milho esfarelado
Segundo a assessoria da deputada Janete de Sá (PMN), que participou da operação no Sul do Estado, o Caféd Monte’z Bravio estava localizado em um atacado no bairro cachoeirense Amarelo, onde foram apreendidas 11.737 unidades desse café com misturas impróprias para o consumo. “Segundo análise do Laboratório Central (LACEN), o produto contém irregularidade na composição uma vez que foi encontrada a presença de milho no produto. O produto ainda tem no rótulo um selo da Abic, atestando a pureza do café. É uma deslealdade com os produtores de nosso Estado, desde os pequenos agricultores até os empresários, que produzem café de qualidade”, disse a deputada Janete de Sá.
“O ES tem se destacado nacionalmente na operação investindo nesse setor e conquistando prêmios pela qualidade do café. Não podemos deixar que cafés irregulares, que por não terem qualidade, apresentam um preço baixo, acabem enganando o consumidor capixaba e gerando prejuízo para o setor cafeeiro”, declarou a deputada Janete de Sá.
Depois de ser acionada pela Secretaria de Agricultura da Assembleia, a DECON realizou uma operação na semana passada e retirou de supermercados da Grande Vitória, outras três marcas de cafés irregulares; Café Campestre, Café Minete e Tem + Café, que também foram analisadas pelo Lacen que constatou irregularidades na composição e na rotulagem. Com a essa mais recente operação já foram apreendidas 40 mil unidades de café irregular, o que dá aproximadamente 15 toneladas do produto.