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Conheça Drex, a nova moeda digital brasileira anunciada pelo BC


A previsão do BC é que o Drex seja lançado no fim de 2024 ou início de 2025


Conheça o Drex, a nova moeda digital brasileira anunciada pelo BC | Imagem: Divulgação/BC

O Banco Central do Brasil (BC) anunciou nesta semana o lançamento da moeda digital brasileira, que deu o nome de Drex. A denominação soa parecido com o nome Dexter, da série de televisão americana de drama criminal e suspense centrada em Dexter Morgan, um assassino em série, exibida entre 1º de outubro de 2006 e 22 de setembro de 2013. O próprio BC deu o apelido à sua nova moeda de Real digital, embora tenha realçado que é diferente.

O Drex funcionará como uma versão eletrônica do papel-moeda, que utiliza a tecnologia blockchain, a mesma das criptomoedas. Classificada na categoria Central Bank Digital Currency (CBDC, Moeda Digital de Banco Central, na sigla em inglês), a ferramenta terá o valor garantido pela autoridade monetária. Cada R$ 1 equivalerá a 1 Drex.

A direção do BC, a mesma que se recusa a baixar os juros diante da inflação em queda, justificou o nome Dexter. Disse que na marca, desenvolvida pelo próprio BC, “a combinação de letras forma uma palavra com sonoridade forte e moderna: ‘d’ e ‘r’ fazem alusão ao Real Digital; o ‘e’ vem de eletrônico e o “x” passa a ideia de modernidade e de conexão, do uso de tecnologia de registro distribuído (Distributed Ledger Tecnology – DLT), tecnologia adotada para o Drex, dando continuidade à família de soluções do BC iniciada com o Pix.”

O nome “Drex” lembra a série de televisão americana “Dexter”, um drama criminal e suspense centrada em Dexter Morgan, um assassino em série | Imagem: Divulgação

Usuário deve converter Real em Drex

A ideia, segundo o BC, é que o Drex seja usado no atacado para serviços financeiros, funcionando como um Pix – sistema de transferências instantâneas em funcionamento desde 2020 – para grandes quantias e com diferentes finalidades. O consumidor terá de converter reais em Drex para enviar dinheiro e fazer o contrário para receber dinheiro.

O Drex poderá ser utilizado para os serviços financeiros em geral, como transferências, pagamentos e até compra de títulos públicos. Para movimentar em Drex, a pessoa física ou jurídica deverá depositar em reais a quantia desejada numa carteira virtual, que converterá a moeda física em Drex, na taxa de R$ 1 para 1 Drex. Essas carteiras serão operadas por bancos, fintechs, cooperativas, corretoras e demais instituições financeiras, sob a supervisão do BC.

Há a expectativa de que novos tipos de empresas com carteira virtual poderão ser criados, conforme a evolução da tecnologia. Após a tokenização (conversão de ativo real em ativo digital), o cliente poderá transferir a moeda digital, por meio da tecnologia blockchain. Caberá ao receptor converter os Drex em reais e fazer a retirada.

A tokenização pode ser definida como a representação digital de um bem ou de um produto financeiro, que facilita as negociações em ambientes virtuais. Por meio de uma série de códigos com requisitos, regras e processos de identificação, os ativos (ou frações deles) podem ser comprados e vendidos em ambientes virtuais. O Drex foi anunciado como sendo inviolável por hackers.