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CPI pede pena máxima para os tutores dos animais do “Apartamento da Morte” de Vila Velha

O caso ganhou ampla repercussão no Espírito Santo e no Brasil no início deste ano, quando a CPI dos Maus-Tratos Contra os Animais encontrou em um apartamento em Itaparica 30 animais em maus-tratos, entre cães e gatos, sendo 11 mortos. A Justiça convocou os acusados para prestar depoimento

Animais mortos servindo de alimento para cães e gatos em regime de maus-tratos | Foto: CPI dos Maus-Tratos Contra os Animais

Depois de 9 meses de espera, a Justiça convocou Bianca Guimarães Barcellos, Lívia Lopes Machado Guimarães, José Délio Barcellos Neto e testemunhas da acusação para prestar depoimento na 7ª Vara Criminal no Fórum, em Vila Velha sobre os maus-tratos de animais no “apartamento da morte” de Itaparica. O caso que ficou conhecido como *“O Apartamento da Morte”* chocou toda a população capixaba, onde foram encontrados 11 animais mortos, entre cães e gatos.

Cachorro sobrevivente do Apartamento da Morte | Foto: Arquivo/CPi dos Maus-Tratos

Cinco que sobreviveram estavam se alimentando da carcaça dos que morreram, e foram encontrados em péssimas condições de saúde. A guarda municipal foi acionada pelos vizinhos e os agentes se deparam com um cenário de horror. A presidência da CPI dos Maus-Tratos Contra os Animais em conjunto com a Delegacia de Meio Ambiente da Polícia Civil, apurou os fatos e encaminhou o inquérito para o Ministério Público oferecer denúncia à Justiça.

“O processo judicial está em curso e pedimos pena máxima de prisão para Bianca Guimarães e seus pais, Lívia Guimarães e José Délio Barcellos Neto. Seguimos acompanhando o caso e cobrando celeridade e punição com prisão dos réus”, disse a presidente da CPI, a deputada estadual Janete de Sá (PMN).

Relembre

Vídeo da CPI dos Maus-Tratos Contra os Animais divulgado em janeiro deste ano | VÍdeo: CPI dos Maus-Tratos

Naquela ocasião, a presidente da CPI, deputada Janete de Sá (PMN), afirmou que a medida pretendia evitar a impunidade para quem comete crimes contra os animais. “A morte e os maus-tratos de cães e gatos chocaram a população capixaba, bem como as precárias condições do Abrigo Au-Au Carente”, destacou a parlamentar.

O crime, que tem pena de prisão em regime fechado, entre três e cinco anos ocorreu em 8 de janeiro deste ano. Os animais encontrados em regime de maus tratos no “apartamento da morte” envolvia além da Bianca Guimarães, a “tutora” responsável pelos maus-tratos, a sua família que era proprietária do abrigo Au-Au Carente, localizado na Serra. Nesse outro local, na época, foram resgatados 30 cachorros.