A Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP 30) será realizada em Belém, no Pará, em novembro

Curupira, o lendário personagem do folclore brasileiro, foi escolhido pelo Governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ser o símbolo da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP 30) que será realizada em Belém, no Pará, em novembro. Na lenda, o Curupira é o protetor da floresta, com a missão de proteger as árvores, as plantas e os animais das florestas. Seus alvos principais são os caçadores, lenhadores e pessoas que destroem as matas de forma predatória.
O personagem será utilizado na publicidade da conferência climática da ONU em todo o mundo, incluindo os informes governamentais do evento. A decisão pela escolha coube à nova gestão da Secretaria de Comunicação da Presidência da República. Como é recente a decisão, ainda não há o desenho oficial do mascote e por isso não há ainda uma data para a apresentação oficial do Curupira da COP 30.
Quem é o Curupira
De acordo com a lenda, contada principalmente no interior do Brasil, o Curupira habita as matas brasileiras. Ele possui estatura baixa, com cabelos avermelhados (cor de fogo) e seus pés são voltados para trás. O seu objetivo é proteger a floresta e seus animais e tem como seus alvos principais os caçadores, lenhadores e pessoas que destroem as matas de forma predatória.
Para assustar os caçadores e lenhadores, o Curupira emite sons e assovios agudos. O personagem do folclore ainda possui uma outra tática na defesa da mata, que é a criação de imagens ilusórias e assustadoras para espantar os “inimigos das florestas”. Dificilmente é localizado pelos caçadores, pois seus pés virados para trás servem para despistar os perseguidores, deixando rastros falsos pelas matas. Além disso, sua velocidade é surpreendente, sendo quase impossível um ser humano alcançá-lo numa corrida.
A lenda ainda entra na minúcia, ao detalhar que o Curupira lenda gosta de descansar sob as sombras das mangueiras, comer seus frutos, mas se perceber que está sendo observado, sai em carreira.. “Não adianta correr atrás de um Curupira”, dizem os caboclos, “porque não há quem o alcance”. É um mito do Brasil que os índios já conheciam desde a época em que suas terras foram invadidas pelos colonizadores portugueses. Nessa ocasião, o Curupira era chamado índios e pelos jesuítas o de n Caiçara, o protetor da caça e das matas.