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Dia Internacional da Mulher é comemorado nesta sexta-feira (8)


Várias homenagens serão realizadas nesta data


Dia Internacional da Mulher é comemorado nesta sexta-feira (8) | Imagem: Prefeitura de Aracatu (BA)

Nesta sexta-feira (8), por ocasião do Dia Internacional da Mulher, ocorre diversas homenagens, inclusive no Espírito Santo. Uma delas é o evento “Mulheres que Inspiram”, que será realizado, às 14h, no Auditório Central da Petrobras em Vitória ES), na Av. Nossa Sra. da Penha, 1688, Bairro Barro Vermelho.

O encontro será composto por mesa redonda com a participação de lideranças femininas da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), Petrobras, Vale e Shell. São profissionais de destaque que contarão suas histórias, mostrando os desafios e as oportunidades para as mulheres na indústria, um ambiente ainda predominantemente masculino, com o objetivo de motivar estudantes e jovens em início de carreira.

Na Região Metropolitana de Vitória, os Comitês populares de Luta de Vila Velha estão convidando a população para participarem do Dia Internacional da Mulher, a partir das 19h desta sexta-feira, no auditório da escola Dr. Tuffy Nader. O colegio fica localizado na Rua Antônio Fonseca, s/n, no Bairro Barra do Jucu. Nessa oportundiade vai ser apresentada a peça teatral, Violeta dos Andes, de Wilson Coelho e interpretada por Natalia Omena.

Cerimônia no TCU destaca papel feminino na gestão pública

O Tribunal de Contas da União (TCU) irá sediar, neste 8 de março, a Cerimônia de Posse da Diretoria do Conselho Nacional de Procuradores-Gerais de Contas (CNPGC), evento que marca não apenas a transição de liderança, mas também uma importante reflexão sobre o protagonismo feminino nos altos escalões da administração pública.

A Procuradora-Geral do Ministério Público Junto ao TCU (MPTCU) Cristina Machado assumirá a presidência do CNPGC durante a cerimônia, que terá início às 8h30 e se estenderá até às 12h30, no Auditório Ministro Pereira Lira. Além da posse, está prevista uma mesa de debate com o tema “O protagonismo feminino e seus desafios”, que promete abordar questões cruciais sobre a representatividade e os desafios enfrentados pelas mulheres em cargos de liderança.

A discussão será conduzida pela renomada jornalista Giuliana Morrone e contará com a participação de figuras influentes, como a Subprocuradora-Geral da República Raquel Dodge; a Vice-Governadora do Distrito Federal Celina Leão; a Procuradora-Geral Adjunta de Contas do Ministério Público de Contas de Santa Catarina (MPC/SC) Cibelly Farias e a Procuradora Federal e Coordenadora-Geral de Assuntos Internacionais e Judiciais da Consultoria Jurídica do Ministério dos Direitos Humanos Manuellita Hermes.

A diversidade de experiências e perspectivas dessas mulheres promete enriquecer o debate e oferecer percepções valiosas sobre o papel das mulheres na gestão pública, bem como sobre os desafios que ainda persistem nesse contexto.

Incêndio no edifício Asch, em-1911, onde a Triangle Shirtwaist Company ocupava os três últimos andares, está associada a uma das datas que gerou a homenagem internacional às mulheres | Imagem: Arquivo/Internet

Controvérsias na data

A data de 8 de março como sendo o Dia Internacional da Mulher foi oficializada pela ONU em 1975. No entanto há controversias sobre o por quê da escolha do dia 8 de março. Alguns pesquisadores defendem que a sugestão, no século 19, nas primeiras etapas da Revolução Industrial. Outros defendem que a data nasceu no estopim da Revolução Russa, em 1917, motivada pela luta das mulheres russas por melhores condições de vida, trabalho e o fim da Primeira Guerra Mundial.

Os registros históricos atestam que em 1910 em uma conferência na Dinamarca, onde o intuito era debater direitos igualitários entre operários homens e mulheres, e o foco dos debates era uma ampla manifestação feminina ocorrida no ano anterior. Em 1909 as mulheres nova-iorquinas que trabalhavam na fábrica têxtil Triangle Shirtwaist Company fizeram uma uma greve, reivindicando melhores condições de trabalho e o voto feminino. A empresa exigia 14 horas de trabalho por dia.

No dia 25 de março de 1911, ocorreu um incêndio na fábrica Triangle Shirtwaist Company e matou 146 mulheres, dentre as 500 que trabalhavam lá – desse número, cerca de 20 eram homens. A maioria das funcionárias que morreram eram imigrantes e algumas tinham apenas 14 anos.

A manifestação teve o apoio das recém criadas entidades sindicais e do Partido Socialista da América, o que contribuiu para a realização de uma passeata que reuniu cerca de 15 mil mulheres. A fábrica, na época, recusou as reivindicações. Mas, há uma outra versão para a data bem mais sólida, que foi na Rússia em 1917.

Manifestação Pão e Paz, na-Rússia czarista, em 1917 | Foto: Reprodução

Na Rússia do Czar Nicolau II

Os livros de História registram que no dia 8 de março de 1917 cerca de 90 mil operárias russas saíram às ruas para reivindicar melhores condições de trabalho e de vida, ao mesmo tempo que se manifestavam contra as ações do Czar Nicolau II.

Esse evento, que deu origem ao Dia Internacional da Mulher e ficou conhecido como “Pão e Paz”. Isso porque as manifestantes também lutaram contra as dificuldades decorrentes da Primeira Guerra Mundial (1914-1918).