Com o aumento de casos confirmados de gripe aviária em aves migratórias no Espírito Santo, os donos de granjas se reuniram nesta última semana, em Vitória (ES), com representantes de 15 municípios capixabas e do Governo estadual. O intuito da reunião foi promover um nivelamento de informações e estabelecer ações preventivas para contenção da gripe aviária.
A Associação dos Avicultores do Estado do Espírito Santo (AVES) informou que segue trabalhando na ampliação das informações sobre a Influenza Aviária no Espírito Santo. No encontro ocorrido na Capital capixaba, a entidade participou de uma reunião coordenada pela Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), que contou com a participação de representantes de 15 municípios do Estado.
Quem participou
Envolvendo representantes das cidades de Alegre, Cachoeiro de Itapemirim, Domingos Martins, Guarapari, Itarana, Jaguaré, Marechal Floriano, Mimoso do Sul, Muniz Freire, Santa Leopoldina, Santa Maria de Jetibá, Santa Teresa, Sooretama, Vargem Alta e Venda Nova do Imigrante, o encontro também contou com a participação da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Seama), Secretaria da Saúde (Sesa) e do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf/ES). Em pauta, o objetivo principal foi alinhar as estratégias de contenção para casos de detecção de Influenza Aviária nas cidades participantes.
“Estamos atuando de forma intensa para impedir a disseminação da doença, que, até o momento, atinge as aves silvestres. Precisamos que todos os órgãos estejam articulados e preparados em caso de foco, sobretudo se houver contaminação de aves domésticas e comerciais. O Estado tem sido elogiado no âmbito federal pela condução das ações de contingência, mas é preciso que todos estejam devidamente orientados e alinhados com as diretrizes preconizadas no Plano Nacional de Vigilância de Influenza Aviária”, destacou o secretário de Estado da Agricultura, Enio Bergoli.
O diretor executivo da Aves, Nélio Hand considerou o encontro muito importante porque foi possível dialogar com quase todos os munícipios que possuem produções mais expressivas de aves comerciais no Espírito Santo.
“Alinhamos essa reunião com a Seag e foi relevante transmitirmos essas informações para que esses representantes dos munícipios nos ajudem a difundir informações para os consumidores e as propriedades rurais de pequeno porte, com avicultura de subsistência. Agora seguimos na linha de replicar as informações para as pessoas que estavam presentes na reunião e também, na sequência, vamos manter contato com esses munícipios, no sentido de trabalhar ações preventivas para o caso de alguma incidência aviária em aves comerciais, visando estarem preparados para lidar com essas situações de emergência”, considerou Hand.
De acordo com o secretário de Estado da Agricultura, Enio Bergoli, o objetivo foi alinhar com os municípios onde há criações de aves registradas as estratégias de contenção da influenza aviária.
“Estamos atuando de forma intensa para impedir a disseminação da doença, que, até o momento, atinge as aves silvestres. Precisamos que todos os órgãos estejam articulados e preparados em caso de foco, sobretudo se houver contaminação de aves domésticas e comerciais. O Estado tem sido elogiado no âmbito federal pela condução das ações de contingência, mas é preciso que todos estejam devidamente orientados e alinhados com as diretrizes preconizadas no Plano Nacional de Vigilância de Influenza Aviária”, destacou Bergoli.
Vigilância
O diretor-presidente do Idaf, Leonardo Cunha Monteiro, destacou o trabalho de excelência que vem sendo executado por todo o quadro técnico do Idaf. “Sob a coordenação da Gerência de Defesa Sanitária e Inspeção Animal, o Serviço Veterinário Oficial do Espírito Santo tem demonstrado completo preparo para desempenhar as atribuições inerentes à sua atuação, atendendo aos preceitos legais, e atuando persistentemente desde o primeiro registro de suspeita da doença”, pontuou Monteiro.
O diretor técnico do Idaf, Janil Ferreira, informou sobre o apoio da Gerência de Educação Sanitária e Ambiental para a realização de ações com os municípios, de modo que o poder público municipal possa atuar como disseminador das orientações à população e aos setores envolvidos.