No Espírito Santo, o secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes acerta que a 5ª onda do Covid está crescente e que o pico de contaminações deve ocorrer em julho,. Já a Anvisa informa que o pedido da Pfiser é para aplicação de dose de reforço após a segunda dose do esquema inicial de adolescentes
Devido a determinação política se impor às orientações da ciência, os casos de Covid voltaram a disparar no Brasil e no Espírito Santo. Mesmo assim, não há ainda obrigatoriedade para a volta do uso de máscaras de proteção em locais públicos. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) está informando que recebeu os pedidos da empresa Pfizer para a inclusão da dose de reforço na bula de sua vacina contra Covid-19 (Comirnaty), para adolescentes de 12 a 15 anos e 16 a 17 anos. Para esta análise, a Anvisa vai avaliar os dados clínicos apresentados pela empresa. Estes dados devem comprovar o benefício da dose adicional para os públicos específicos.
O prazo de análise da Anvisa para este pedido é de 30 dias. Como se trata de vacina já registrada, a decisão é feita pelas áreas técnicas envolvidas. Atualmente, a Comirnaty já prevê em bula a dose de reforço para a faixa etária a partir de 18 anos de idade. No dia 20/6, a Pfizer já havia solicitado o pedido de dose de reforço para crianças de 5 a 11 anos.
Quinta onda do Covid no ES
Na última semana o secretário de Estado da Saúde capixaba, Nésio Fernandes, usou as redes sociais para realizar uma entrevista coletiva à imprensa e nessa oportunidade avisou que o Estado se encontra atualmente em uma ascende curva de contaminação por Covid-19. Ele disse que é a quinta onda. E citou exemplo, afirmando que em apenas uma semana o número de novos contaminados teve incremento de 100%, com o número de casos notificados saltando de dois mil para quase quatro mil novos casos notificados.
“O ES vive uma franca fase de crescimento da curva de casos, internações e óbitos pela covid-19 ao longo da vivência desta quinta onda. A nova expansão dos casos teve um comportamento de crescimento exponencial, duplicando os casos a cada 14 dias – em abril e maio; passou a duplicar os casos a cada 7 dias até a primeira quinzena de junho; e no dia de ontem tivemos uma duplicação de casos em 24h – de 2.000 para quase 4.000 casos notificados”, afirmou o secretário estadual.
E acrescentou: “As internações saíram do patamar de 4 solicitações novas na rede pré-hospitalar com casos confirmados, no mês de maio, e na semana passada tivemos 23 solicitações como padrão de novas internações e solicitações pré-hospitalares. Temos uma nova forma de organização da Sesa: se a pessoa positivar ao longo de internação, ele não é mais removido para outras unidades, somente em casos excepcionais”