Apesar de a Secretaria de Estado da Saúde declarar que o Espírito Santo entrou na sexta onda do Covid-19, ainda não foi adotada a obrigatoriedade para o uso de máscaras em transporte público e em locais de grande aglomeração de pessoas. Apenas recomendação, deixando a critério das pessoas usar ou não. Em apenas um mês, o crescimento de novas infecções por Covid-19 no Estado subiu 156% devido a nova subvariante Ômicron BQ.1.
De acordo com o secretário estadual interino da Saúde, Tadeu Marino e o subsecretário de Estado de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin, que participaram nesta última sexta-feira (18) de uma coletiva de imprensa online para atualizar as informações sobre o enfrentamento à pandemia da Covid-19, somente nessa última quarta-feira (17), foram mil novos infectados no Espírito Santo. Os dois afirmaram que o Estado vive a sexta onda do Covid e pediam aos capixabas para redobrar cuidados, como higienização das mãos e uso de máscaras em ambientes fechados, principalmente idosos e quem tem imunossupressão.
No entanto., nenhuma medida impositiva foi anunciada., como ocorreu no vizinho Rio de Janeiro, onde o passageiro somente poderá utilizar o transporte público, em ônibus, metrô e trens urbanos, com o uso de máscaras d proteção facial. No Espírito Santo fica a critério da boa vontade de quem quiser utilizar. Caso não queira e esteja contaminado, vai contribuir para espalhar e difundir o vírus com toda a liberdade.
Os dois reclamaram que boa parte dos capixabas está com o esquema vacinal incompleto, o que ajuda acelerar a contaminação do Covid na sexta onda. O secretário disse que a obrigação do uso da nmáscaras facial continuará sendo obrigatória apenas nas unidades e postos de saúde, além dos estabelecimentos hospitalares e de que atuam na área de saúde. “Não haverá restrições a atividades econômicas e sociais”, disse ele para deixar os bolsonaristas e negacionistas da ciência despreocupados.