Os dados são do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que tem como fonte de informação o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O Brasil gerou 155.270 empregos formais em maio e acumulado do ano chega a 865.360 postos com carteira assinada
Segundo os dados divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o Espírito Santo foi o Estado que teve o maior saldo positivo em maio, entre a geração de 53.928 novos postos de trabalho e a demissão de 40.335. O saldo positivo foi a criação real de 13.593 novos empregos, com o índice positivo de 1,63%. O destaque ficou para o setor de serviços, com um crescimento de 54% no mês.
O saldo positivo nacional, em maio, com 155.270 novas carteiras de trabalho assinadas foi registrado em 23 dos 27 estados brasileiros. Por sexo, os novos trabalhadores formalmente admitidos são 89.998 do sexo masculino e 65.272 do sexo feminino. A maioria,126.030 pessoas, tem ensino médio, com 8.045 que tem diploma universitário e 318 analfabetos.
Prognóstico
Os dados do Novo Caged foram divulgados nesta última quinta-feira (29) pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho. Na ocasião, ele fez a seguinte afirmação: “Considerando a evolução positiva nos números do emprego formal, arrisco que chegaremos a mais de 2 milhões de empregos até o final do ano”, avaliou o ministro.
O maior crescimento do emprego formal em maio ocorreu no setor de Serviços, com um saldo de 83.915 postos formais de trabalho, com destaques para as áreas da Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, com um saldo positivo de 37.731 vagas e a administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais que apresentou o maior saldo (+26.116).
O segundo maior crescimento do emprego formal ocorreu na Construção Civil, com saldo de +27.958 postos formais de trabalho, com destaque para Obras de Infraestrutura (+10.988) e Construção de Edifícios (+8.872).
Comércio e serviços ficou em 4º lugar
A Agropecuária teve a terceira melhor geração de postos de trabalho, com mais 19.559 empregos gerados, principalmente no cultivo de café (+16.717) e cultivo de laranja (+7.484). O Comércio e a Indústria, com saldos positivos de 15.412 e 8.429 postos no mês, vieram em seguida, na quarta posição
No mês de maio, em 23 das 27 Unidades Federativas houve registro de saldos positivos. O maior saldo ocorreu em São Paulo, +50.112 postos (+0,4%), com destaque para o setor de Serviços com geração de 25.102 postos de trabalho e o Agropecuário, que gerou 11.161 empregos. Minas Gerais, com +26.626 postos (+0,6%) e Espírito Santo, +13.593 postos (+1,6%), seguem a lista dos estados com maior geração no mês. Alagoas, com perda de 8.188 postos e Rio Grande do Sul com menos 2.511 postos foram os estados onde ocorreram as maiores perdas no mês.
Grupos Populacionais e salário
Em maio o emprego foi positivo para mulheres (+65.272) e homens (+89.998) e para o grupo da População com Deficiência, onde foi identificado saldo positivo de 639 postos de trabalho no mês.
O salário médio real de admissão registrado em maio chegou a R$2.004,57, uma redução de R$18,26 se comparado a abril (R$2022,83), porém em relação a maio de 2022, o ganho real foi de R$35,55.