Segundo a Secretaria de Saúde, as pessoas que vieram à morte pelo vírus Influenza são idosos
O surto de gripe que atinge o Espírito Santo já matou 14 pessoas, segundo o mais recente boletim emitindo pela Secretaria de Estado da Saúde do Espírito Santo (Sesa-ES). Desse total, o município que lidera o número de mortes é Cariacica, com cinco óbitos, seguido de Vitória (2 mortes), Serra (1), Cachoeiro de Itapemirim (1), Vargem Alta (1), Presidente Kennedy (1), Linhares (1) e Nova Venécia (1). Os exames analisados pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Espírito Santo (Lacen-ES) têm indicado a predominância da Influenza A (subtipo H3N2).
De acordo com a Sesa-ES Perfis dos óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) – Influenza a faixa etária das pessoas que morreram é dividida em dois óbitos acima de 90 anos de idade; três de 80 a 89 anos; cinco de 70 a 79 anos; um de 60 a 70 anos e três menores de 59 anos. Das 1.405 amostras de casos suspeitos de síndrome gripal analisadas na Semana Epidemiológica (SE) 01 deste ano, foram confirmadas 776 para Influenza A, com positividade de 55,23% das amostras.
Sequenciamento genético
A Sesa ainda aguarda resultados de sequenciamentos genéticos de amostras que foram encaminhados à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Em relação aos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por Influenza, não foram confirmados nenhum caso ou óbito em 2022. Em relação aos casos de SRAG por Influenza, há a confirmação de 96 casos, que levaram aos 14 óbitos. Os dados são do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP-Gripe).
No entanto, a Sesa ressaltou que aguarda o pleno restabelecimento do sistema de notificação do Ministério da Saúde, que saiu do ar no ano passado por um suposto ataque hacker, para ter o balanço completo sobre a Influenza no Estado. É destacado que os dados estão sujeitos à alteração/atualização.
Das 17.859 amostras de casos suspeitos de síndrome gripal analisadas em 2021, entre as Semanas Epidemiológicas (SE) 01 e 52, 840 foram confirmadas para Influenza A, com uma positividade de 4,7% das amostras.