A escritora, poetisa e presidente da Academia Marataizense de Letras, Bárbara Pérez, está lançando a sua mais nova obra literária, “Os Pescadores do Porto da Barra do Itapemirim”. De acordo com o Clube dos Autores, responsável pela comercialização do livro, “a obra oferece aos leitores, vozes que a autora registrou às margens do Itapemirim e do oceano, transformando-as em mais um presente para a literatura marataizense.”
O novo livro foi publicado em 21 de dezembro do último ano e possui 95 páginas com acabamento brochura com orelha e com papel offset 75g. Está sendo comercializado em valor promocional por R$ 54,09, neste link e também pode ser encontrado nas lojas eletrônicas da Amazon, Google Play, Apple e Rakuten Kobo. A versão e-book é oferecida por R$ 22,49. A autora já publicou as seguintes obras: Mulher (2003), Loba (2009) 2ª edição em 2019, Fuzileiros Navais, suas missões e amores em Marataízes (2011) 2ª edição em 2019, Nua & Crua – A poesia de Bárbara Pérez (2015), Contos, causos, & encantos de Marataízes & Itapemirim (2015), Contos, lendas e causos de Itapemirim e Marataízes (2019).
Em sua página no Facebook, Pérez informa que possui outras obras em andamento: “A Carne” (romance autobiográfico que será publicado com pseudônimo)); “Os Santolinis da Itália ao Espírito Santo” (História dos seus Ascendentes italianos); O Colecionador de Mulheres-(serial killer); Os pescadores de almas- relatos e estórias dos pescadores de Marataízes; Cicatrizes- poesias caladas. A escritora e poetisa tem 56 anos incompletos e tem uma presença cultural forte em Marataízes.
No seu currículo consta que nasceu na fazenda Colônia, no distrito de Mimoso do Sul, bisneta dos Italianos Santolinis e dos Espanhóis Péres, que vieram da Itália (Toscana), tornando-se os desbravadores das terras capixabas do século passado. Foi morar em São José do Calçado com apenas cinco anos de idade, por isso considera-se,também,uma calçadense. Divorciada, mãe de três filhos: Cosme Péres de Almeida, Kamille Péres de Almeida Silva, Karolline Péres de Almeida, avó de cinco netos: Eduardo, Giovanna, Lucas, Laura e Victor e bisavó da Hellena.
Ela conta que adotou há mais de quinze anos, Marataízes (ES) como ‘cidade do coração’ onde mora e atua na área da enfermagem. Idealizadora, fundadora e presidente da Academia das Artes, Cultura e Letras de Marataízes e do Estado do Espírito Santo; bem como da associação “Mulheres em Ação” promovendo ações sociais, culturais e políticas. Exerceu a coordenação administrativa e cultural no Palácio das Águias, monumento histórico tombado Patrimônio Histórico em 1998 e Restaurado em 2011.
Pérez possui diversas filiações acadêmicas: Filiações acadêmicas: 1) Academia Cachoeirense de Letras; 2) Academia de Ciências, Letras e Artes de Manhuaçú; 3) Academia de Letras e Artes de y Valpariso (Chile); 4) Ateneu Angrense de Letras e Artes de Angra dos Reis; 5) Academia Cabista de Letras, Artes e Ciências de Arraial do Cabo (RJ); 6) Real Academia de Letras do Rio Grande do Sul e, 7) Delegada Regional pela Academia de Ciências, Letras e Artes de Manhuaçú (ACLA/MG); 8) Academia Calçadense de Letras.
Sinopse de ‘Os Pescadores do Porto da Barra do Itapemirim’
Içar velas, levantar âncoras! Naveguei… sim, fiz uma viagem ao alto-mar, mesmo sem zarpar! Ler Bárbara Pérez me é uma delícia, mas desta vez, com cheiro de maresia, sabor de moqueca, petiscando peroá frita ao som do marulho, sentindo a brisa marinha num fim de tarde, contemplando o crepúsculo e, de quebra, tendo como cenário, a foz do rio Itapemirim a desembocar no Oceano Atlântico. Ah! O mar, esse gigante que, com suas ondas a se quebrarem na orla de Marataízes, remete à memória afetiva, lembranças de vidas inteiras dedicadas à pesca, desses homens do mar, ou seja, OS PESCADORES DO PORTO DA BARRA DO ITAPEMIRIM: pescadores de sonhos!
O livro, escrito sob o olhar atento de Bárbara Pérez, rememora a trajetória de famílias tradicionais que se dedicam ao ofício da pescaria desde sempre. A obra é fruto de a pesquisa de meses ouvindo pescadores, marisqueiras, donos de barcos, mestres, além de acompanhar in loco, o mangue, as ilhas, as embarcações, perfazendo o percurso cotidiano dessa gente pesqueira. A autora descreve com exatidão e paixão, ao mesmo tempo, e isso é o que me encantou: o registro cuidadoso do trabalho dos pescadores que Bárbara Pérez conheceu e reconheceu, registrando suas expectativas, percepções, alegrias, decepções, sonhos, enfim, vivência
Exímia pesquisadora, Pérez concede ao leitor o privilégio de penetrar, não apenas nos discursos dos pescadores e das suas famílias, mas nas suas práticas cotidianas. O texto é singelo, prático, objetivo, simples como os homens do mar e, em simultâneo, concreto e imaginário. A obra oferece aos leitores, vozes que a autora registrou às margens do Itapemirim e do oceano, transformando-as em mais um presente para a literatura marataizense. Trata-se de uma justa homenagem a essa gente “bravia”, como a própria autora intitula, sem que isso derive para o deslumbramento ou para o devaneio. A homenagem tem tudo a ver com a dureza do mundo observado, registrado e restituído nas páginas deste livro e que, por isso mesmo, é necessário ser compreendido e conhecido. Uma construção modelar! José Geraldo Oliveira Mion, dezembro de 2021.