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Espírito Santo atinge o 1º lugar no ensino médio público em todo o país, segundo o Ideb/2023

Foto: Reprodução do Folha 1

Reprodução do portal Folha 1, de Baixo Guandú (ES)

Os resultados preliminares do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), divulgados nesta quarta-feira (14) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), colocaram o Espírito Santo entre os Estados com melhor ensino médio do país. Diante dos bons índices alcançados na avaliação, o governo do Estado prevê a abertura de mais 30 escolas de tempo integral no próximo ano.

Quando consideradas apenas as escolas no modelo tradicional, a nota alcançada pelo Espírito Santo é 4,8, envolvendo os níveis de aprendizagem e aprovação. Esse resultado garantiu ao Estado a segunda colocação geral, atrás apenas do Paraná (4,9). Contudo, quando também são analisadas as escolas em que o ensino médio é integrado ao ensino profissionalizante, o Espírito Santo tem a melhor nota do Brasil.

Tabela: Reprodução do Folha 1

O resultado foi comemorado pelo governo capixaba, que considera que a combinação de dados permite ter um panorama mais completo do resultado real da educação capixaba.

Conforme explicou o secretário de Estado da Educação, Victor de Angelo, hoje as matrículas das escolas que capacitam os alunos tecnicamente em paralelo com a educação convencional, a exemplo das escolas em tempo integral, representam cerca de 27% da base total de alunos de ensino médio em território capixaba.

“A gente já tem indicadores mostrando como as nossas escolas em tempo integral têm resultados de aprendizagem melhores do que as escolas regulares de tempo parcial. Então, quando consideramos toda a oferta (de ensino médio) na nossa rede, nós temos a melhor nota do Brasil no ensino médio, o que mostra o acerto dessa política”, pontuou De Angelo.

Para o próximo ano, de acordo com o governador Renato Casagrande, a meta é que entre 20 e 30 novas escolas em tempo integral sejam criadas no Estado, muitas vinculando o ensino médio ao profissionalizante.

“Essa é uma política do governo. A gente quer universalizar o acesso à educação em tempo integral e, a cada ano, a gente vai ofertando maior número de escolas com esta possibilidade e atendendo ainda mais estudantes.”

FONTE: www.agazeta.com.br