
O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB) disponibilizou 25 soldados da Polícia Militar para contribuir no reforço dos prédios públicos de Brasília. Às 10 horas da manhã desta segunda-feira (9), a assessoria do Palácio Anchieta enviou um comunicado à imprensa, onde informa que Casagrande embarca para Brasília para participar de reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, juntamente com os demais governadores. A reunião se inicia às 18h.

Com relação aos bolsonaristas que continuam acampados na Prainha, em Vila Velha (ES), a assessoria do governador capixaba informou que a Secretaria de Segurança e Defesa Social irá atender a imprensa no decorrer desta segunda-feira e dar um posicionamento. O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, garantiu que “não é mais possível ‘aturar’ os acampamentos golpistas em frente aos quartéis-generais do Exército.” Leia abaixo a nota de repúdio dos governadores, através do Fórum Nacional de Governadores, em arquivo PDF:
Nota-de-RepúdioPresidentes de TRFs e procuradores-gerais defendem punição a invasores
Os presidentes dos seis tribunais regionais federais (TRFs) divulgaram nota conjunta de repúdio aos atos de violência e às invasões cometidas neste domingo (8) por manifestantes em Brasília.
Os desembargadores afirmam estar confiantes de que os responsáveis pelas depredações serão “objeto de rápida investigação e adequada repreensão. As magistradas e magistrados federais reiteram o seu dever de – no exercício da jurisdição – combate ao crime e às ameaças à preservação da democracia, objeto de compromisso constitucional com o povo brasileiro”.
Compromisso com o Estado Democrático de Direito
Na nota, os magistrados reafirmam o compromisso com o Estado Democrático de Direito, com liberdades e direitos fundamentais, “os quais somente serão respeitados e garantidos com a atuação independente e harmônica do Judiciário, do Legislativo e do Executivo”.
O Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais do Ministério Público dos Estados e da União (CNPG) também disse confiar que as autoridades competentes aplicarão medidas rígidas de apuração e de punição aos que promoveram “lamentável e atroz agressão e violência ao povo brasileiro”.
Em nota, os procuradores-gerais reafirmaram o papel do Ministério Público como defensor do Estado Democrático de Direito e colocaram-se ao lado dos poderes da República para prevenir e reprimir “atos criminosos e antidemocráticos”.