fbpx
Início > Estudantes de Artes Visuais da Ufes realizam exposição no Ifes da Serra até março

Estudantes de Artes Visuais da Ufes realizam exposição no Ifes da Serra até março

Estudantes de Artes Visuais da Ufes realizam exposição no Ifes da Serra até março | Imagem: Divulgação/Obra de Yasmin Cerqueira

Estudantes do curso de Artes Visuais da Ufes expõem sete obras na biblioteca do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo (Ifes), no campus Serra, a partir do dia 19 de fevereiro. Intitulada Metro², a mostra reúne trabalhos de Valentim Faria, Yasmin Cerqueira e Guilherme Brasil, que também assina a curadoria.  

A exposição fica aberta ao público até o dia 29 de março, de segunda a sexta-feira, das 8 às 20 horas. Agendamentos para visitas em grupo podem ser realizados por meio do e-mail valmir@ifes.edu.br.

Metro² ficou em cartaz na Galeria Dada, localizada no Centro de Artes da Ufes, e teve mais de 550 visitantes em 2023. Segundo a produtora cultural da Galeria de Arte e Pesquisa (GAP) da Ufes Déborah Corrêa, responsável por intermediar a iniciativa, a ideia de levar a mostra dos estudantes para outro espaço surgiu do Núcleo de Arte e Cultura (NAC) do Ifes, interessado em promover ações culturais no campus da Serra.

“Os artistas encontraram uma conexão na Ufes e sentem que levar a exposição para outro espaço é muito positivo, já que veem como a pesquisa e a pintura estão sendo ampliadas”, afirma Corrêa.

Na foto, uma das obras da artista Yasmin Cerqueira.

Narrativa

Criados a partir de diferentes técnicas, os trabalhos utilizam materiais como tintas acrílica, nanquim e PVA; giz pastel oleoso e pastel seco; spray; e papel triplex. Algumas peças aliam a pintura ao desenho e apresentam imagens semelhantes a estampas.  

“A narrativa imaginada para a exposição foi elaborada dentro do metro quadrado do quarto da Yasmin. Criamos sete obras durante um período de 24 horas. Cada autor realizou duas obras individualmente e, no fim, fizemos uma de maneira coletiva”, destaca Guilherme Brasil.

Segundo o curador, as criações referenciam a conexão de pensamento e corpo dos artistas para além das pinturas, mostrando como a ancestralidade conecta pessoas de vivências diferentes. São obras contínuas que dialogam entre si e contam uma história afrofuturista. Para Brasil, levar a exposição para um outro espaço enriquece o trabalho dos artistas.

“Dessa forma podemos mostrar as nossas pesquisas e poéticas em pintura, ancestralidade e afrofuturismo para um público que não está acostumado a receber exposições de arte contemporânea”, afirma.

Texto: Thaisa Mascarenhas (bolsista em projeto de Comunicação)