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Explosão de casos de Covid, e o surto de gripe no ES, obriga PMV adiar desfile das escolas de samba

O adiamento é benéfico para a multidão, a “pipoca”, que não pode pagar e se aglomera na entrada e saída das escolas | Foto: Setur

Diante da explosão de casos de Covid e de gripe no Espírito Santo, decorrente da variante Ômicron e da omissão dos políticos em cargos executivos, que se recusam a exigir comprovante de aglomeração e a proibir a circulação dos ônibus do Transcol sem janelas, que circulam superlotados, a Prefeitura de Vitória foi obrigada a cancelar o desfile pago. O carnaval de rua, gratuito, já tinha sido cancelado. A princípio o desfile ocorrerá nos dias 7,8 e 9 de abril, dependendo da evolução da quarta onda da pandemia do Covid.

O adiamento foi anunciado pelo prefeito Lorenzo Pazolini (Republicanos), o mesmo que não tinha se preocupado com milhares de pessoas sem renda e que não podem pagar a entrada das arquibancadas ou uma cota de até R$ 10 mil por um camarote. Essas pessoas nem chegaram a ser citadas anteriormente pelo prefeito, quando disse que o acesso aos camarotes e arquibancadas iria ocorrer com os “protocolos” de segurança. Essa multidão fica na chegada das escolas e a multidão é chamada de “picoca”. Outro grupo fica na dispersão, no final do Sambodrómo.

Público que não pode pagar não preocupa prefeito

Ambos os grupos não estavam na preocupação do prefeito do Republicanos. Ele havia demonstrado estar preocupado apenas com quem teria de desembolsar dinheiro para acessar a área interna do local do desfile. Pazolini disse que estava fazendo a divulgação do adiamento após ter se reunido com os dirigentes das escolas de sambas, o que é o óbvio diante de um incremento diários de milhares de novas infecções pelo novo coronavírus. Nessa mesma sexta-feira, os prefeitos do Rio de Janeiro e de São Paulo anunciaram o adiamento, só que para o feriado de Tiradentes (21 de abril) e os dois dias subsequentes (22 e 23).

Com a sua característica de não manter diálogo, Pazolini não avisou e muito menos se reuniu com os presidentes dos blocos de rua quando decidiu unilateralmente não permitir a realização do carnaval gratuito. A medida gerou insatisfação, porque diante da falta de diálogo, o prefeito deixou os dirigentes desses blocos gastar dinheiro a toa na compra de fantasias, entre outros apetrechos carnavalescos. Já para o carnaval pago, e onde circula dinheiro com os restaurantes e4 buffets servindo aos camarotes da elite, o próprio prefeito disse que se reuniu antes de anunciar a suspenção dos desfiles que estavam programados para os s dias 19, 20, 21 de fevereiro.