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Fecomércio-ES alerta para o risco de queda do consumo com a alta da taxa Selic


O aumento da taxa de juros básicas pelo Banco Central para 13,25% a.a, uma das maiores do mundo, foi aprovado pelo Comitê de Política Monetária (Copom) no último dia 29 de janeiro


Fecomércio-ES alerta para o risco de queda do consumo com a alta da taxa Selic | Imagens: Foto/Marcello Casal Jr/Agencia Brasil e Freepik

O Sistema Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Espírito Santo (Fecomércio-ES), que inclui o Sesc e Senac, está manifestando preocupação com a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central de elevar a taxa básica de juros (Selic) de 12,25% para 13,25% ao ano. O aumento da taxa impacta diretamente a economia brasileira, trazendo desafios para o setor produtivo, os consumidores e a sociedade em geral.

Com a Selic mais alta, o custo do crédito se eleva, dificultando o acesso a financiamentos e encarecendo o capital de giro das empresas. O setor de comércio e serviços, que tem papel fundamental na geração de empregos e no crescimento econômico, é diretamente afetado, uma vez que a alta dos juros reduz o consumo e compromete as vendas. É esse segmento que representa a maior fatia do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.

Adiamento de investimento

Para os empreendedores, essa situação significa um adiamento de investimentos, expansão e contratações, refletindo em menor dinamismo econômico. O consumidor também sente os efeitos da medida, pois o encarecimento dos financiamentos e parcelamentos reduz seu poder de compra, o que afeta o orçamento das famílias e gera um impacto em cadeia no setor produtivo.

A Fecomércio-ES, em sintonia com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), reconhece a necessidade de controle inflacionário, mas reforça que a solução para a estabilidade econômica exige um equilíbrio entre políticas monetárias e fiscais. O ajuste da taxa de juros, por si só, não garante um ambiente econômico favorável se não for acompanhado de medidas que incentivem o crescimento e a sustentabilidade financeira do país.

O fortalecimento do setor produtivo deve estar no centro das estratégias econômicas, promovendo condições para a criação de empregos, a manutenção do consumo e o crescimento sustentável, reclama a entidade em nota distribuída à imprensa.

A entidade, juntamente com a CNC, seguirá acompanhando os desdobramentos da política monetária e defendendo medidas que favoreçam o desenvolvimento do setor de comércio e serviços, essencial para a economia capixaba e nacional.