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Gás de cozinha tem reajuste de 5,9% e já custa de R$ 95 a R$ 105 na Grande Vitória

A cada aumento o governo Bolsonaro dificulta o acesso ao gás de cozinha pela população pobre e desempregada | Foto: Divulgação

As revendas de gás de cozinha já estão comercializando a botija de 13 quilos do gás de cozinha, na Grande Vitória, com preços entre R$ 95,00 e R$ 105,00, após o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ter determinado mais um aumento de preço. O aumento determinado pelo governo nas refinarias foi de 5,9% desde a última segunda-feira (14).

O valor elevado do gás de cozinha contribui para aumentar ainda mais a miséria e a fome do país. O PT criticou o governo de mentiras e de Fake News do presidente Bolsonaro, lembrando que ele chegou a dizer na campanha eleitoral de 2018 que iria baixar o valor do preço da botija de gás para R$ 30,00. Dois anos e meio depois, o mesmo Bolsonaro conseguiu elevar o preço em quase quatro vezes do que havia prometido.

Acostumado a mentir, na campanha de 2018 Bolsonaro gravou este vídeo prometendo reduzir para R$ 30 a botija |Vídeo: Facebook

O gás de cozinha é nacional e não depende de importação, mas o governo Bolsonaro prefere manter o valor do produto baseado em cotação internacional, em dólar. Por isso, quem paga a conta é a população e o lucro é rateado pelos acionistas das distribuidoras de gás.

Fogão a lenha

Essa situação tem levado muita gente a recorrer ao fogão à lenha porque não tem condições de comprar um botijão, realidade radicalmente oposta vivenciada no governo Lula. Naquela época, todo brasileiro podia comprar um botijão de gás e garantir comida na mesa para sua família. Entre 2003 e 2006, no primeiro governo, o preço do gás praticamente não sofreu reajuste, ficando em até R$ 33. Considerados os oito anos do governo Lula, o aumento do produto não chegou nem a R$ 10, já que, em 2003, o preço do botijão girava em torno de R$ 30 e, no final de 2010, não chegou nem a R$ 40.

“Isso só foi possível porque a política de preço adotada pelo presidente Lula garantiu que não houvesse elevação no valor do gás liquefeito de petróleo (GLP) na refinaria. Enquanto segurava o preço de gás para a população, os governos do PT investiam alto na Petrobras, que cresceu quase seis vezes entre 2003 e 2014. Em 2002, a estatal valia US$ 15,5 bilhões e, em 2014, US$ 104,8 bilhões. Isso quer dizer que é possível, sim, segurar o preço do botijão de gás – sobretudo em um momento tão difícil para as pessoas -, e, ao mesmo tempo, fortalecer as empresas públicas. Só depende de vontade política e de um governo que tenha compromisso com o país. Não é o caso de Bolsonaro”, diz uma nota do PT.