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Geiza Pinheiro, candidata do PCdoB à Câmara dos Deputados, defende a valorização do SUS

Geiza Pinheiro tem experiência na área de saúde e tem como uma das prioridades a defesa do SUS | Imagem: Divulgação

Uma das principais bandeiras que a sindicalista e funcionária pública estadual Geiza Pinheiro Quaresma, de 54 anos, uma das apostas do PCdoB para a Câmara dos Deputados nas eleições 2022, candidata sob o número 6513, é a defesa do Sistema Único de Saúde (SUS). “Uma de nossas bandeiras é o fortalecimento do SUS, que é a revogação da Emenda constitucional 95, a PEC 95/2019, que tirou dinheiro da saúde, da educação. Então, a defesa permanente de mais recursos para o SUS. Essa é uma de nossas maiores bandeiras”.

Geiza lembra que o SUS andou sofrendo verdadeiros ataques. Desde a emenda constitucional, aprovada em outubro de 2019 até julho último, o SUS já perdeu 20% dos recursos, disse. “Além do grande retrocesso, a emenda trouxe uma maior precarização”, afirmou. “Com essa queda de recursos, os Estados e municípios estão tendo que gastar mais em seu orçamento para poder garantir o básico. A excelência você não conseguir garantir”, prossegue.

A candidata do PCdoB fala com experiência de quem vive na área de saúde. Além de ser a presidenta do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde do Estado do Espírito Santo (Sindsaúde-ES), Geiza Pinheiro é ainda a presidenta do Conselho Estadual de Saúde; vice presidenta do Conselho da Mulher de Linhares (COMUM); membro do Conselho Municipal de Saúde do município de Linhares; membro da Comissão de Saúde do Trabalhador(a) (CIST) e integrante da Comissão das Mulheres do Conselho Estadual.

Experiência na área de saúde

“Essa queda de recurso, não se consegue fortalecer as farmácias populares. Quando se fortalecia as farmácias populares e as unidades de saúde, reduzia-se também o impacto nas internações. Hoje temos mais internações, por causa da pandemia”, diz Geiza. Ela ainda lembra que uma outra consequência é a demora para se obter exames e cirurgias. Ele complementa que é necessário a população ter no Congresso Nacional uma bancada compromissada com o sistema público da saúde, para que seja possível revogar leis e artigos que causam prejuízo para o povo brasileiro.

“ A gente tem acompanhado que a precariedade do sistema não é culpa do SUS”, assinalou. Geiza acrescenta que o intuito foi promover o desmonte do sistema público de saúde, para trazer as empresas privadas. O papel dos governantes federais, principalmente neste último, mostrou claramente que é trabalhar claramente contra o sistema de saúde, desmontando de fato o SUS, acrescenta.

Orçamento secreto

Com relação ao orçamento secreto, ela defende que esse modelo deva ser derrubado. É um sistema onde não é discutido políticas públicas. Observa que o orçamento secreto no atual governo mostra que até 2023, a saúde vai perder mais recursos ainda. Com isso, o dinheiro público vai ser usado na forma que o governante quiser. “Somos contrários ao orçamento secreto, que é uma prática inconstitucional”, afirmou. Ela disse que os recursos para a saúde devem ser prioritários no orçamento da União, para que seja possível trazer qualidade e dignidade de vida para a população.

Ela ainda defende o fortalecimento dos conselhos de saúde, sob o argumento de quando ocorre isso há um acompanhamento das políticas públicas. Hoje as políticas públicas não são executadas, afirma. Geiza ainda disse que uma outra bandeira é a revisão da reforma trabalhista, ”onde 14 pontos aprovados trouxe uma gravidade imensa para os trabalhadores e não tem como falar em valorização de vida e dos trabalhadores, se não tiver um olhar para os trabalhadores”./

Na entrevista ela disse que participa nesta sexta-feira (9) de um ato juntamente com os profissionais da enfermagem, que após 30 anos de luta, “na hora de se comemorar a gente recebe uma decisão tão ofensiva”. “O piso aprovado com toda a legalidade, porque agora é constitucional teve uma decisão, onde para essa categoria não se pode fazer investimento agora. Teremos também de manter firme, na Câmara Federal a defesa e a valorização de todos os trabalhadores do Estado do Espírito Santo e do Brasil”, completou. “ É isso aí que a gente quer buscar enquanto parlamentar”, finalizou.