Apesar de boa parte dos caminhoneiros serem bolsonaristas ferrenhos, o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) continua promovendo aumento abusivo no óleo diesel, o combustível que movimenta os caminhões. Já está em vigor, desde a zero hora desta terça-feira (10) um aumento de 8,87% no preço praticado nas refinarias. Assim, com o novo reajuste o acréscimo será de R$ 0,40 por litro, com o preço final ido de R$ 4,51 para R$ 4,91. Para o caminhoneiro, o valor final na bomba subirá da média de R$ 4,06 para R$ 4,42 por litro, com majoração de 8,86%.
A Petrobras abriu a sua nota enaltecendo que “após 60 dias, a Petrobras fará ajuste nos seus preços de venda de diesel para as distribuidoras”. Não foi informado sobre novos reajustes para a gasolina e o gás de cozinha, que, por enquanto, permanecem com os valores praticados atualmente”. Com esse movimento, a Petrobras segue outros fornecedores de combustíveis no Brasil que já promoveram ajustes nos seus preços de venda acompanhando os preços de mercado”, diz a Petrobras em nota encaminhada à imprensa.
Crueldade do governo Bolsonaro
O aumento do diesel é uma crueldade praticada pelo governo Bolsonaro contra a população brasileira, já que o Brasil priorizou como base de transporte o veículo sobre rodas, ao invés do transporte ferroviário. Com os aumentos sucessivos no diesel, toda a economia necessita reajustar seus preços, principalmente os alimentos, que já estão com preços que dificultam o acesso das camadas mais pobres à aquisição de produtos alimentícios.
Na nota, a Petrobras se justifica: “Com esse movimento (a nova majoração no diesel), a Petrobras segue outros fornecedores de combustíveis no Brasil que já promoveram ajustes nos seus preços de venda acompanhando os preços de mercado”. “Importante reforçar que os preços praticados pela Petrobras, tendo como referência os preços de mercado, são apenas uma parcela dos preços que chegam ao consumidor final”, destacou a empresa.
Para formação do preço na bomba, de acordo com a Petrobras, ainda são adicionadas parcelas da mistura obrigatória de biodiesel, custos e margens de distribuição e revenda, e tributos que, no caso do diesel, atualmente limitam-se ao ICMS, imposto estadual, uma vez que os tributos federais PIS e COFINS tiveram suas alíquotas zeradas a partir de 11/03 até 31/12/2022.