Em Vitória (ES) a concentração será na Praça Getúlio Vargas, no Centro Histórico, a partir das 8h30 do próximo dia 7 de setembro
O 27º Grito dos Excluído agendado parta ocorrer no próximo dia 7 de setembro, em Vitória, vai iniciar a concentração ás 8h30 na Praça Getúlio Vargas, no Centro Histórico de Vitória e de lá vão seguir em passeata até à Câmara de Vereadores de Vitória. A ida até o legislativo municipal é em desagravo as ofensas feitas pelo vereador bolsonarista Gilvan Aguiar Costa, vulgo Gilvan da Federal (Patriotas) por ter ofendido a memória do ativista Lula Rocha quando ocorria um debate para a criação da Comenda Lula Rocha.
A edição do Grito dos Excluídos deste ano conta com o apoio da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e tem como tema “Vida em Primeiro Lugar”. No ano passado, devido à pandemia do Covid-19 o 26º Grito dos Excluídos foi realizado de forma virtual. No próximo feriado da Independência, o Grito dos Excluídos será desenvolvido em sete eixos: terra; território e trabalho: a esperança está na organização popular; juventude: protagonismo juvenil e participação popular; vacina já para todos e todas; soberania e princípio democrático; militarização; racismo e preconceito; e esperançar: nós podemos reinventar o mundo.
Descaso com a saúde
O descaso que o prefeito bolsonarista de Vitória, Lorenzo Pazolini (Republicanos) vem fazendo com os pacientes de HIV-Aids faz parte da denúncia da precarização da saúde a ser feita pelo Grito dos Excluídos deste ano. Além da Há fila de espera para cirurgias eletivas e dificuldade de agendamento de consultas com determinadas especialidades médicas em todo o Estado, lembra a organização do evento, ainda há a dificuldade de pacientes com HIV em conseguir agendar consulta com infectologista.
Em Vitória já houve cinco infectologistas na gestão do ex-prefeito Luiz Paulo Velloso Lucas e atualmente, na gestão de Pazolini não existe mais médico infectologista. Há apenas um único clínico geral, onde a consulta chega demorar até nove meses. O fato é de conhecimento de agentes da Pastoral da Aids da Arquidiocese de Vitória. “Convocamos todos movimentos para participar. Não podemos nos calar, temos que ir para a rua denunciar o governo Bolsonaro e sua política de morte”, dizem os organizadores.