Teve início na última terça-feira (1º) a última etapa de vacinação contra febre aftosa no gado do Espírito Santo. Isso porque o Estado é um dos sete (de um total de onze que compõem o Bloco IV do Plano Estratégico para retirada da vacinação) autorizados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) a suspender a vacinação a partir de 2023. Os pecuaristas devem vacinar os animais, para poder obter o Certificado de Vacinação, documento exigido pelos compradores de carnes internacionais.
O diretor-presidente do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf), Leonardo Cunha Monteiro, esclarece que esse é um momento em que todo o setor precisa estar totalmente comprometido com a imunização do rebanho. “Precisamos proteger 100% dos bovinos e bubalinos, de modo que possamos alcançar as metas definidas pelo Mapa e, assim, obter, em breve, o reconhecimento da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) com o status de ‘livre de febre aftosa sem vacinação’. Este é um momento histórico para a agropecuária capixaba. Precisamos comemorar os avanços que obtivemos, mas também precisamos manter a responsabilidade nos trabalhos de vigilância. Esse é um esforço conjunto e conto com todos os envolvidos na cadeia produtiva”, disse Monteiro.
Prazo se encerra no final deste mês
Os criadores terão até o dia 30 de novembro para realizarem a vacinação. A expectativa é que sejam vacinados em torno 2,3 milhões de animais, distribuídos em cerca de 30 mil propriedades rurais do Estado. A vacinação deve ser realizada pelos próprios produtores e as vacinas devem ser adquiridas apenas em lojas agropecuárias cadastradas no Idaf.
Para comprovar a vacinação, o produtor rural deve preencher o formulário “Declaração de Vacinação contra Febre Aftosa e Atualização do Rebanho”, que recebe no ato da compra dos imunizantes, e apresentá-lo ao Idaf, com a nota fiscal do produto.