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Lei que proíbe crianças e adolescentes em paradas LGBTI+ é questionada no STF

Lei que proíbe crianças e adolescentes em paradas LGBTI+ é questionada no STF | Foto: Reprodução/Redes sociais

A Aliança Nacional LGBTI+ e a Associação Brasileira de Famílias Homotransafetivas (Abrafh) entraram com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) questionando a constitucionalidade da Lei 6.469, de 10 de outubro de 2023, do Estado do Amazonas, que proíbe crianças e adolescentes nas paradas do orgulho LGBTI+. Ainda não foi designado relator para apreciação do pedido.

Toni Reis, diretor presidente das entidades, afirma que “a lei é discriminatória porque presume que as paradas do orgulho são imorais, o que não é verdade, as paradas do orgulho são manifestações sociais por direitos da população LGBTI+”.

Amanda Souto, coordenadora da área jurídica da Aliança Nacional LGBTI+, afirma que “Há patente violação do direito à liberdade de expressão, liberdade de reunião e de manifestação, a lei possui uma série de inconstitucionalidades perturbadoras.

É uma lei que tem como maior objetivo discriminar, afinal de contas proíbe a participação de crianças e adolescentes em paradas do orgulho, mas não de outros grandes eventos”.

Sobre a Aliança Nacional LGBTI+

A Aliança Nacional LGBTI+ é uma organização da sociedade civil sem fins lucrativos, com coordenações de representação em todas as 27 Unidades da Federação e também em mais de 300 municípios brasileiros. Possui 57 áreas temáticas e específicas de discussão e atuação. Tem como missão a promoção e defesa dos direitos humanos e da cidadania da comunidade brasileira de lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, pessoas intersexo e de outras orientações sexuais e identidades e expressões de gênero (LGBTI+), através de parcerias com pessoas físicas e jurídicas.

A Aliança é colaboradora do Fórum de Empresas e Direitos LGBTI+. É pluripartidária e atualmente tem mais de 2800 pessoas físicas afiliadas. Destas, 44% são afiliadas a partidos políticos, com representação de 28 dos 30 partidos atualmente existentes no Brasil. No momento, suas parcerias com pessoas jurídicas somam 89 ONGs, empresas e outras organizações. Em junho de 2023 ganhou status consultivo junto ao Conselho Econômico e Social (Ecosoc) da ONU. O portal é http://aliancalgbti.org.br/.