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Lorenzo Luchi é reconduzido ao cargo de diretor do Centro Tecnológico da Ufes


E a a professora adjunta do curso de Engenharia de Computação, Roberta Lima Gomes, assume como vice-diretora

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Lorenzo Luchi é reconduzido ao cargo de diretor do Centro Tecnológico da Ufes | Foto: Serena Singulani/Ufes

Foi dado posse no início deste mês.pelo reitor da Ufes, Eustáquio de Castro, à nova direção do Centro Tecnológico (CT), composta pelo professor do Departamento de Engenharia Civil Lorenzo Ruschi e Luchi, no cargo de diretor, e pela professora do Departamento de Informática Roberta Lima Gomes, no cargo de vice-diretora. A nova direção estará à frente do Centro no período 2025-2029.

A cerimônia contou com a presença da vice-reitora Sonia Lopes, de gestores da Universidade, docentes, técnicos administrativos e estudantes do Centro, além de representantes da sociedade civil.

Eustáquio de Castro destacou o reconhecimento do trabalho da gestão anterior por meio da recondução do diretor ao cargo e expressou a expectativa de trabalho em conjunto para o enfrentamento de questões como o combate à evasão e a manutenção e expansão da estrutura física. Também colocou a importância do CT em projetos externos da Universidade:

“Temos grandes projetos em andamento em que precisaremos do apoio do Centro Tecnológico, com suas especificidades, como o projeto de adaptabilidade climática, a ser desenvolvido com o Governo do Estado, que vai atender 78 prefeituras do Espírito Santo. Para essa e outras parcerias enormes que estão vindo, nós precisaremos do apoio de todos vocês, especialmente das suas lideranças”, assinalou o reitor.

A vice-reitora, Sonia Lopes, afirmou que, por meio de uma nova gestão, a Universidade celebra a renovação do compromisso com a educação pública, de qualidade, com a ciência e com o futuro do nosso país: “o Centro Tecnológico ocupa uma posição estratégica na Universidade, por ser um espaço dinâmico de formação, responsável por formar profissionais altamente qualificados, de excelência, e por desenvolver soluções concretas para os desafios da sociedade. Assim, o professor Lorenzo e a professora Roberta assumem uma posição de liderança que é uma honra, mas ao mesmo tempo, uma grande responsabilidade”.

Compromissos

O professor Lorenzo Ruschi e Luchi enfatizou que a visão da nova diretoria para o CT é de crescimento, inovação e colaboração, com a inclusão de todos. Destacou, entre as demandas a serem enfrentadas, o combate à evasão, a oferta de novos cursos de engenharia no período da noite, atendendo à necessidade social, e a reforma e expansão da estrutura física: “Vamos seguir dialogando com a Superintendência de Infraestrutura sobre a construção do CT 14, já em licitação, e sobre a necessidade de um novo CT 5, que seria estratégico para o Centro Tecnológico”, explicou.

O diretor comprometeu-se também a dar continuidade às conquistas alcançadas no mandato anterior, como o investimento na estrutura para os projetos de extensão existentes e  futuros. No campo da pesquisa, afirmou que vai auxiliar os pesquisadores nas prospecções junto às entidades e empresas,  fortalecendo a parceria já iniciada com as instituições externas. “No mandato anterior, estreitamos as relações com empresas e entidades como Petrobras, Findes, Sesi, CREA e Corpo de Bombeiros, abrindo assim novas possibilidades de projetos de pesquisa fundamentais para os nossos laboratórios”, lembrou.

Desafios

A professora Roberta Gomes destacou os desafios que serão apresentados à gestão eleita, ao buscar atender as necessidades dos cursos do Centro, de contínua atualização pedagógica, modernização da infraestrutura e conexão com as demandas da sociedade e do mercado: “Enfrentamos barreiras como as limitações orçamentárias, que impactam na manutenção das estruturas, no investimento em inovação e na expansão das atividades, e os entraves de processos administrativos complexos e altamente regulados, que são essenciais para garantir a transparência e a responsabilidade pública, porém em muitos momentos desafiam a necessidade de agilidade e de inovação”, explicou.

A vice-diretora empossada também destacou a urgência de fortalecer o acolhimento e a permanência estudantil, especialmente do público feminino, atraindo e apoiando a permanência das mulheres, não só estudantes, mas também técnicas e professoras: “Esse é um desafio bastante complexo, pois envolve mudar normas culturais que perpetuam a desigualdade de gênero no Brasil e no mundo, com a noção de que a engenharia ou a computação seja um campo masculino”, explicou a professora, que é a segunda mulher a assumir um cargo de direção na história do CT.

Texto: Nábila Corrêa