fbpx
Início > Lula fará orçamento participativo com a população dando suas contribuições pela internet

Lula fará orçamento participativo com a população dando suas contribuições pela internet


A participação, onde a população vai opinar sobre o que deseja de prestação de serviços públicos, é a consolidação da democracia. Atualmente, inclusive em prefeituras da Grande Vitória, o dirigente público faz o que quer e bem entende, com o dinheiro público e sem que o contribuinte diga se deseja o que está sendo imposto ou não


Lula quer implantar o orçamento participativo, onde a população é quem vai dizer o que quer para si | Vídeo: Divulgação

O candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, pretende recolher contribuições da população brasileira para elaborar o Orçamento da União pela internet. “A gente vai elaborar o orçamento e, antes de apresentar ao Congresso (Nacional), através da internet, quem quiser dar palpite no orçamento, dará. E a gente vai incluir a partir da necessidade das pessoas”, disse Lula. As informação são da Agência Brasil.

Segundo Lula, a proposta é usar as ferramentas digitais para colocar em prática o conceito de orçamento participativo pelo governo federal. O candidato também pretende procurar os bancos e grandes empresas para propor a renegociação das dívidas das famílias inadimplentes. “Nós temos que negociar uma parte da dívida que as pessoas têm com o varejo, com a Magalu, com as Casas Bahia. Chamar os empresários para propor uma negociação e tirar as pessoas endividadas do Serasa”, disse.

Redução dos juros e valorização da cultura, igualdade racial e indígenas

Lula quer ainda rediscutir com os bancos a redução das taxas e juros cobrados pelas instituições financeiras. “Outra coisa é discutir com o sistema financeiro. Os bancos, além das taxas de juros serem escorchantes, tem uma (grande) quantidade de penduricalhos que triplicam a sua dívida. Aí, você não consegue sair mais (do endividamento)”, acrescentou. “Vamos discutir mais condições para fazer crédito mais barato”, enfatizou.

A política de reajuste do salário mínimo, com aumentos a partir do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) é uma política que o ex-presidente pretende retomar, caso seja eleito. “Se o PIB cresce e só o patrão fica com o crescimento, o que ganha o povo? Nada. Então, é preciso que esse PIB cresça e seja repartido. Era por isso que a gente dava a inflação e reajustava o salário mínimo de acordo com o PIB dos últimos dois anos”, disse.

O petista voltou a falar sobre os ministérios que serão recriados, como o da Cultura e o da Igualdade Racial, além de uma nova pasta voltada às populações indígenas, o assim chamado Ministério dos Povos Originários.  Ainda segundo o candidato, seu governo vai combater o garimpo em terras indígenas e estimular a recuperação de 30 milhões de hectares de pastagens degradadas.