Governador do Espírito Santo discute desafios políticos do governo federal em entrevista. Assista na TV 247
Reprodução do portal Brasil 247
O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande abordou, em entrevista à TV 247, diversos desafios enfrentados pelo governo do presidente Lula. Ele destacou a necessidade de ‘maior unidade’ do governo do presidente Lula com o Congresso Nacional, e discutiu a complexidade atual de governar no Brasil.
“O presidente Lula precisa encontrar uma unidade maior em seu governo”, afirmou Casagrande. Ele observou que “governar hoje é mais complexo do que no passado” e ressaltou as dificuldades impostas por um Congresso Nacional de maioria conservadora.
“O Congresso é muito conservador e avançou muito acintosamente sobre o orçamento”, afirmou.
Na entrevista, Casagrande também reconheceu os esforços do presidente Lula na melhoria das relações federativas: “O presidente Lula melhorou muito a relação federativa”. Ele enfatizou o papel dos estados na busca do equilíbrio fiscal, destacando a importância da colaboração com o governo federal.
“O papel dos estados na busca do equilíbrio fiscal é colaborar com o governo federal para atingir as metas. Não é só papel do presidente, mas de cada unidade da federação, cumprindo os acordos de pagamentos das dívidas estaduais”, disse.
Ao comentar a atual situação econômica e política do ES, Casagrande mencionou dados mostrando uma robusta recuperação econômica: “Sinto recuperação da economia no Espírito Santo, onde as contas fiscais estão em dia com nota A desde 2012, o que nos possibilita agora investir 20% do orçamento em infraestrutura, quando a média do Brasil é 7%”. Ele também destacou o baixo índice de desemprego no estado, que é de 5,7%, e o desempenho positivo nos índices educacionais.
Por fim, Casagrande sublinhou a necessidade de o governo federal e os setores progressistas estabelecerem diálogos com diversos setores da sociedade para superar a polarização política: “Os governos de Lula e progressistas precisam estabelecer pontes com o agronegócio, os evangélicos e setores conservadores para superar a polarização política”. Assista na TV 247: