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Lula: “Vamos aumentar o salário mínimo e o comércio vai vender mais”


Em caminhada na Zona Leste de São Paulo, ex-presidente disse que a ausência de reajuste do salário mínimo há cinco anos prejudica 22 milhões de aposentados e pensionistas


Enquanto que com Bolsonaro, os aposentados e pensionistas deverão continuar mais quatro anos sem aumento real nos vencimentos, Lula promete recompor o poder aquisitivo e, assim, favorecer o comércio com mais vendas | Foto: Divulgação

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que o comércio vai voltar a crescer e a vender mais porque o poder aquisitivo do povo brasileiro vai aumentar em seu governo. A afirmação foi feita durante caminhada em São Mateus, na Zona Leste de São Paulo, nesta semana. “Nós vamos tomar a atitude de recompor o poder aquisitivo do povo brasileiro”, disse ele.

“Eu quero dizer para os comerciantes que eles vão descobrir com muita facilidade que quando a gente ganhar as eleições, o comércio vai crescer, vai funcionar, vai vender mais por que o povo vai ter o seu poder aquisitivo aumentado”, discursou para o público.

Aposentados e pensionistas

Segundo o ex-presidente, fazem cinco anos que o salário mínimo não é reajustado, diferente de seu tempo na Presidência, quando o reajuste ocorria todos os anos. “O salário mínimo é ganho por 36 milhões (de pessoas), dos quais 22 milhões são aposentados”, revelou. “O salário mínimo não aumenta, prejudicando as pessoas que recebem pensão e aposentadoria e que estão há cinco anos sem receber o reajuste”, completou.

Lula disse que voltará ao cargo mais importante do Brasil, para que o país gere emprego outra vez, para que o governo federal distribua renda e para que as famílias tenham o direito de se reunir aos finais de semana num momento de lazer, organizando o tradicional churrasco.

A inflação descontrolada, que aumentou muito o preço da comida, foi uma das pautas do discurso de Lula. Realidade que tem prejudicado a vida dos aposentados e pensionistas. Ele citou o preço do quilo da carne de segunda, que ultrapassou R$ 40. Outro ponto abordado foi o número expressivo de brasileiros que sofrem com a insegurança alimentar, com 33 milhões de pessoas passando fome.