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Marcha Global por Gaza em Vitória n(ES) cobra de Lula o rompimento de relações com Israel


O ato, realizado nesta última noite de segunda-feira (16), na frente da Assembleia Legislativa do ES, contou com representantes de diversos segmentos da sociedade capixaba


Marcha Global por Gaza em Vitória (ES) cobra de Lula o rompimento de relações com Israel | Vídeo: Grafitti News/Vimeo

Na manifestação com o mote “Pelo fim do genocídio em Gaza”, realizada nesta última noite na frente da Assembleia Legislativa dom Espírito Santo (Ales), dentro da  “Marcha Global por Gaza”, que vem tendo manifestações em várias cidades brasileiras e do mundo, foi exigido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que rompa imediatamente as relações do Brasil com Israel. O motivo aprontado é o genocídio e o assassinato de cidadãos e crianças da Palestina.

No ato desta última noite estavam presentes a comunidade palestina no Espírito Santo, sindicatos de trabalhadores, partidos políticos de esquerda, movimento estudantil. Apesar de a manifestação ocorrer em frente à Assembleia Legislativa, apenas a deputada estadual Camila Valadão (PSOL) e a vereadora de Vitória (ES) Ana Paula Rocha (PSOL) estavam presentes. O ex-deputado estadual e um dos fundadores do PT, Perly Cipriano, estava presente e participou ativamente do ato. O Grafitti News foi um dos raros veículos de comunicação que acompanhou a marcha.

“Nós que estamos aqui no dia de hoje não somos cúmplices. Não queremos que o nosso País seja cúmplice desse que já é o maior genocídio da História do mundo”, iniciou a deputada Camila Valadão. “Nós precisamos intensificar a denúncia em defesa da Palestina Livre e cobrar de países como o nosso que rompa as relações diplomáticas e comerciais e que faça pressão junto a outros do mundo para que esse massacre seja interditado”, compleou a parlamentar.

“Ruptura com o Estado Genocida de Israel”

Em seguida, a deputada do PSOL apresentou ao público presente um cartaz onde estava escrito: “Pela ruptura de todas as relações do Brasil com o Estado Genocida de Israel.”  Durante a sua fala, ela lembrou do recente sequestro em aguas internacionais de 12 ativistas da Flotilha da Liberdade, incluindo o brasileiro Thiago Ávila, que tinham o objetivo de levar ajuda humanitária à Gaza. Eles não tinham nenhum interesse de ir à Israel, mas foram sequestrados e presos ilegalmente pelos israelenses e levados para aquele país acusa de promover o genocídio em Gaza.

Em seguida falou a vereadora de Vitória (ES), Ana Paula Rocha (PSOL). “É muito importante a gente estar na rua hoje na denún cia contra o Estado Genocida de Israel”, inciou. A vereadora ainda falou com veemência contra a atual política do governo israelense de adotar a fome como arma de guerra. Israel está impedindo a ajuda da ONU e internacional, optando, segundo os ativistas presentes no ato desta última noite, em criar “uma armadilha através de uma empresa fake de alimentos de Israel, para distribuição de comida, com o intuito de gerar aglomeração e atirar para matar.”

“E mais uma vez a gente precisa denunciar que para mulheres e crianças, a guerra é sempre mais cruel. Não é a toa que a gente pede, que a gente exige, que o Governo Lula rompa as relações com Israel”, afirmou a vereadora de Vitória. “e outra coisa que gente não pode deixar de dizer é que a tecnologia de guerra de Israel também serve para a tecnologia usada aqui no Brasil. A gente tem hoje prefeitos brasileiros que foram fazer um turismo de negócio militar, para importar tecnologia de guerra, que já chegaram ao nosso Estado”, prosseguiu. “”E dizer Palestina Livre é também dizer o fim do extermínio da juventude negra do Espírito Santo”, completou.

O representante do Partido Comunista Brasileiro (PCB), que se identificou como Alan, também foi outro a cobrar do presidente Lula a ruptura com Israel, quer seja diplomáticos, acadêmico, militar com entidades sionista, genocida e infanticida de Israel.” Ele lembrou que nesses últimos 600 dias tem acompanhado o massacre promovido pelos israelenses do assassinato deliberado, intencional, de crianças, mulheres, idosos, jornalistas, médicos, trabalhadores humanitários.” Ainda lembrou do bloqueio promovido pelos israelenses, com intuito de matar de fome os palestinos.