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Mário Frias, secretário da Cultura de Bolsonaro, atua para prejudicar classe artística

Eduardo Bolsonaro e Mário Frias (à direita) durante aula de manejo de armas e de tiros em novembro de 2020 | Foto: Redes sociais

O secretário de Bolsonaro vem fazendo gestões para que o projeto de Lei Ator Paulo Gustavo, que prevê apoio financeiro ao setor audiovisual nacional, não seja aprovado

A exemplo do ministro nomeado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para destruir o meio ambiente, Ricardo Salles, o secretário Especial de Cultura do mesmo presidente, o ex-ator Mario Frias, está fazendo gestões para prejudicar a classe artística brasileira. Nas suas redes sociais, o ex-figurante do programa Malhação, da Rede Globo, está pedindo aos seus seguidores que votem contra a “Lei Ator Paulo Gustavo”, que está disponível para consulta pública no portal do Senado.

O secretário da Cultura de Bolsonaro, que substitui à ex-atriz bolsonarista Regina Duarte, se voltou contra o Projeto de Lei Complementar (PLP)  73/2021, assinado pelos senadores de oposição no Senado. A proposta, denominada de Lei Ator Paulo Gustavo”, morto recentemente devido a demora do governo Bolsonaro em comprar vacina contra Covid-19, visa garantir ajuda financeira ao setor da cultura. A proposta legislativa prevê a criação de uma dotação orçamentária acima de R$ 3 bilhões (ou seja exatos R$ 3.862.000.000,00).

Mário Frias e seu subordinado, André Porciuncula, estão atuando em conjunto para destruir o projeto que beneficia os artistas

Apoio ao audivisual

O recurso, caso a legislação seja aprovada vai destinar um aporte financeiro ao setor audiovisual brasileiro, que vem sendo destruído pela interferência ideológica de extrema direita de Bolsonaro e ocasionando desemprego e perda de competitividade da produção nacional diante dos enlatados estrangeiros que aqui chegam. O principal intuito do projeto é expandir a Lei Aldir Blanc, aprovada no ano passado para socorrer artistas durante a pandemia. O projeto encontra resistência dos bolsonaristas, como o próprio Mário Frias, que virou o inimigo número um da classe artística brasileira.

A estupidez dentro do Governo Bolsonaro em relação à cultura é expressada secretário nacional de incentivo e fomento à cultura, André Porciuncula, que audaciosamente disse que a proposta de lei “é para tirar o nosso poder de controlar e estabelecer critérios saudáveis para o uso da verba pública da Cultura”. O projeto, cuja íntegra pode ser baixada por download no final deste texto, em arquivo PDF, é de autoria dos senadores: Paulo Rocha (PT-PA), Zenaide Maia (Pros-RN), Humberto Costa (PT-PE), Jean Paul Prates (PT-RN), Paulo Paim (PT-RS) e Rogério Carvalho (PT-SE).