No momento, a Câmara de Vereadores está interditada por forças policiais. Ninguém entra e ninguém sai, até que sejam recolhidas as provas de supostos crimes contra o erário. Estão sendo recolhidos documentos, computadores, entre outras provas

A Câmara de Vereadores de Rio Novo do Sul, município localizado a 112 Km ao Sul de Vitória (ES), está sendo alvo a “Operação Sangria”, deflagrada na manhã desta sexta-feira (14) pelo Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio da Promotoria de Justiça de Rio Novo do Sul, com apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) e do Núcleo de Inteligência da Assessoria Militar.
Segundo nota distribuída pelo MPES, a “Operação Sangria” tem com a finalidade colher evidências sobre crimes contra a Administração Pública cometidos por agentes públicos em desfavor da Câmara Municipal de Rio Novo do Sul.

Busca e apreensão
Para o cumprimento de 3 mandados de busca e apreensão, concedidos pela Vara Única de Rio Novo do Sul, a equipe deslocou-se para a cidade, a fim de colher maiores elementos, impedir a prática novos crimes e evitar a destruição de provas, segundo o que afirma o MPES.
Foram apreendidos computadores, aparelhos de celular e variados documentos aptos a corroborar as provas já produzidas pelo Ministério Público.

Peculato
A operação é parte de uma investigação que visa combater crimes contra a Administração Pública, em especial, o delito de peculato, cometidos no âmbito da Câmara Municipal de Rio Novo do Sul. Pelo dicionário jurídico, peculato é o crime que consiste na “subtração ou desvio, por abuso de confiança, de dinheiro público ou de coisa móvel apreciável, para proveito próprio ou alheio, por funcionário público que os administra ou guarda; abuso de confiança pública.”
Os trabalhos contaram com a participação de 12 policiais, além dos Promotores de Justiça de Rio Novo do Sul e do GAECO.