De janeiro até outubro o MPT-ES contabilizou 24 procedimentos que envolvem assédio eleitoral em 11 empresas no ES. Só a empresa Imetame, recebeu 9 denúncias, consideradas como apenas uma.
Em atenção a questionamento feito por este portal Grafitti News, o Ministério Público do Trabalho no Espírito Santo, o MPT-ES da 17ª Região, informou que já contabilizou 24 casos de assédio eleitoral no Estado. Os nomes das empresas e dos empresários capixabas que promoveram esse tipo de crime não foram revelados. “Não podemos informar, pois muitas investigações estão em andamento e sob sigilo”, disse o órgão em sua justificativa. A exceção foi a empresa Imetame, que foi revelado que teve nove denúncias de assédio eleitoral, mas por ser uma única empresa, foi considerado apenas como sendo uma única denúncia.
A Imetame é uma empresa de grande porte, com atuação em metalomecânica, pedras naturais, energia, pedras estruturais e tem forte atuação no Porto de Aracruz (ES) e que tem entre sócios as empresas Cavallieri Participacoes e Empreendimentos S/A e Gaele Participacoes e Empreendimentos Ltda. A Cavallieri tem como diretores Sergio Fantini de Oliveira, Etore Selvatici Cavallieri e Gilson Pereira Junior. Já a Gaele tem como sócios Elina Gratz Pereira, Elisa Gratz Pereira, Aline Bragatto gratz Pereira, Gilson Pereira Júnior e Lorenzo Gratz Pereira. A Imetame tem junto a Agência Nacional de Aviação (Anac) três aeronaves em seu nome e com os prefixos: PR-AZT, PT-JES e PR-PFD.
Casos de assédio eleitoral no Espírito Santo
Desse total de empresas envolvidas no crime de assédio eleitoral no Espírito Santo, o MPT-ES in formou que foram 15 casos no primeiro turno, sendo 12 que foram denunciados recentemente e ainda vão ser investigados. Os outros três, no primeiro turno, foram classificados como sendo de “fortes indícios de que um direito coletivo ou um direito social ou individual indisponível (relativo a meio ambiente, saúde, patrimônio público, por exemplo) foi lesado ou sofre risco de lesão.”
Neste segundo turno, o MPT-ES já trabalha com nove denúncias de assédio eleitoral de empresários capixabas contra seus próprios funcionários. Desse total, são sete denúncias recém recebidas e, onde o órgão, diz que o “procurador acaba de receber a denúncia e vai investigar.” Há um outro caso onde “existem notícias de irregularidades, mas os fatos ou a sua autoria não estão claros” e que, de acordo com o MPT-ES, ” necessita de um tempo maior para averiguar a situação.” E outro caso onde há “fortes indícios de que um direito coletivo ou um direito social ou individual indisponível (relativo a meio ambiente, saúde, patrimônio público, por exemplo) foi lesado ou sofre risco de lesão.”