Por causa dos negacionistas a vacina contra o Covid-19 na Áustria, a pandemia do novo coronavirus voltou a contaminar e a matar com força, o que levou o chanceler austríaco, Alexander Schallenberg, anunciar a volta de um lockdown nacional a partir desta segunda-feira (22). Anteriormente o governo austrtíaco havia adotado restrição de circulação para os negacionistas, que estavam proibidos de circular em locais públicos.
A nova onda de contaminação na Europa, levou o governo da Alemanha transferir pacientes com Covid-19 para a Itália, devido à falta de leitos de UTI no território alemão. Diante da Europa pelo Oceano Atlântico, no Espírito Santo o governo do Estado anuncia o 82º Mapa de Risco Covid-19, que terá vigência desta segunda-feira (22) até o próximo domingo (28), onde 77 municípios seguem classificados em Risco Baixo e somente um (Afonso Cláudio) em Risco Moderado.
Vacina será obrigatória na Áustria
O governo austríaco acusa os negacionistas por provocarem a nova onda de contaminação, principalmente por terem espalhado Fake News contra a vacina e de fazerem protestos. Diante disso o chanceler Schallenberg anunciou que a vacinação contra a doença será obrigatória a partir de 1º de fevereiro de 2022, quer o negacionista queira ou não.
Neste sábado (20), o partido de extrema direita austríaco FPÖ, equivalente aos partidos políticos brasileiros que apoiam o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), convocou uma manifestação em Viena, a capital da Áustria. O líder de extrema-direita desse partido, Herbert Kickl, um convicto militante antivacinas, não poderá participar porque testou positivo para o Covid-19. “A Áustria agora é uma ditadura”, disse Kickl nesta última sexta-feira sobre as novas medidas anunciadas pelo governo.
Na Alemanha, onde já está instalada a quinta onda de contaminação do Covid, a culpa também é dos negacionistas, já que entre os países da Europa Ocidental é um dos que registram a menor taxa de vacinação e que está em 67,7%. O parlamento alemão se prepara para adotar, com urgência, um projeto de lei restabelecendo restrições para tentar controlar o aumento de novos casos – entre 30 mil e 50 mil por dia nesta última semana.