O candidato à deputado estadual pelo Espírito Santo, Neto Barros, do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), sob o número de urna 65123, usou a sua página onde realiza o podcast “Trabalha & Confia”, no YouTube, para falar como será o seu mandato na Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales). A postagem ocorreu nesta última noite de terça-feira (27).
“Como deputado, vou trazer à tona as discussões e pautas que precisam ser levantas e debatidas, mas que, muitas vezes, não têm apelo eleitoral e por isso a velha política finge que não existe. É preciso ser voz para todos, trazendo temas como cultura, ciência, inovação e tecnologia, que impactam, diretamente, a economia e desenvolvimento do nosso Espírito Santo”, resumiu.
No seu pronunciamento de um minuto e 10 segundos ele diz: “Eu vou procurar fazer um mandato para elevar a discussão política aqui no nosso Estado. Para falar do que deve ser falado, mas que não é falado porque não tem apelo eleitoral. A classe política está viciada em fazer aquilo que dá certo, que dá voto, de forma mais imediata. Mas, é preciso tratar de temas como a ciência, a tecnologia, a inovação, de forma que vai elevar a economia do Espírito Santo e vai transformar, não em um exportador só de commodities”.
“Mas, um exportador de commodities, que tem um peso importante na balança comercial, mas um Estado que consiga através dessa discussão de junção da academia com o setor produtivo com o Governo. De fazer o Estado em um transformador, um exportador de conhecimento e de produtos de alto valor agregado, produtos tecnológicos. Porque essa é a fórmula que deu certo no mundo todo. Não tem um país desenvolvido no mundo, que não tenha investido em educação fortemente em ciência, tecnologia e inovação. “, finalizou.
Reverter os índices de violência
Logo em seguida, Neto Barros gravou outro depoimento no seu podcast “Trabalha & Confia”, onde assinala que tem proposta para reverter os altos índices de violência e cita como exemplo o munícipio de Baixo Guandu, onde teve uma administração elogiada. “Não foi uma tarefa fácil. O município enfrentava, não somente a violência, mas também vinha de um histórico de corrupção. Com isso, nossas ações se pautaram em profissionalização da gestão e a busca de investimentos. O resultado foi uma oxigenação constante da comunidade que deixou Baixo Guandu 400 dias sem homicídios”, resumiu.
“Baixo Guandu sempre foi, historicamente, um dos municípios mais violentos do País. Do Estado e do País. Então, quando a gente encontrou o município, não era só violência. Era um município corrupto, desorganizado. E quando se tem essa ambiência de caos, não tem como ter nada positivo. A violência é só um dos efeitos dessa crise. Então, a gente profissionalizou a gestão, planejou a gestão. A gente precisa de trazer empreendimentos para a cidade. E como você leva investimento em um lugar violento, com péssimos serviços públicos, com condições precárias de habitação?”, começou falando.
“Ninguém quer isso. E quem está estabelecido, não consegue prosperar. Então, a gente fez uma oxigenação. Na comunidade, na verdade. Com planejamento, com dedicação, com trabalho. A gente criou GGIM, que é o Gabinete de Gestão Integrada Municipal. finalizou.