Dois dias após a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) anunciar a confirmação da subvariante Ômicron BQ.1, da Covid-19, descoberta feita por meio de sequenciamento genético, o subsecretário de Vigilância em Saúde capixaba, Luiz Carlos Reblin, afirmou que já foi registrado o primeiro caso dessa subvariante no Espírito Santo. Ele disse que foi confirmado um caso da Ômicron BQ 1. “Essa variante provoca casos leves, mas não há uma referência para casos graves”, assinalou Reblin através de comunicado feito pelo YouTube.
Reblin disse que nas duas últimas semanas ocorreu “um pequeno aumento de casos, que muito provavelmente está vinculado a essa nova variante” Dirigindo-se aos negacionistas à vacina, o subsecretário de Estado da Saúde disse: “Portanto, é importante que você que ainda não tomou a sua dose recomendada para você. A segunda dose, a dose de reforço, procure no serviço de saúde para atualizar o seu cartão de vacina”, recomendou.
Ele prossegue: “Se achar que tem sintomas do vírus, faça um teste.” Reblin ainda sugeriu a quem desejar se sentir mais seguro, quando for frequentar um ambiente com mais pessoas, para usar a máscara. “Assim, você estará protegendo a sua saúde e de seus familiares”.
Recomendação aos negacionistas: “vacinen-se”
“No momento, a recomendação é para que aqueles que ainda não tomaram a dose de reforço da vacina contra a covid-19 procurem uma unidade de saúde a partir de segunda-feira (7), para concluir o esquema de imunização’, alerta a secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, Daniel Soranz, em nota divulgada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). No Rio, a quantidade de negacionistas é alta, de acordo com a Fiocruz.
No município do Rio de Janeiro, 25% da população adulta não quis receber a primeira dose de reforço da vacina contra a covid-19. A segunda dose foi aplicada em apenas 34,7% dos maiores de 18 anos. “Essa subvariante pode sim estar provocando um aumento de número de casos nesse momento. É uma subvariante que não tem nenhum sinal de maior gravidade do que outras subvariantes, mas merece toda atenção para aquela população que ainda não se vacinou. Então as pessoas que não tomaram a dose de reforço devem procurar uma unidade de saúde para realizar a dose de reforço, porque a vacina protege contra a subvariante para internação e para óbito”, diz a secretária carioca.