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Novo bloqueio de Bolsonaro nas instituições de ensino, representa retirada de R$ 4,9 milhões da Ufes

Faltando pouco mais de um mês para acabar o atual governo Bolsonaro, o presidente derrotado decidiu prejudicar as instituições de ensino federal com novo bloqueio orçamentário | Foto: Divulgação/Montagem Grafitti News

Faltando pouco mais de um mês para o derrotado Jair Bolsonaro deixar a Presidência da República, ele resolveu nesse curto prazo que ainda se encontra no poder em fazer outro ataque às instituições de ensino federais e bloqueou mais R$ 366 milhões. Retirou mais R$ 244 milhões das universidades e R$ 122 milhões dos institutos federais. No caso da Ufes, Bolsonaro tirou R$ 4,9 milhões.

Segundo informações da Pró-Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento Institucional (Proplan) da Ufes, esta ação, neste momento do ano, representa tirar da Universidade a capacidade de pagamento de diversas despesas com manutenção e contratos em geral. “Tiraram toda a nossa capacidade de realizar empenho. Tudo o que estava programado para fechar o ano está comprometido. Precisamos aguardar o que ainda pode acontecer”, afirma o reitor Paulo Vargas.

Andifes

Em nota, a Associação Nacional dos Dirigentes de Instituições Federais de Ensino (Andifes) manifestou surpresa e consternação com a medida, adotada “praticamente no apagar das luzes do exercício orçamentário de 2022”.

A entidade destacou ainda que “após o bloqueio orçamentário de R$ 438 milhões ocorrido na metade do ano, essa nova retirada de recursos, estimada em R$ 244 milhões, praticamente inviabiliza as finanças de todas as instituições. Isso tudo se torna ainda mais grave em vista do fato de que um Decreto do próprio governo federal prevê que o último dia para empenhar as despesas seja 9 de dezembro”. Segundo a nota, o governo parece “puxar o tapete” das suas próprias unidades com essa retirada de recursos, inviabilizando planejamentos de despesas em andamento.

A Associação ressalta que, “em vista dos sucessivos cortes ocorridos nos últimos tempos, todo o sistema de universidades federais já vinha passando por imensas dificuldades para honrar os compromissos com as suas despesas mais básicas” e afirma esperar que essa medida de retirada de recursos seja revista, sob pena de se instalar o caos nas contas das universidades. “É um enorme prejuízo à nação que as Universidades, Institutos Federais e a Educação, essenciais para o futuro do nosso país, mais uma vez, sejam tratados como a última prioridade”, acrescenta.

“A Andifes continuará sua incansável luta pela recomposição do orçamento das Universidades Federais, articulando com todos os atores necessários, Congresso Nacional, governo, sociedade civil e com a equipe de transição do governo eleito para a construção de orçamento e políticas necessárias para a manutenção e o justo financiamento do ensino superior público”, conclui a nota.

Livro escolar norueguês que diz para os alunos que Bolsonaro é um genocida | Reprodução: Twitter

Genocida, é assim que livros escolares noruegueses tratam Bolsonaro

A colunista do portal Brasil 247 Hildegard Angel, trouxe a informação de que a editora norueguesa Fabel, especializada na produção de livros escolares para adolescentes daquele país do ensino médio, lançou uma nova publicação onde descreve Bolsonaro como sendo um genocida. Bolsonaro ilustra o texto sobre “Teorias de conspiração”, com a reprodução na legenda inclusive de uma das famosas frases negacionistas e de desprezo à vida humana, de Bolsonaro, que ele agora nega ter proferido.

O texto esclarece as estudantes dos três últimos anos do ensino médio que houve poucos negacionistas na Noruega, mas muitos nos Estados Unidos no governo Trump e no Brasil de Bolsonaro. “O Brasil é o quinto país mais populoso do mundo. Durante a pandemia, o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, foi um dos maiores negacionistas do corona do mundo.

Enquanto o mundo inteiro ficava em casa durante a pandemia, ele fazia aglomerações ao redor de si e dava ‘toca aqui’ em apoiadores que se amontoavam ao redor dele. ‘Uma gripezinha’, assim ele chamou a Covid-19, doença que matou três milhões de pessoas só no primeiro ano de pandemia. Apesar da pandemia ter se espalhado em tempo recorde no Brasil, ele chamou o corona de uma ‘histeria da mídia’.