Localizada na Ilha de Manhattan, em Nova York, mais precisamente na First Avenue (Primeira Avenida), entre a 42nd Street (Rua 42) e a 43rd Street (Rua 43), a sede da Organização das Nações Unidas (ONU) exige que qualquer um que entre dentro do prédio localizado às margens do East River (Rio Leste) apresente comprovante de vacinação contra Covid-19. As delegações estrangeiras que participarão da Assembleia-Geral da ONU foram avisadas que todos os participantes do encontro de líderes globais precisarão apresentar comprovante de imunização contra a Covid-19 para entrar no edifício da entidade. A Assembleia-geral vai ocorrer no 21 de setembro e nela há a expectativa de que o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro (sem partido), será barrado e proibido de entrar.
Bolsonaro se recusa a tomar vacina por ter pouca cultura e ainda motivado por questões ideológicas. Por isso ele já contraiu o novo coronavírus e já contaminou dezenas de pessoas, incluindo quase a metade de seus ministros. A ONU, através de sua assessoria de imprensa, foi questionada na manhã desta quinta-feira (16) se vai abrir exceção e permitir que uma pessoa, no caso o presidente Bolsonaro, terá permissão para entrar e colocar em risco a vida de outros dirigentes mundiais, sendo muitos idosos e dentro do público com risco. Até o fechamento desta edição, a ONU não havia emitido uma nota de esclarecimento. Assim que o fizer, será feita uma atualização nesta matéria.
Exigência da Prefeitura e do Estado
A exigência da ONU para o acesso ser limitado apenas para quem se imunizou contra o Covid-19 decorre de exigência da Prefeitura e do Estado de Nova York. Por isso o representante da ONU, Abdulla Shahid, que exercerá a presidência da próxima sessão da Assembleia Geral enviou às delegações de 193 países membros a exigência da prefeitura local. No comunicado, Shahid disse que a prova de vacinação é exigida em eventos fechados, como é o caso da Assembleia-Geral da ONU.
Pela tradição, após a abertura da reunião pelo presidente da Assembleia Geral, o secretário-Geral faz uma declaração, seguido pelo Presidente da Assembleia Geral e, em seguida, pelos representantes do Brasil (independentemente do nível de representação) é o primeiro a discursar. Não importa se é o atual presidente do Brasil ou um representante, mas ao país é dada a oportunidade de iniciar os debates naquela organização internacional. O segundo é os Estados Unidos. A explicação é que quando 51 países decidiram criar a ONU em 1945, o Brasil foi o primeiro aderir oficialmente.
Orientação do Estado de Nova York
Nesta manhã de quinta-feira (16) o portal oficial da Prefeitura de Nova York dava as seguintes recomendações: “As restrições permanecem em vigor para locais de evento indoor em grande escala (mais de 5.000 participantes). A prova de vacinação pode ser usada para eliminar os requisitos de distanciamento social e máscara. Os indivíduos de vacinação não vacinados ou desconhecidos que tenham mais de quatro anos de idade devem continuar a apresentar a prova de um resultado de teste Covid-19 de diagnóstico negativo recente e usar máscaras dentro do local de encontro. Mas o distanciamento social pode ser reduzido ou eliminado entre os participantes testados, permitindo que os locais atinjam 100% de capacidade em todas as seções.
E também informava que: “Os protocolos de saúde e segurança, como mascaramento e distanciamento social, permanecem em vigor em determinadas situações, incluindo o transporte público e as escolas. A prova do status de vacinação completa pode ser fornecida por participantes através de formulário de papel, aplicação digital ou o New York State Excelsior Pass”.