fbpx
Início > O ser humano ainda não dispõe de tecnologia para impedir colisão de asteroide com a Terra

O ser humano ainda não dispõe de tecnologia para impedir colisão de asteroide com a Terra


Estudo hipotético, que teve a frente a Nasa, chegou à conclusão que mesmo com 14 anos de antecedência de uma rota de colisão de asteroide com a Terra, há incertezas no processo de tomada de decisões para missões que lidam com um possível impacto destruidor vindo do espaço. No final da matéria o estudo, no idioma inglês


O ser humano ainda não dispõe de tecnologia para impedir colisão de asteroide com a Terra | Imagem gerada por IA/Freepik

Em recente estudo divulgado, a Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (em inglês National Aeronautics and Space Administration), a Nasa, após realizar um exercício teórico recente para uma hipotética ameaça de asteroide atingir a Terra, chegou à conclusão de que a atual tecnologia da humanidade tem pouco o que fazer mesmo diante da previsão de um choque com 14 anos de antecedência. A extinção dos dinossauros que ocorreu há 66 milhões de anos, pode vir a se repetir caso uma ameaça dessa venha a se concretizar.

Foram mais de cem cientistas de várias agências norte-americanas e internacionais que participaram desse estudo hipotético, que foi realizado no Laboratório de Física Aplicada da Universidade Johns Hopkins. Esse foi o quinto exercício teórico de impacto de asteroides realizado.

Extinção dos dinossauros já 66 milhões de anos

Segundo o que concluíram os pesquisadores que estudaram o impacto do asteroide, denominado de Chicxulub, que atingiu a Terra há 66 milhões de anos e acabou com os dinossauros, que foi publicada na revista cientifica Nature Geoscience, o pó de silicato trouxe uma noite de 15 anos. O escurecimento causou uma redução média de 15 graus Celsius na temperatura, provocou a extinção dos dinossauros e de três quartos da vida que existia no planeta

Nesse cenário pessimista, o estudo apontou que há 72% de chance do que um asteroide pode atingir a terra em 14 anos, onde os requisitos para evitar seu impacto são desconhecidos pela atual tecnologia. Além disso, os modelos utilizados no estudo indicaram que o asteroide pode devastar uma região e até um país, gerando um corredor de risco de danos: e afetando regiões potencialmente em risco de danos ao solo em até 95%.

Experiência trazida com o estudo

De acordo com o relatório divulgado pela Nasa, o exercício aumentou a conscientização geral sobre a natureza das ameaças de asteroides e desafios relacionados à preparação de uma resposta internacional efetiva; a grande maioria dos os participantes. Os especialistas acreditam que o levantamento hipotético contribuiu para trazer uma melhor compreensão para lidar com uma ameaça de impacto de asteroide.

“As grandes e variadas incertezas sobre o impacto potencial e suas consequências desafios colocados à medida que os participantes discutiam o cenário e as possíveis respostas. O cronograma de 14 anos levou à discussão sobre a preparação em um prazo mais longo do que muitos outros perigos e levantou preocupações variadas para diferentes partes interessadas. Melhores informações sobre o asteroide reduziriam incertezas no potencial consequências de um impacto, possibilitando assim uma melhor tomada de decisão sobre como responda”, relata o documento na página 11.

Consta no relatório que muitos do que se envolveram no estudo expressaram que desejariam o máximo de informações sobre o asteróide o mais rápido possível, mas foi expressado ceticismo de que o financiamento seria o ideal para se obter tais informações sem conhecimento mais definitivo do risco. Ainda foi proposto:

  • Acordos bilaterais, multilaterais e liderados pela ONU poderiam facilitar a colaboração internacional e coordenação de missões espaciais, gestão de desastres e comunicação.
  • Os cronogramas do planejamento da missão espacial, gerenciamento de desastres, compartilhamento de informações e as comunicações estão interligadas de maneiras que não foram totalmente apreciadas no início.
  • Desinformação e desinformação teriam que ser tratadas.
  • Embora os planos específicos de gerenciamento de desastres para uma ameaça de impacto NEO não existirem, planos de resposta a outras catástrofes podem ser um ponto de partida adequado

Serviço:

Para quem desejar conferir o Estudo impacto de asteroide atingindo a Terra, da Nasa, no idioma inglês e em PDF está sendo exibido a seguir:

Estudo-impacto-de-asteroide-atingindo-a-Terra-da-Nasa