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Operação Ártemis: Receita Federal e Polícia Federal combatem a corrupção e o tráfico de drogas

Objetos apreendidos nesta quarta-feira (17) na operação Ártemis, realizada pela Receita e Polícia Federal no Espírito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo e Alagoas | Foto: Divulgação/Polícia Federal

A Receita Federal e a Polícia Federal deflagraram na manhã de hoje (17/8) a Operação Ártemis, com o propósito de desarticular possível organização criminosa composta por agentes públicos, empresários e relacionados, que tinha por finalidade a suposta prática de crimes relacionados ao comércio exterior, corrupção, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.

Na Receita Federal, a investigação foi conduzida por sua Corregedoria e teve início em 2020, a partir das ações corretivas coordenadas no Porto de Itaguaí pela Superintendência da Receita Federal na 7ª Região Fiscal (RJ/ES).

Prisões e mandados de busca e apreensão

Estão sendo cumpridos 2 mandados de prisão e 31 mandados de busca e apreensão em residências, empresas e escritórios, expedidos pela 2ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, dos quais 26 desses apontam para empresários e outras pessoas relacionadas. As ações ocorrem nos municípios de Vitória (ES), Rio de Janeiro e Itaguaí (RJ), Santos e São Vicente (SP), Belo Horizonte (MG) e Maceió (AL).

Os nomes dos envolvidos e das empresas não foram divulgados.Por parte da Receita Federal, a operação tem a participação de 25 auditores-fiscais e 23 analistas tributários, e conta com o apoio de duas equipes especializadas: a Divisão de Repressão ao Contrabando e Descaminho da Superintendência da 7ª Região Fiscal e a Equipe Nacional de Pronta Resposta.

Polícia Federal

A Polícia Federal informou que nas investigações de repressão aos referidos crimes, possui como diretriz a descapitalização e a prisão dos envolvidos, expropriando-as de todo o patrimônio, bens e valores acumulados a partir das suas atividades ilícitas, como forma de inviabilizá-las financeiramente, evitando qualquer tentativa de sua reestruturação após a deflagração das operações.