MPES, Polícia Ambiental, IDAF, Ibama e NOTAER deflagraram a Operação Colatina Verde nesta última segunda-feira e a fiscalização vai durar 45 dias, encerrando-se em 8 de maio
O objetivo da Operação Colatina Verde, de acordo com os órgãos de fiscalização, é o de checar as áreas de Mata Atlântica desmatadas ilegalmente nos últimos quatro anos no município de Colatina (ES), cessar os ilícitos e responsabilizar os infratores nas esferas administrativa, civil e criminal. A operação terá duração de 45 dias e será dividida em três fases. Nesse período, serão fiscalizados aproximadamente 220 pontos onde foi constatado o desmatamento ilegal da cobertura vegetal da região.
Estão participando da operação o Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio do Centro de Apoio Operacional da Defesa do Meio Ambiente (CAOA) e da Promotoria de Justiça de Colatina, o Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA), o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (IDAF), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Núcleo de Operações e Transporte Aéreo da Secretaria da Casa Militar – ES (NOTAER).

“Dano irreparável ao meio ambiente”, diz representante do MPES
Pelo MPES, estiveram presentes na deflagração da operação a Dirigente do CAOA, Promotora de Justiça Bruna Legora de Paula, e a promotora de Justiça de Colatina Mariana Ferreira Ottoni, além de representantes do IDAF e da Polícia Militar Ambiental. Ao ressaltar a importância desta fiscalização, a dirigente do CAOA destacou que o dano ao meio ambiente é “irreparável”.
“A Operação Colatina Verde é uma resposta firme e necessária ao grave desmatamento que tem devastado áreas verdes protegidas em Colatina. Não podemos tolerar ações que comprometem a integridade ambiental da região e de todo o Espírito Santo. Os responsáveis por esses crimes ambientais serão identificados e responsabilizados, porque o dano causado ao meio ambiente é irreparável e afeta diretamente a qualidade de vida da população e o equilíbrio climático”, disse Bruna Legora.