O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decretou, na manhã desta segunda-feira (21), luto oficial de sete dias no Brasil pela morte do papa Francisco
O argentino Jorge Mario Bergoglio, o Papa Francisco, que se tornou o primeiro latino-americano a se tornar o líder da Igreja Católica e foi muito respeito pelo seu estilo humilde e defensor das diversidades e com preocupação com as mudanças climáticas, teve a sua morte anunciada oficialmente às 7h35 desta segunda-feira (21) pelo Cardeal Kevin Farrell, o camerlengo do Vaticano. O Papa Francisco nasceu em Buenos Aires em 17 de dezembro de 1936 .Ele tinha 88 anos e foi o 266º Papa.
O Papa Francisco estava com doença pulmonar crônica. Ainda jovem precisou ter uma parte do pulmão removido. Em 14 de fevereiro último teve uma forte crise respiratória, que se transformou em pneumonia dupla e precisou ficar internado por 38 dias. Nesta segunda-feira, o Cardeal Farrel não informou qual foi a causa da morte.
Ao longo de sua vida pública, o Papa Francisco se destacou por sua humildade, ênfase na misericórdia de Deus, visibilidade internacional como papa, preocupação com os pobres e compromisso com o diálogo inter-religioso. Ele exerceu uma abordagem menos formal ao papado do que seus antecessores, como a sua escolha por residir na casa de hóspedes Domus Sanctae Marthae, em vez de morar nos aposentos papais do Palácio Apostólico usados por papas anteriores.
Infância e juventude
Jorge Mario Bergoglio nasceu em 17 de dezembro de 1936 numa família de imigrantes italianos. O seu pai, Mario Giuseppe Bergoglio Vasallo, nascido em Portacomaro, uma comuna italiana da região do Piemonte, em 2 de abril de 1908 e faleceu em 1959, era um trabalhador ferroviário e sua mãe, Regina Maria Sivori Gogna, nascida em Buenos Aires, de pais genoveses, em 28 de novembro de 1911 e falecida em 8 de janeiro de 1981, era dona de casa.
O Papa Francisco é o mais velho de cinco filhos, tendo como irmãos: Oscar Adrian Bergoglio, Marta Regina Bergoglio,Alberto Horacio Bergoglio e Maria Elena Bergoglio. Ele obteve um diploma de técnico em química pela Escuela Técnica Industrial. Na juventude, teve uma doença respiratória que numa operação de remoção lhe fez perder um pulmão.Durante a sua adolescência, teve uma namorada, Amalia. Segundo ela, Bergoglio chegou a pedi-la em casamento durante a época, tendo ele inclusive afirmado que, do contrário, se tornaria padre.
Beergoglio ingressou no noviciado da Companhia de Jesus em março de 1958. Fez o juniorado em Santiago, Chile. Graduou-se em Filosofia em 1960, na Universidade Católica de Buenos Aires. Entre os anos 1964 e 1966, ensinou Literatura e Psicologia, no Colégio Imaculada, na Província de Santa Fé, e no Colégio do Salvador, em Buenos Aires. Graduou-se em Teologia em 1969. Recebeu a ordenação presbiteral no dia 13 de dezembro de 1969, pelas mãos de Dom Ramón José Castellano. Emitiu seus últimos votos na Companhia de Jesus em 1973. Em 1973 foi nomeado Mestre de Noviços, no Seminário da Villa Barilari, em San Miguel. No mesmo ano foi eleito superior provincial dos jesuítas, na Argentina. Em 1980, após o período do provincialato, retornou a San Miguel, para ensinar em uma escola dos jesuítas.
O cardeal Bergoglio foi eleito em 13 de março de 2013, no segundo dia do conclave, escolhendo o nome de Francisco. Ele é o primeiro jesuíta a ser eleito Papa, o primeiro Papa do continente americano, do Hemisfério Sul e o primeiro não europeu investido como bispo de Roma em mais de 1 200 anos, desde Papa Gregório III, que nasceu na Síria e governou a Igreja Católica entre 731-741.
Lula decreta luto oficial de sete dias
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou nesta segunda-feira decreto estabelecendo luto oficial de sete dias no Brasil, pela morte do Papa Francisco, declarou em suas redes sociais : “A humanidade perde hoje uma voz de respeito e acolhimento ao próximo. O Papa Francisco viveu e propagou em seu dia a dia o amor, a tolerância e a solidariedade que são a base dos ensinamentos cristãos”, escreveu Lula em uma nota oficial.
“Assim como ensinado na oração de São Francisco de Assis, o argentino Jorge Bergoglio buscou de forma incansável levar o amor onde existia o ódio. A união, onde havia a discórdia. E a compreensão de que somos todos iguais, vivendo em uma mesma casa, o nosso planeta, que precisa urgentemente dos nossos cuidados”, continuou.
“Com sua simplicidade, coragem e empatia, Francisco trouxe ao Vaticano o tema das mudanças climáticas. Criticou vigorosamente os modelos econômicos que levaram a humanidade a produzir tantas injustiças. Mostrou que esse mesmo modelo é que gera desigualdade entre países e pessoas. E sempre se colocou ao lado daqueles que mais precisam: os pobres, os refugiados, os jovens, os idosos e as vítimas das guerras e de todas as formas de preconceito”, prosseguiu Lula.
O presidente Lula ainda lembrou de seus encontros pessoais com Francisco: “Nas vezes em que eu e Janja fomos abençoados com a oportunidade de encontrar o Papa Francisco e sermos recebidos por ele com muito carinho, pudemos compartilhar nossos ideais de paz, igualdade e justiça. Ideais de que o mundo sempre precisou. E sempre precisará.”

Vice-presidente dos EUA foi a última autoridade a se avistar com o Papa
Na manhã deste último domingo, 20 de abril, pouco depois das 11h30 locais, o Papa Francisco teve um breve encontro privado na Casa Santa Marta com o vice-presidente dos Estados Unidos da América, James David Vance, que é católico.. A reunião durou alguns minutos e foi a oportunidade para as felicitações de Páscoa. No Sábado Santo, Vance foi recebido na Secretaria de Estado pelo Card. Pietro Parolin, acompanhado pelo Secretário para as Relações com os Estados e Organizações Internacionais, Dom Paul Richard Gallagher.
De acordo com um comunicado da Sala de Imprensa da Santa Sé, durante o “cordial encontro”, foi expressa a satisfação pelas boas relações bilaterais existentes entre a Santa Sé e os Estados Unidos, e foi renovado o compromisso comum de proteger o direito à liberdade religiosa e à liberdade de consciência. Houve uma troca de opiniões sobre a situação internacional, especialmente no que se refere a países marcados por guerras, tensões políticas e situações humanitárias difíceis, com particular atenção aos migrantes, refugiados e prisioneiros. Outros tópicos de interesse comum também foram discutidos.
Por fim, fez-se votos de uma colaboração pacífica entre o Estado e a Igreja Católica nos Estados Unidos, com o reconhecimento do valioso serviço prestado às pessoas mais vulneráveis.
Condolências pelo mundo
Segundo a agência de notícias oficial da Igreja Católica, a Vatican News, logo após o anúncio da morte do Papa Francisco às 7h35min da manhã desta segunda-feira (21), dia em que a Igreja celebra a Segunda-feira do Anjo, as mensagens de condolências de um mundo inteiro começaram a chegar no Vaticano. Uma das primeiras foi da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, que escreveu através da rede social X escreveu:
“Hoje o mundo chora o falecimento de Papa Francisco. Inspirou milhões de pessoas, muito além da Igreja Católica, com a sua humildade e o seu puro amor pelos menos afortunados. Os meus pensamentos estão com todos aqueles que sofrem essa profunda perda. Que possam encontrar conforto na ideia de que o legado do Papa Francisco continuará a nos guiar todos em direção a um mundo mais justo, pacífico e compassivo.”
O pesar do governo da Itália e da Espanha
O presidente da Itália, Sergio Mattarella, também já se declarou sobre a morte do Papa Francisco: “recebi com grande tristeza pessoal a notícia da morte do Papa Francisco, sentindo o grave vazio que se cria com a perda do ponto de referência que para mim sempre representou”. O falecimento do Pontífice, continuou o Chefe de Estado , “suscita dor e comoção entre os italianos e em todo o mundo. O seu ensinamento recordou a mensagem evangélica, a solidariedade entre as pessoas, o dever de proximidade com os mais frágeis, a cooperação internacional, a paz na humanidade”. “A gratidão para com ele”, concluiu Mattarella, “deve ser traduzida com a responsabilidade de trabalhar, como ele fez constantemente, por esses objetivos”.
Por sua vez, a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, disse ter tido “o privilégio de desfrutar da sua amizade, dos seus conselhos e dos seus ensinamentos, que nunca falharam, mesmo em momentos de provação e sofrimento”. E Meloni acrescentou: “nas meditações da Via-Sacra, nos recordou do poder do dom, que faz tudo florescer novamente e é capaz de reconciliar o que, aos olhos do homem, é irreconciliável. E pediu ao mundo, mais uma vez, a coragem de uma mudança de rota, para percorrer um caminho que não destrói, mas cultiva, repara, protege”.
Em entrevista ao canal público de TV da Itália, a RAI, a primeira-ministra acrescentou que, sobre o plano histórico-político, “a sua presença, a primeira vez de um Pontífice no G7, foi única”. No mesmo dia, recordou ela, “além de participar dos trabalhos da cúpula, teve muitos encontros bilaterais, foi também um dia muito cheio de trabalho em que suas palavras surpreenderam todos, comoveram todos: é uma das coisas que fiz nesses dois anos e meio das quais me sinto muito orgulhosa, devido ao significado histórico de um Papa que vem ao G7, e que fala sobre um tema como a inteligência artificial”. E Meloni continuou: “ele lutou conosco para que o homem permanecesse no centro da sociedade”.
Da Espanha, a mensagem de pesar do primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, que elogiou o “profundo legado” deixado pelo papa Francisco por seu compromisso com a paz e a justiça social: “lamento o falecimento do Papa Francisco. Seu compromisso com a paz, a justiça social e os mais vulneráveis deixa um legado profundo. Descanse em paz”, escreveu o chefe do governo espanhol nas redes sociais após a morte do Pontífice.
O Rei Charles III também prestou homenagem ao Papa Francisco, recordando da sua “compaixão” e compromisso ecumênico em uma mensagem divulgada pelo Palácio de Buckingham em nome da Rainha Camilla também. Há duas semanas, o casal real havia se encontrado com o Pontífice em uma visita privada no Vaticano. O presidente Donald Trump postou em Truth Social: “Descanse em Paz Papa Francisco! Que Deus o abençoe e a todos que o amaram!”
O líder espiritual tibetano, o Dalai Lama, ofereceu orações e condolências por Francisco aos seus irmãos, irmãs e seguidores espirituais em todo o mundo. Ele disse numa carta que Francisco se dedicou ao serviço dos outros, revelando consistentemente através das suas próprias ações como viver uma vida simples, mas significativa. A melhor homenagem que podemos prestar a ele é ser uma pessoa calorosa, servindo aos outros onde e de todas as maneiras que pudermos.”
O Patriarca Ecumênico Bartolomeu de Constantinopla, o líder dos Cristãos Ortodoxos, disse que o desejo de Francisco era conseguir uma maior unidade com os ortodoxos. “Ele era um amigo fiel e companheiro de viagem e defensor do Patriarcado Ecumênico e um amigo genuíno do Cristianismo Ortodoxo.” O presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, tambérm divulgou suas condolências a Francisco, onde fez elogio a sua posição humanitária, incluindo o apoio a “mulheres e crianças palestinianas inocentes” no geocídio que vem sendo praricado por Israel contra o povo palestino..
Nota da Aliança LGBTI+
“É com extrema tristeza que recebemos a notícia do falecimento do Papa Francisco, o primeiro Papa latino-americano e argentino. Para muitos, incluindo eu, Papa Francisco foi um símbolo de inclusão e acolhimento, uma figura que buscou promover a unidade dentro da diversidade. Como um homem gay, senti-me frequentemente representado e respeitado por suas palavras e atitudes que abriam os braços da Igreja a todos, independentemente de suas orientações ou identidades.
Que ele descanse em paz eterna, e que a Igreja escolha um novo líder que continue seu trabalho pastoral de maneira inclusiva e aberta, acolhendo todos os católicos e toda a humanidade. O papel da Igreja na vida das pessoas é fundamental, e é nosso desejo que essa missão de amor e inclusão continue a florescer.”
Toni Reis
Diretor Presidente da Aliança Nacional LGBTI+ e da Associação Brasileira das Famílias Homotransafetivas
Diretor Financeiro da Rede Gaylatino

Saiba quem foram os 266 Papas:
1) São Pedro (33 a 67)
2) São Lino (67 a 76)
3) Santo Anacleto (76 a 88)
4) São Clemente I (88 a 97)
5) Santo Evaristo (97 a 105)
6) Santo Alexandre I (105 a 115)
7) São Sisto I (115 a 125)
8) São Telésforo (125 a 136)
9) Santo Higino (136 a 140)
10) São Pio I (140 a 154)
11) Santo Aniceto (155 a 166)
12) São Sotero (166 a 174)
13) Santo Eleutério (174 a 189)
14) São Vitor I (189 a 199)
15) São Zeferino (199 a 217)
16) São Calisto I (217 a 222)
17) Santo Urbano I (222 a 230)
18) São Ponciano (230 a 235)
19) Santo Antero (235 a 236)
20) São Fabiano (236 a 250)
21) São Cornélio (251 a 253)
22) São Lúcio I (253 a 254)
23) Santo Estevão I (254 a 257)
24) São Sisto II (257 a 258)
25) São Dionísio (259 a 268)
26) São Félix I (269 a 274)
27) Santo Eutiquiano (275 a 283)
28) São Caio (283 a 296)
29) São Marcelino (296 a 304)
30) São Marcelo I (308 a 309)
31) Santo Eusébio (309 a 310)
32) São Melquíades (311 a 314)
33) São Silvestre I (314 a 335)
34) São Marcos (336)
35) São Júlio I (337 a 352)
36) Libério (352 a 366)
37) São Dâmaso I (366 a 384)
38) São Sirício (384 a 399)
39) Santo Anastácio I (399 a 401)
40) Santo Inocêncio I (401 a 417)
41) São Zósimo (417 a 418)
42) São Bonifácio I (418 a 422)
43) São Celestino I (422 a 432)
44) São Sisto III (432 a 440)
45) São Leão Magno (440 a 461)
46) Santo Hilário (461 a 468)
47) São Simplício (468 a 483)
48) São Félix III (II) (483 a 492)
49) São Galásio I (492 a 496)
50) Anastácio II (496 a 498)
51) São Símaco (498 a 514)
52) São Hormisdas (514 a 523)
53) São João I (523 a 526)
54) São Félix IV (III) (526 a 530)
55) Bonifácio II (530 a 532)
56) João II (533 a 535)
57) Santo Agapito I (535 a 536)
58) São Silvério (536 a 537)
59) Vigílio (537 a 555)
60) Pelágio I (556 a 561)
61) João III (561 a 574)
62) Bento I (575 a 579)
63) Pelágio II (579 a 590)
64) São Gregório I (590 a 604)
65) Sabiniano (604 a 607)
66) Bonifácio III (607 a 608)
67) São Bonifácio IV (608 a 615)
68) São Adeodato I (615 a 618)
69) Bonifácio V (619 a 625)
70) Honório I (625 a 638)
71) Severino (640)
72) João IV (640 a 642)
73) Teodoro I (642 a 649)
74) São Martinho I (649 a 655)
75) Santo Eugênio I (655 a 657)
76) São Vitaliano (657 a 672)
77) Adeodato II (672 a 676)
78) Dono (676 a 678)
79) Santo Ágato (678 a 681)
80) São Leão II (682 a 683)
81) São Bento II (684 a 685)
82) João V (685 a 686)
83) Cônon (686 a 687)
84) São Sérgio I (687 a 701)
85) João VI (701 a 705)
86) João VII (705 a 707)
87) Sisínio (707 a 708)
88) Constantino I (708 a 715)
89) São Gregório II (715 a 731)
90) São Gregório III (731 a 741)
91) São Zacarias (741 a 752)
92) Estevão II (752 a 757)
93) São Paulo I (757 a 767)
94) Estevão III (768 a 772)
95) Adriano I (772 a 795)
96) São Leão III (795 a 816)
97) Estevão IV (816 a 817)
98) São Pascoal I (817 a 824)
99) Eugênio II (824 a 827)
100 ) Valentim I (827)
101) Gregório IV (827 a 844)
102) Sério II (844 a 847)
103) São Leão IV (847 a 855)
104) Bento III (855 a 858)
105) São Nicolau I (858 a 867)
106) Adriano II (867 a 872)
107) João VIII (872 a 882)
108) Mariano I (882 a 884)
109) Santo Adriano III (884 a 885)
110) Estevão V (885 a 891)
111) Formoso (891 a 896)
112) Bonifácio VI (896)
113) Estêvão VI (896 a 897)
114) Romano (897)
115) Teodoro II (897)
116) João IX (898 a 900)
117) Bento IV (900 a 903)
118) Leão V (903)
119) Sérgio III (904 a 911)
120) Anastácio III (911 a 913)
121) Lando (913 a 914)
122) João X (914 a 928)
123) Leão VI (928)
124) Estevão VII (929 a 931)
125) João XI (931 a 935)
126) Leão VII (936 a 939)
127) Estêvão VIII (939 a 942)
128) Marino II (942 a 946)
129) Agapito II (946 a 955)
130) João XII (955 a 964)
131) Leão VIII (964 a 965)
132) Bento V (965)
133) João XIII (965 a 972)
134) Bento VI (973 a 974)
135) Bento VII (974 a 983)
136) João XIV (983 a 984)
137) João XV (984 a 996)
138) Gregório V (996 a 999)
139) Silvestre II (999 a 1003)
140) João XVII (1003)
141) João XVIII (1003 a 1009)
142) Sérgio IV (1009 a 1012)
143) Bento VIII (1012 a 1024)
144) João XIX (1024 a 1032)
145) Bento IX (1032 a 1044)
146) Silvestre III (1044)
147) Bento IX (2ª vez) (1045)
148) Gregório VI (1045 a 1046)
149) Clemente II (1046 a 1047)
150) Bento IX (3ª vez) (1047 a 1048)
151) Dâmaso II (1048)
152) São Leão IX (1049 a 1054)
153) Vitor II (1055 a 1057)
154) Estêvão IX (1057 a 1058)
155) Nicolau II (1059 a 1061)
156) Alexandre II (1061 a 1073)
157) São Gregório VII (1073 a 1085)
158) Beato Vitor III (1086 a 1087)
159) Beato Urbano II (1088 a 1099)
160) Pascoal II (1099 a 1118)
161) Gelásio II (1118 a 1119)
162) Calisto II (1119 a 1124)
163) Honório II 91124 a 1130)
164) Inocêncio II (1130 a 1143)
165) Celestino II (1143 a 1144)
166) Lúcio II (1144 a 1145)
167) Beato Eugênio III (1145 a 1153)
168) Anastácio IV (1153 a 1154)
169) Adriano IV (1154 a 1159)
170) Alexandre III (1159 a 1181)
171) Lúcio III (1181 a 1185)
172) Urbano III (1185 a 1187)
173) Gregório VIII (1187)
174) Clemente III (1187 a 1191)
175) Celestino III (1191 a 1198)
176) Inocêncio III (1198 a 1216)
177) Honório III (1216 a 1227)
178) Gregório IX (1227 a 1241)
179) Celestino IV (1241)
180) Inocêncio IV (1243 a 1254)
181) Alexandre IV (1254 a 1261)
182) Urbano IV (1261 a 1264)
183) Clemente IV (1265 a 1268)
184) Beato Gregório X (1271 a 1276)
185) Beato Inocêncio V (1276)
186) Adriano V (1276)
187) João XXI (1276 a 1277)
188) Nicolau III (1277 a 1280)
189) Matinho IV (1281 a 1285)
190) Honório IV (1286 a 1287)
191) Nicolau IV (1288 a 1292)
192) São Celestino V (1293 a 1294)
193) Bonifácio VIII (1294 a 1303)
194) Beato Bento XI (1303 a 1304)
195) Clemente V (1305 a 1314)
196) João XXII (1316 a 1334)
197) Bento XII (1334 a 1342)
198) Clemente VI (1342 a 1352)
199) Inocêncio VI (1352 a 1362)
200) Bento Urbano V (1362 a 1370)
201) Gregório XI (1370 a 1378)
202) Urbano VI (1378 a 1389)
203) Bonifácio IX (1389 a 1404)
204) Inocêncio VII (1404 a 1406)
205) Gregório XII (1406 a 1415)
206) Martinho V (1417 a 1431)
207) Eugênio IV (1431 a 1447)
208) Nicolau V (1447 a 1455)
209) Calisto III (1455 a 1458)
210) Pio II (1458 a 1464)
211) Paulo II (1464 a 1471)
212) Sisto IV (1471 a 1484)
213) Inocêncio VIII (1484 a 1492)
214) Alexandre VI (1492 a 1503)
215) Pio III (1503)
216) Júlio II (1503 a 1513)
217) Leão X (1513 a 1521)
218) Adriano VI (1522 a 1523)
219) Clemente VII (1523 a 1534)
220) Paulo III (1534 a 1549)
221) Júlio III (1550 a 1555)
222) Marcelo II (1555)
223) Paulo IV (1555 a 1559)
224) Pio IV (1559 a 1565)
225) São Pio V (1566 a 1572)
226) Gregório XIII (1572 a 1585)
227) Sisto V (1585 a 1590)
228) Urbano VII (1590)
229) Gregório XIV (1590 a 1591)
230) Inocêncio IX (1591)
231) Clemente VIII (1592 a 1605)
232) Leão XI (1605)
233) Paulo V (1605 a 1621)
234) Gregório XV (1621 a 1623)
235) Urbano VIII (1623 a 1644)
236) Inocêncio X (1644 a 1655)
237) Alexandre VII (1655 a 1667)
238) Clemente IX (1667 a 1669)
239) Clemente X (1670 a 1676)
240) Beato Inocêncio XI (1676 a 1689)
241) Alexandre VIII (1689 a 1691)
242) Inocêncio XII (1691 a 1700)
243) Clemente XI (1700 a 1721)
244) Inocêncio XIII (1721 a 1724)
245) Bento XIII (1724 a 1730)
246) Clemente XII (1730 a 1740)
247) Bento XIV (1740 a 1758)
248) Clemente XIII (1758 a 1769)
249) Clemente XIV (1769 a 1774)
250) Pio VI (1775 a 1799)
251) Pio VII (1800 a 1823)
252) Leão XII (1823 a 1829)
253) Pio VIII (1829 a 1830)
254) Gregório XVI (1831 a 1846)
255) Pio IX (1846 a 1878)
256) Leão XIII (1878 a 1903)
257) São Pio X (1903 a 1914)
258) Bento XV (1914 a 1922)
259) Pio XI (1922 a 1939)
260) Pio XII (1939 a 1958)
261) João XXIII (1958 a 1963)
262) Paulo VI (1963 a 1978)
263) João Paulo I (1978)
264) João Paulo II (1978 a 2005)
265) Bento XVI (2005 a 2013)
266) Francisco (13 de março de 2013 a 21 de abril de 2025)
Fonte: Enciclopédia Católica, Anuário Pontifício de 2008, Frei Evaldo Xavier (CNBB)