fbpx
Início > Paraná Pesquisas é denunciada por receber R$ 2,7 milhões de dinheiro público, em levantamento privado para o PL

Paraná Pesquisas é denunciada por receber R$ 2,7 milhões de dinheiro público, em levantamento privado para o PL


O dinheiro foi pago com recursos do contribuinte, através do Fundo Partidário do PL, partido de Bolsonaro, entre janeiro e julho últimos. A Paraná Pesquisas se notabilizou em obter resultados opostos ao que é apurado por instituições sérias, em colocar Bolsonaro a frente ou empatado com Lula


As redes sociais dos bolsonaristas está impregnada de pesquisas eleitorais falsas, onde o Bolsonaro aparece mentirosamente a frente do líder apontado pelos institutos de pesquisas sérios, o ex-presidente Lula | Imagem: Comitê de Lula

Com baixa credibilidade no mundo político, o Instituto Paraná Pesquisas e Analise de Consumidor Ltda, de propriedade dos irmãos Mauricio Hidalgo Lopes de Oliveira (sócio) e Murilo Hidalgo Lopes de Oliveira (sócio-administrador) recebeu R$ 2,7 milhões de dinheiro público através do Fundo Partidário. O dinheiro foi repassado pelo Partido Liberal (PL), que tem o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) como seu expoente em pesquisas privadas, que não tiveram registro junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Segundo o jornal Folha de S.Paulo, a empresa que tem pesquisas eleitorais que destoam dos institutos de pesquisas mais conceituados, colocando Bolsonaro na frente de Lula e em supostos empates, recebeu o dinheiro em 20 transferências bancárias. O dinheiro público repassado através do Fundo Eleitoral ocorreu entre janeiro e julho últimos para pesquisas, sem o devido registro no TSE. As maiores parcelas foram de R$ 787,5 mil, em janeiro, e de R$ 525 mil, em fevereiro.

O ex-presidente Lula, candidato que lidera as pesquisas em institutos com credibilidade, No seu portal na internet, a assessoria de Lula lembra que Bolsonaro e os bolsonaristas vivem dizendo que não acreditam em pesquisa de intenção de voto, mas não param de criar fake news com os resultados divulgados, que apontam Lula na frente. A pesquisa fajuta “apontou empate técnico entre ele (Bolsonaaro) e Lula”, diz a assessoria:

“Mentira. Agora circula nas redes bolsonaristas vídeo do Jornal Nacional, (noticiário da Rede Globo) já desmentido, que mostra o anúncio da última prévia divulgada pelo IPEC em que os números de Lula e Bolsonaro são trocados nos gráficos e as falas dos apresentadores cortadas para enganar o eleitor. Inclusive, no dia 19 a noite, uma nova pesquisa IPEC será divulgada: esteja atento para não se confundir”, alertou a assessoria de Lula.

Ainda é lembrado que “é falso o vídeo que mostra que a pesquisa de intenção de voto do Ipec, do dia 12 de setembro, (que) apontaria Bolsonaro com 46% e Lula com 31% das intenções de voto. A verdade é exatamente o contrário. Parece que estamos repetindo uma notícia que já havíamos dado aqui no Verdade na Rede? Pois é, não estamos repetindo a notícia, mas já havíamos desmentido uma mentira muito parecida no começo do mês de agosto. O recurso utilizado para distorcer a informação verdadeira, inclusive, foi o mesmo: corte e manipulação de vídeo do Jornal Nacional da Rede Globo, com apresentação de William Bonner e Renata Vasconcellos”.

O comitê central de Lula anunciou nesta manhã de terça-feira (20), que Bolsonaro teme pelo portal Verdade na Rede e que pediu à Justiça, nesta data, que o portal seja retirado do ar | Imagem: Comitê de Lula

Verdade na Rede

Nesta terça-feira (20), o comitê nacional de campanha de Lula informou que Bolsonaro, “por temer a verdade e por sobreviver unicamente de fake news e desinformação”, solicitou à Justiça, em caráter de urgência, que o site e as redes do Verdade na Rede fossem retirados do ar. O portal Verdade na Rede pode ser acessado clicando neste link.

Desde março, o Verdade na Rede, iniciativa de combate a fake news e à desinformação, recebeu 9.395 denúncias de fake news contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o PT. Nosso agregador reúne mais de 746 desmentidos publicados pelas principais agências de checagens de fatos independentes e renomadas do país, como Aos Fatos, Estadão Verifica, Fato ou Fake e AFP Checamos, entre outras.