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247 – O número de pedidos de falência no setor de serviços praticamente dobrou em março deste ano quando comparado com o mesmo período de 2020.falênciaUma análise dos dados da Serasa, feita pelo especialista em recuperação de crédito Max Mustrangi, apontou que em abril a variação foi de 5% e, em fevereiro, 20,9%. Em janeiro, porém, houve queda de 50% frente ao mesmo mês do ano passado.
De acordo com a Folha de S. Paulo, o especialista destacou que os números do birô de crédito registram um crescimento de empresas médias no total das falências e pedidos de recuperação judicial. Esta participação passou de 18,1% no primeiro quadrimestre de 2020 para 25,7% no mesmo período de 2021.
Mustrangi atribuiu o crescimento das falências e pedidos de recuperação judicial das pequenas e médias empresas à falta de apoio do governo. A avaliação dos fatores de risco feita pelas instituições financeiras também favorece as empresas maiores que, teoricamente, precisam de menos financiamento. “Só vem conseguindo crédito quem já estava bem posicionado na análise dos bancos”, disse.
De acordo com a Serasa, a demanda por crédito tem variado conforme as medidas de fechamento ou abertura determinadas pelos governos municipais e estados para conter o avanço da pandemia. O volume caiu entre abril e novembro do ano passado, subiu a partir de novembro e caiu novamente em janeiro. Em fevereiro deste ano, porém, a procura por crédito voltou a subir e cresceu 12,7%. Em março e abril o crescimento foi de 10,9%, e 39,3%, respectivamente.
De acordo com a reportagem, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), do IBGE, revela que o Brasil perdeu, no primeiro trimestre de 2021, 489 mil empregadores formalizados em relação ao mesmo período de 2020, uma queda percentual de 13%.