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Pesquisa encomendada pela Confederação dos Transportes aponta poder de compra foi maior na era Lula

Pesquisa de empresários dos transportes apura que poder de compra foi maior no governo Lula | Infográfico: Assessoria de Lula

Uma pesquisa feita na última semana pelo Instituto MDA, instituição de pesquisa no mercado há 58 anos, sob encomenda da Confederação Nacional do Transporte (CNT) apontou que a maioria dos brasileiros afirma que os anos do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foram o período de maior poder de compra de suas famílias. A era Lula foi lembrada por quase 60% dos entrevistados. A CNT, que encomendou a pesquisa, reúne os empresários do setor de transporte através de 27 federações e 5 sindicatos nacionais.

Quando perguntados “em qual época você avalia que o poder de compra da sua família era maior, ou seja, o período em que você conseguia comprar mais coisas com o seu salário”, 58,9% dos pesquisados responderam “no governo Lula”. Apenas 9,3% afirmaram poder comprar mais coisas no governo Bolsonaro, e 7% indicaram o período do governo de Fernando Henrique Cardoso. Ao mesmo tempo, 63,7% dos brasileiros afirmaram que seu poder de compra diminuiu nos últimos 3 anos, desde a posse de Bolsonaro.

Os dados econômicos e sociais explicam por que as pessoas lembram da era Lula como o período mais próspero de suas vidas: em 2010, era possível comprar 2,31 cestas básicas com um salário mínimo. Em 2021, sob o (des)governo de Bolsonaro, um salário mínimo compra apenas 1,57 cestas básicas. A inflação dos alimentos está descontrolada e a fome volta a assolar o país.

O crescimento médio do PIB foi de 3,7% entre 2002 e 2010, e o crescimento médio do PIB per capita foi de 2,4% ao ano no mesmo período. Entre 2003 e 2010, 32 milhões de brasileiros saíram da pobreza e entraram na classe média. No ano de 2008, pela primeira vez, a maior parte da população pertencia à classe C, graças à diminuição das classes D e E. O aumento no emprego, no salário mínimo e a oferta de crédito foram fundamentais para que a economia entrasse em um ciclo de expansão e impulsionasse a renda das famílias.

Um estudo divulgado em 2011 pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostrou que o governo Lula reduziu a pobreza com muito mais intensidade em comparação com os anos FHC. Desde o começo do Plano Real, a pobreza caiu 31,9% durante a Era FHC. Já no período em que o ex-presidente Lula esteve à frente do país – oito anos encerrados em dezembro de 2010 -, houve queda de 50,64%. Os dados são baseados em números do IBGE. Durante os governos de Lula e Dilma, 36 milhões de brasileiros e brasileiras saíram da extrema pobreza e outros 42 milhões ascenderam à classe C.

Poder de compra com Bolsonaro

A mesma pesquisa CNT/MDA apontou que o poder de compra de 63,7% dos brasileiros diminuiu nos últimos três anos.

Para 73,2% dos entrevistados, o aumento do preço dos alimentos foi o que mais impactou a vida de suas famílias. 76,2% dos pesquisados tiveram que reduzir a compra de itens alimentícios por causa dos preços dos produtos. A maioria ou 71,9% dos brasileiros tiveram que reduzir ou reduzir muito seu consumo de carne nos últimos 30 dias, de acordo com o levantamento. Já para 68,1% dos entrevistados planejam gastar menos nas compras de natal desse ano, em comparação a 2020.

Enquanto isso, Bolsonaro se ocupa em espalhar mentiras sobre assuntos tão variados quanto vacinas, Covid, eleições e ataques a adversários, entre outros temas. Nas palavras de Lula, , um dos responsáveis por tirar o Brasil do mapa da fome da ONU: “A fome não é um fenômeno da Natureza. A fome é falta de vergonha na cara de quem governa esse país”.