Na atualização anual dos cem mil cientistas mais destacados do mundo, levantamento realizado pela Universidade de Stanford (EUA), estão pesquisadores da Ufes. A seleção é feita a partir do número das produções e citações dos trabalhos dos cientistas na base de dados Scopus (da Editora Multinacional Elsevier).
Os cientistas são classificados em duas modalidades: uma delas considera toda a carreira do pesquisador, a partir de 1994, e a outra o ano civil em que é feito o levantamento (neste caso 2021). Os cálculos foram realizados usando todos os perfis de autor do Scopus em 1º de setembro de 2022.
Os professores selecionados na categoria “ano 2021” são:
Arnaldo Leal Júnior (Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica), Renato Krohling (PPG em Informática), Winfried Zimdahl (PPG Cosmo – Cosmologia e Gravitação), Anselmo Frizera (PPG em Engenharia Elétrica), André Renato Sales Amaral (PPG em Informática), Camilo Diaz (PPG em Engenharia Elétrica), Maria José Pontes (PPG em Engenharia Elétrica) e Celso Azevedo (PPG em Biologia Animal). Na categoria “carreira”, foram selecionados: Winfried Zimdahl, Renato Krohling e Marcos Freitas (PPG em Química).
“Com esse resultado, estamos colhendo os frutos de um trabalho intensivo de incentivo à pós-graduação e à pesquisa na nossa Universidade nos últimos dez anos. Os artigos publicados nesse período vêm sendo lidos e citados, aumentando o reconhecimento dos nossos pesquisadores”, afirma o secretário de Relações Internacionais da Ufes, Yuri Leite.
Leite lembra que, de 2019 para cá, quando essa métrica foi criada, o quantitativo de cientistas da Ufes citados pela Universidade de Stanford vem aumentando a cada avaliação. Se no primeiro ano apenas dois pesquisadores da Ufes estavam entre os cem mil renomados mundialmente, em 2020 o número dobrou nas duas categorias.
Em 2021, novamente, a quantidade de citados no ano foi multiplicada por dois e, na categoria carreira, houve o acrescimento de mais um professor da Ufes. Os números se mantiveram neste ano, mostrando a consolidação de um trabalho de apoio à produção de ciência.
“Tudo isso é resultado da combinação do esforço pessoal dos pesquisadores e investimento institucional em pesquisa e pós-graduação via PRPPG”, afirma Leite, referindo-se à Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação.