Questionada às 8h30 da manhã desta quinta-feira (22) sobre o que motivou a Prefeitura de Vitória (PMV) não ter feito o armazenamento para a segunda dose nos idosos acima de 65 anos, cujo prazo máximo de 28 dias após a primeira dose se encerra neste sábado (24), a Secretaria Municipal de Saúde (Semus) emitiu uma nota às 18h50 para responder.
Na pergunta enviada 11 horas antes ainda foi questionado se a PMV usou as doses reservadas para a aplicação da segunda imunização da Coronavac dos idosos acima de 65 anos para vacinar a Guarda Municipal. Esta pergunta não foi respondida. Da mesma forma não foi explicado porque Cariacica, Vila Velha e Serra já iniciaram a segunda vacinação dos idosos acima de 65 anos e Vitória ainda nem abriu o agendamento. Cariacica abriu o agendamento da segunda dose dessa faixa etária nesta quinta-feira às 17 horas.
Íntegra da nota da PMV
“Vitória já aplicou 108.095 doses da vacina contra a Covid, sendo 81.866 doses da primeira etapa da imunização e 26.229 da segunda, o que representa uma cobertura de 22,37 % da população vacinada.
A Semus ressalta que o quantitativo de doses enviadas ao município pelo Estado, bem como o grupo que deverá ser imunizado, são definidos pela Secretaria Estadual de Saúde com base no Plano Nacional de Imunização. A vacinação dos profissionais das forças de segurança e salvamento seguiu, igualmente, este parâmetro (foram destinadas 1.738 doses de Coronavac). A listagem foi enviada pelo Estado a partir da disponibilização de doses específicas para este grupo.
A chegada de novas doses está prevista, ainda, para esta semana – quando deverá ser aberto novo agendamento.
No momento, estão sendo imunizados, com a primeira dose, pessoas com 60 anos ou mais e, com a segunda dose, trabalhadores da saúde e idosos com 70 anos ou mais.
Aguarda-se um parecer técnico do Governo do Estado e do Ministério da Saúde quanto ao limite de segurança para aplicação da segunda dose da vacina contra a Covid-19.
Vale ressaltar que a abertura de vagas para a segunda dose é planejada a partir da demanda contabilizada na primeira dose no município.
Segundo as últimas informações do Ministério da Saúde, o Instituto Butantan reduziu o número de produção de doses da CoronaVac por falta do IFA (Ingrediente Farmacêutico Ativo), diminuindo assim o envio de novas doses dessa vacina ao Ministério e, consequentemente, aos Estados e municípios.
Caso haja alguma ocorrência de atraso no intervalo de 28 dias entre as doses da CoronaVac, é recomendada a vacinação mesmo em data posterior para completar o esquema vacinal”.